Sexta-feira,
11/3/2011
Comentários
Leitores
Google is everywhere mesmo
Engraçado é a inspiração do sujeito... Google is everywhere mesmo. Hahaha... Jamais desprezemos o papel e a caneta.
[Sobre "Rascunho do Twitter"]
por
Robson Lima
11/3/2011 às
02h17
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Estimativas e projeções
Contudo, a maior parte da vida não vivemos de certezas, mas de estimativas e projeções. Ao se pegar num revólver e disparar contra a cabeça de um adolescente e o matar, por exemplo, não se sabe quanto mais ele viveria se não recebesse aquele tiro. Talvez morresse entalado por uma ervilha no almoço; mas quem comete o ato, se responsabiliza pela série de estimativas e expectativas, em pormenor, que circundavam aquela vida... Nossa indeterminação quanto ao futuro está imbricada com a irreversibilidade do passado - só é certo o que é irreversível! Mas cada qual tem o direito de pagar pra ver o que será de sua própria vida, e nenhum outro! Só é vida porque é apenas uma, se houvesse duas eu já seria um outro. Fazer uma tal pergunta, se viveria novamente a mesma vida, é já, aí mesmo, potencialmente, fazer de si mesmo um outro, um outro feito de si mesmo.
[Sobre "Você viveria sua vida de novo?"]
por
FELLIPE KNOPP
10/3/2011 às
20h31
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Qual o valor do livro?
Ahá, Samantha! Quer dizer que você nunca perdeu um livro de papel ou emprestou para alguém que não devolveu, deu fim e jura que não pegou o livro emprestado de você? E-book eu nunca perdi. Mas o último livro que estraguei foi um que comprei pelo Submarino e... lendo na rua, caiu o maior toró. A chuva que me pegou de surpresa deu um banho em nós dois. Quanto ao preço... na condição de pessoa que vive das palavras, acho justo que o valor seja o mesmo. Dá o maior trabalho escrever um texto decente, digno de ser lido. Agora, papel? Quanto vale uma árvore derrubada? O valor do livro está no papel, na mídia ou nas palavras que ele trás?
[Sobre "O incompreensível mercado dos e-books"]
por
Débora Carvalho
10/3/2011 às
17h59
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O resto é enrolação
Por isso, eu acho que, por mais que a escola nada ensine, ela pode abrir a porta para o aprendizado. No meu caso, poderia ter estudado apenas o Ensino Médio e depois a faculdade, que para mim deveria ser de apenas 2 anos porque o resto é enrolação. Por saber como é a vida dentro e fora da escola, na condição de alguém que ficou do lado de fora até os 15 anos de idade, é que concordo em parte com o autor desse artigo. Até por concordar 100% com a frase: "Ninguém ensina nada. É a gente que aprende ou não." Então, se os alunos se prestam a passar tanto tempo na escola para aprender nada, talvez a culpa não seja dos professores. Eles podem até ensinar do jeito errado, arcaico... mas ao menos eles indicam algo para se aprender além de destruir o corpo, ser violento e fazer um monte de bobagens.
[Sobre "Chega de Escola"]
por
Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h34
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Está explicado
Ao saber que entrei na escola com 15 anos, ele disse: "Está explicado. Você não foi estragada pelo sistema engessado da escola. A escola não estragou sua forma de pensar, de aprender, de se comunicar. Seus pais foram muito corajosos. Agradeça a eles por isso." Perdi a vergonha de ter entrado na faculdade aos 21. Eu morria de vergonha de sempre estar com gente mais nova. Fiz muitos amigos, ajudava os colegas a passarem de ano com grupos de estudo - voluntariamente. Na faculdade - mesmo não a tendo concluído por falta de paciência (fiz 3 anos) - descobri a biblioteca do Ensino Superior, os autores que importam e o que eu precisaria saber para seguir na minha profissão. Aprendi a ter mais confiança em mim, na minha capacidade. Foi ótimo para minha independência, para a autoestima e para que eu tivesse certeza de estar no caminho certo. Esse feedback foi fundamental para mim. Do Fundamental o que fez a diferença foi o livro "Sonhando Alto", de Ben Carson.
[Sobre "Chega de Escola"]
por
Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h30
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Perdi tempo
Minha frustração veio com a primeira prova de geografia: eram 5 capítulos do livro. Mas só cairam as perguntas dos questionários, igualzinho. "Pra que estudei os 5 capítulos se só iria cair os questionários do livro? Perdi tempo." O incrível era ter que explicar minhas respostas aos professores que corrigiam tudo pelo gabarito do livro do professor e só olhavam as palavras-chave. Eu escrevia com minhas palavras, e ia além. Ao pedir explicação para o meio certo, minha nota sempre mudava para 100% certo, com um elogio - você vai longe, menina. Você sabe pensar. Nas respostas dos deveres de casa era a mesma coisa. Terminei o Ensino Médio com trabalhos chamados de "nível superior" pelos professores. E minha monografia experimental na faculdade de jornalismo foi comparada a uma tese de mestrado. Na faculdade, só eu acertei a resenha de primeira porque só eu entendi o conceito de crítica dado pelo professor que quis conversar comigo para saber quem eu era - só por causa das minhas palavras...
[Sobre "Chega de Escola"]
por
Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h23
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Pedi para estudar
Me identifico, em parte, com o autor. "Ninguém ensina nada. É a gente que aprende ou não." Fiquei longe da escola até os 15 anos de idade. Aprendi a ler e escrever praticamente sozinha, aporrinhando todo mundo com perguntas. O raciocínio lógico me levou a entender que se B+A é ba, B+E é be... e tanto perguntei a muitos, inclusive meus pais, que aos 6 anos lia e escrevia melhor que meus vizinhos de condomínio que já estavam na terceira série, e os ajudava com o dever de casa. Quando um namorado me convenceu de que só na escola eu conquistaria uma profissão, pedi para estudar. A secretaria da educação me fez entrar na 5ª série e zombou de mim questionando se eu viera da roça. Quase chorei na frente daquela mulher. Fui bem na prova e se recusaram a me avaliar melhor para saber se poderia entrar numa série mais adiantada. Aprendi nada na quinta série. Tudo era muito fácil. Os professores diziam que eu podia ter entrado direto no Ensino Médio pelo nível dos meus trabalhos.
[Sobre "Chega de Escola"]
por
Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h15
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Não me sinto derrotado
Eu já fui derrotado por vários livros: "Tieta do Agreste", do péssimo Jorge Amado; o ridículo "Ulisses", de Joyce; "Sodoma e Gomorra", do inverossímil Proust... Quando começo a me perguntar por que estou lendo "aquilo" é sinal de derrota na certa. Só que não me sinto derrotado, simplesmente me dou por feliz em não perder mais tempo com tal porcaria.
[Sobre "Derrotado"]
por
Gil Cleber
10/3/2011 às
12h39
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Amo estante
Eu amo livros! Ainda não digeri a ideia de que o papel será substituído pelos tablets, pois sou daquelas leitoras que sente prazer só em olhar para o título X na estante. Amo estante. Tem livro que compro mesmo sabendo que jamais irei ler por inteiro, só pelo prazer de possuir o exemplar do autor X ou a obra Y. Adoro o cheiro, a poeira, limpar a poeira dos livros, organizar por tamanho, assunto, em nichos diferentes - por seção. Agora, pensando racionalmente, assim como a pedra substituiu a parede das cavernas, o pergaminho substituiu a pedra, o papiro substituiu o pergaminho, o papel de celulose substituiu o papiro... é lógico, racional e óbvio que o texto digital, ainda mais com o surgimento dos tablets, substitua o papel. Mas isso vai demorar tanto tempo para atingir o mundo todo que nós não estaremos vivos para ver. Para mim, isso é uma realidade possível, pois sou da geração que viu surgir o celular, o computador, a internet, a TV por assinatura... e agora o livro digital.
[Sobre "Meus livros, meus tablets e eu"]
por
Débora Carvalho
10/3/2011 às
11h51
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Leitura não é pra todo mundo
É, cada um no seu galho.
Eu semprei gostei de escola, não era nerd, mas prestava atenção nas aulas. Porque tinha disposição e interesse pra isso. Tem gente como o Forastieri que: porque fumou, bebeu, trepou, xingou e se ferrou, acha que tem a sabedoria do mundo na cachola.
E eu fumo, bebo, trepo, xingo e me ferro também, tudo na medida do possível, e na verdade tenho pena de quem se acha O tal. Mente pequena, ou visão míope, talvez.
Leitura não é pra todo mundo, na verdade é pra poucos, segundo Saramago e outros. Estendo a frase: discernimento, bom senso e semancol também.
[Sobre "Chega de Escola"]
por
Marlon Vilhena
10/3/2011 às
09h53
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Julio Daio Borges
Editor
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