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Segunda-feira, 28/2/2011
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Leitores

Um beatle diferenciado
Anteriormente li outras biografias dos Beatles e também do John Lennon. O que o difere dos demais é o seu protagonismo, a sua atuação enquanto sujeito político, mesmo estando, algumas vezes, equivocado. Contudo, sua participação nas causas do seu tempo fez dele um beatle diferenciado. Enquanto Paul sempre conservou a imagem ensimesmada de bom mocinho, Lennon contrariou e, no seu arraigado criticismo, demarcou um digno lugar na história.

[Sobre "John Lennon, o homem"]

por Antonio P. Andrade
28/2/2011 às
07h24

Aprender e querer aprender
Mas aí é que entra a diferença entre um aprendizado desejado pela pessoa que vai aprender. Depois de querer aprender e de aprender a aprender, o indivíduo vai correr atrás de superar suas deficiências. No entanto, quando o mestre é quem quer ensinar algo que o indivíduo não está nem aí, precisa, sim, conseguir transpor as questões de percepção, atenção e memória seletiva - entre outras coisas. Transformar as bases "inatas" pela aquisição da cultura acontece quando o maior interessado é o próprio aprendiz. E isso pode acontecer se ele foi antes atraído por uma experiência, ou por algo que viu ou ouviu. Certo?

[Sobre "Como você aprende?"]

por Débora Carvalho
27/2/2011 às
18h11

Agora posso dormir em paz
Aha... Outro dia meu marido veio com um papo estranho: "Apesar de tudo, eu me casaria com você de novo!" Como assim? - Perguntei, intrigada. "Porque, apesar de tudo, valeu a pena eu ter me casado com você, então se eu tivesse que escolher de novo, ou voltar atrás, eu me casaria com você outra vez". O que será que ele realmente quer dizer com isso?, pensei. Daí me perguntou se eu me casaria com ele de novo. Fiquei muda. E ele: "Seu silêncio já respondeu. Você não se casaria comigo de novo. Tudo bem. Eu posso conviver com isso. Mas se não fosse comigo, seria com quem?" - Até ler esse texto eu estava intrigada com a tal conversa do meu marido. Agora posso dormir em paz. Rs...

[Sobre "Você viveria sua vida de novo?"]

por Débora Carvalho
27/2/2011 às
18h01

Progresso e conhecimento
Ainda bem que o vegetarianismo é uma doutrina recente, pois senão estaríamos ainda na barbárie. O importante é saber que o que determina o progresso é o conhecimento, independente da plataforma em que isso se dá.

[Sobre "História da leitura (I): as tábuas da lei e o rolo"]

por Edson B de Camargo
26/2/2011 às
19h52

Sincero, catártico, modesto
"All Things Must Pass" é mesmo uma proeza - sincero, catártico, modesto. É uma experiência religiosa para mim, e olha que eu sou ateu. De certa forma, é meu disco predileto de toda a carreira dos Beatles, solo ou não. Mas que "Apple Jam" é um saco, é. hahaha

[Sobre "O beatle George"]

por Junior Martuchelli
26/2/2011 às
14h20

Não minimizo George
Apesar de composto de regravações, "New York City", de John Lennon, foi brilhante, e "Band on the Run", na minha opinião, perfeito. Talvez eu diga isso por "fui" contra a maré. Conheci primeiro os Beatles separados, para descobrir, ainda criança, vendo "Help" na antiga TV-E, hoje TV Brasil, que Lennon & McCartney eram os gênios de Liverpool. Não, não minimizo George. Penso que ele e Ringo eram o contraponto, os "garçons" que serviam não somente a segunda guitarra e a bateria. Mas nenhuma é ou foi perfeita. Por outro lado, nenhuma outra esteve tão perto da perfeição.

[Sobre "O beatle George"]

por Claudio Pereira
26/2/2011 às
12h09

Outras concepções de ensino
A concepção de ensino deste artigo (adequadamente resumida no lema "aprender a aprender") é construtivista. Fundamenta-se em teóricos como Piaget, e é a tal ponto predominante que, mesmo no dia a dia de quem não vive o ensino (como prática ou reflexão), mesmo assim as pessoas conseguem intuir tal proposta. Entretanto, existem outras concepções de ensino, como a histórico-crítica, fundamentada em Vigotski, para a qual não faz sentido tomar como base pedagógica as tendências individuais "inatas" (de temperamento, de percepção etc.), porque o homem, ao se humanizar, adquire a dimensão do signo, do simbólico (quer dizer: da cultura), e passa imediatamente a exercer controle sobre suas bases "naturais"; educar é, justamente, transformar bases "inatas" pela aquisição da cultura, e não adaptá-las ao meio, ou adaptar o meio a elas. Um livro resume essa questão: intitula-se "Vigotski e o 'aprender a aprender'" (de Newton Duarte). Sua leitura é preciosa para quem quer ir além do senso comum.

[Sobre "Como você aprende?"]

por Fernando Talarico
26/2/2011 às
09h31

Intelectuais meio de direita
Beleza de texto, amigo. No aguardo agora do texto sobre o bar dos meio intelectuais, meio de direita.

[Sobre "Bar ruim é lindo, bicho"]

por Blude
25/2/2011 às
22h45

A invenção do códice
Belo texto, Spalding. E ótima análise de como a invenção do códice mudou a escrita e a leitura.

[Sobre "História da leitura (II): o códice medieval"]

por Gian Danton
25/2/2011 às
11h57

Editoras dominam a publicação
O humano não escrevia, não sabia como fazê-lo; um dia, há milhares de anos, um habitante de cavernas queria explicar "guturalmente" um fato que lhe ocorreu, mas não tinha "palavras" para tanto, então começou a rabiscar a parede de rocha tentando "desenhar" o fato. Fez, mais ou menos, um animal feroz lhe perseguindo, e todos o entenderam. Isso se espalhou e em pouco tempo muitos "escreviam", e todos eram publicados; diferente de hoje, quando as editoras dominam as publicações. Vieram os papiros, os chineses e japoneses "inventaram os tipos móveis", (Gutenberg somente aprimorou os tipos, quase 600 anos antes dele os orientais editaram e imprimiram livros, como a "bíblia budista", a "Tripitaka", impressa com blocos soltos de madeira, os tipos móveis). Grandes bibliotecas foram criadas, e agora no início do século XXI já podemos armazenar 1.000 livros em um pequeno Kindle, por exemplo. Em breve todas as bibliotecas caberão em um simples "chip". E no Kindle publicar é "grátis"!

[Sobre "História da leitura (I): as tábuas da lei e o rolo"]

por I. Boris Vinha
25/2/2011 às
10h14

Julio Daio Borges
Editor

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