Domingo,
2/12/2007
Comentários
Leitores
você perdeu seu tempo
Pena que você perdeu seu tempo com o DM. As suas perguntas são bem mais interessantes que as respostas que ele deu. Parece que DM se limitou a responder superficialmente, sem se preocupar com o a amplitude de suas questões. Acho que perdi meu tempo também. Abraço. Dri
[Sobre "Diogo Mainardi"]
por
adriana godoy
2/12/2007 às
12h12
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Se é para gastar latim...
"Vanitas vanitatum et omnia vanitas". Se é para gastar latim, deixa eu gastar o meu: acho o Diogo vaidoso, pretensioso e preconceituoso. Mas isso é só a minha opinião...
[Sobre "Diogo Mainardi"]
por
Carlos Santanna
2/12/2007 às
11h10
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bonitinho mas ordinário
Lembra muito o Pepe Escobar no auge, quando deu uma entrevista para uma revista brasileira, o cara se achava a única Coca-cola do deserto. É um imitador barato de Paulo Francis até em desprezar Lula. Paulo Francis disse várias vezes que detestava o Nordeste. Diogo é, em suma, bonitinho mas ordinário.
[Sobre "Diogo Mainardi"]
por
Ailton Medeiros
1/12/2007 às
21h51
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a empáfia de sempre
Boa entrevista, porém o Diogo continua com a empáfia de sempre e uma inveja freudiana do poder. Sorry. É uma pena pois o Diogo poderia aproveitar melhor o potencial que Deus lhe deu. É um burguês enrustido em outra pele.
[Sobre "Diogo Mainardi"]
por
Adauto
1/12/2007 às
16h39
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Haverá inocência?
Tropa de elite confronta o estado crítico da nossa sociedade com seus valores, propõe no antagonismo de sua força legal a perda da essência que defende. A forma como o conflito é estruturado revela em seus silêncios muito mais do que todos os diálogos que foram registrados no seu roteiro. O cenário das ações é um gueto esquecido por Deus e por toda a sociedade, por assim dizer. Os valores que predominam são valores de resistência e instinto. A sociedade organizada chega como colonizadora, lei e ordem e nenhum envolvimento na trama sufoca os nativos da região. Quanta riqueza... Quantas leituras possíveis diante de uma realidade surreal. Vivemos uma luta de classes que beira o genocídio, assistimos a uma mortandade de jovens por relações com o tráfico e as drogas que faz a guerra do Iraque parecer um conflito menor. Quando nos enxergaremos no espelho? Afinal, onde estão os heróis? Quem serão os mocinhos?
[Sobre "Tropa de Elite, de José Padilha"]
por
Carlos E. Oliveira
1/12/2007 às
03h56
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Agridoce
A minha sensação é a de que atingimos um grau tal de ruptura dessa teia social, onde nada mais é solução. Somente a vingança. A catarse. Queremos justiça vindicativa, mesmo no plano de um filme de ação, não resta mais nada a esperar, a não ser um herói. Ainda resta um portador da esperança, caso contrário nós viveríamos no Inferno de Dante. A nossa crítica literária vai se extinguindo com o passar do tempo, a de cinema parece seguir o mesmo caminho. Ninguém ousa contradizer o sucesso. Ele se basta. Ele é o maior argumento. Triste e ilógico é remar contra a corrente. Como a história é boa, tem dinâmica, o mocinho vence no final, a música soa bem, os diálogos rápidos, incisivos. O conjunto não aponta para nenhum lugar. É uma visão agridoce da realidade. Deixando a fantasia de lado, o bandido - quase sempre - mata o mocinho. Não estamos no momento de legalizar o consumo das drogas? É melhor o governo administrar essa coisa, do que os atuais detentores desse oligopólio.
[Sobre "Tropa de Elite, de José Padilha"]
por
Djabal
30/11/2007 às
11h35
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A liberdade é o princípio
Olá, Luis! É complicado dizer o que é bom ou ruim em um texto literário, pois existem gêneros e, principalmente, "gosto" para tudo. Um romance policial ruim "pra você", pode ser excelente para outra pessoa e tudo depende do ponto de vista de cada um. Você é escritor e já tem um bom grau de conhecimento, mas quem não tem pode se deliciar com uma obra pessimamente estruturada "no seu ponto de vista". Não sei, mas acho que não existem "regras" e, se destacam os que fogem delas, é só rever a história da maioria dos grandes escritores, pois só foram "grandes" porque fugiram das regras. Uma obra sem estrutura pode ser legal, afinal, por que seguir uma estrutura? A liberdade é o princípio para uma boa obra "no meu ponto de vista". Abs
[Sobre "Armadilhas da criação literária"]
por
Edgar A. Penski
30/11/2007 às
11h07
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Usando o Orkut
Eu sabia que o Orkut devia servir pra alguma coisa. Muito legal o texto, Mineo. Abraço!
[Sobre "A comédia de um solteiro"]
por
Guga Schultze
19/11/2007 às
13h51
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O prazer de escrever
Sei bem pela sua trajetória e direção que seus artigos publicados apontam que não há nenhum desejo de assassinar nenhuma vocação, que se fosse tão frágil vocação não seria. Entretanto, existem as criações de caráter amador ou de pretensões menos literárias, que são necessárias em qualquer cena cultural. É preciso desmistificar a trajetória do autor e é igualmente necessário regar alguns novos talentos, talvez carentes de consistência que só o intercâmbio e os exercícios continuados via crítica sejam capazes de maturar. Ainda não li em lugar algum uma receita confiável para produzir escritores, proliferam oficinas literárias, como nunca e poucas obras se destacam no cenário atual. Cada novo livro me parece um dejavu tamanha as redundâncias - ou quem sabe seja a formulação das encomendas de editoras. Quero uma escrita madura, mas que reflita o prazer do autor em apresentar aquela obra e que ela se apresente um tom acima da diversidade, pois é só assim que vejo um diálogo com os clássicos.
[Sobre "Armadilhas da criação literária"]
por
Carlos E. Oliveira
19/11/2007 às
08h31
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Mundo (mercado) cultural
Ana, gostei muito do tema, tenho uma grande preocupação com a formação do leitor e vejo que isso resulta da forma como consumimos nossos bens culturais. Como a nossa platéia de teatro está envelhecida, o nosso público de cinema é de infantis ou blockbusters; nossos leitores compram auto-ajuda e congêneres;
se utilizarmos esta mesma escala para artes plásticas e mesmo dança ficará bem claro o percurso que estou descrevendo. Vivemos num tempo hedonista onde as pessoas estão buscando sentir e este processo conduz a experimentações, quando a nossa literatura é reflexiva e se presta as múltiplas interpretações possíveis para cada leitor. A felicidade como valor literal já foi substituída pelo sucesso o estatuto moral já caducou em razão destes mesmos valores. Estamos diante de alterações profundas, diante de uma sociedade segmentada, cheia de especialistas distantes do contexto. Sabem tudo sobre alguma coisa e nada sobre o restante. Haverá alternativa? Abraços.
[Sobre "Livros de literatura podem ser objetos de consumo?"]
por
Carlos E. Oliveira
19/11/2007 às
08h14
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Julio Daio Borges
Editor
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