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Quinta-feira, 5/5/2011
Comentários
Leitores

O mercado manda?
Hoje o mercado, dizem, só é possível vender melhor, se o livro tiver entre trezentas e quatrocentas páginas, vejam só. Para os grandes conflitos, eu digo, não dá para falar sobre uma única família, sendo uma saga. Bem, o mercado manda ou o escritor deve escrever para quem gosta de ler? Eu mesmo respondo. Para quem gosta de ler, escarafunchar todo ele, dar palpite, empolgar-se com a trama... Enfim, disputar com o autor o direito de pensar e refutar alguns argumentos, sentimentos e por aí vai. Tem os outros, para os preguiçosos, com bastante fotos e desenhos. Nâo, não é infantil, não. Coisa horrível de se comentar, mas é assim mesmo. Não é sempre que somos agradáveis. Abraços!

[Sobre "Pelas mãos habilidosas dos grandes escritores"]

por Cilas Medi
5/5/2011 às
18h32

Na base do escambo?
Novidades sempre causam espanto e perplexidade. E assusta. Quem sabe? Já não houve tempo sem dinheiro, na base do escambo? Texto curto. Aprovação total o da autora. Abraços!

[Sobre "Um mundo além do óbvio"]

por Cilas Medi
5/5/2011 às
18h21

O Ministério do Livro
Pois é, imagina nós, que pretendemos seguir, por puro deleite, essa dita "profissão". E as novelas, as editoras e todos que "trabalham" no ramo? Afinal os milhões gastos (gastam sim, as editoras lançam mais de quatro milhões de livros por ano, no Brasil) pela população em livros tem que ir para algum bolso. De quem? E por que não se ajuda ao escritor criando um Ministério do Livro? Somente do Livro, nada mais do que dessa maneira. Aqui está o meu livro. Quero publicar. Ele entra na sala, imprime, o governo paga a conta e ele sai, com a tiragem que acha razoável, para vender, por conta própria. E as gráficas e editoras? Então, "chumbo trocado" não mata. Só esculhamba. Comentários não precisam ser, necessariamente, equilibrados, honestos e honrados. Talvez até "sérios". Nada. Como a vida, ele é assim tamém. E o Ubaldo reclama, outros também, imagina nós. É verdade! Abraços!

[Sobre "Vivendo de brisa"]

por Cilas Medi
5/5/2011 às
18h10

Acho preguiça de ler
Eu não acredito que esse tipo de coisa possa acontecer, ao menos, não comigo. Jamais compraria uma obra pra ler apenas o que me interessa, afinal, uma obra é um todo que só se faz entender se lido de cabo a rabo. Não faz sentido comprar um livro, em papel ou em bytes, e não querer entender a idéia que o autor quer passar. Quem faz isso tem é preguiça de ler, e de pensar.

[Sobre "Pelas mãos habilidosas dos grandes escritores"]

por Guilherme
5/5/2011 às
11h29

A verdade das verdades
De início eu fiquei com raiva do texto, mas você falou a mais pura verdade, a verdade das verdades. Me serviu como autocrítica, valeu!

[Sobre "Eu nunca fui nerd"]

por Guiherme
5/5/2011 às
11h12

O Ubaldo reclama, imagina eu!
Quanta verdade no contexto do texto do Ubaldo Ribeiro! - Poucos são os escritores, falo deles porque penso que sou um, que sobrevivem com livros;... muitos até são bons, nas nunca publicarão nada, a não ser em editoras por demanda,... quer dizer,... paga pelo autor ou parentes. Entretanto,... e sempre há um entretanto, alguns ganham uma nota 'morena',...(estou tentando ser politicamente correto), como o senhor Paulo Coelho, abençoado pelo deus da leitura, (quem é mesmo?) e vende livro como se vende passe de trem,... vai vender livro assim lá longe! Outros escrevem séries intermináveis, quase sempre sobre o Vaticano e seus segredos, e ganham muita grana! - E os que escrevem livros de mágicos, então,... nossa, esses ficam riquíssimos. -...Agora, se o Ubaldo reclama, imagine eu!!!

[Sobre "Vivendo de brisa"]

por I. Boris Vinha
4/5/2011 às
19h01

Perdão pelo tamanho do texto!
Claro que não quero dizer, com essa argumentação, que eu acho que os universitários têm mais é que sujar as salas de aula e os corredores porque isso dá emprego q pessoas que precisam. Eu só não vejo com incoveniência o apoio a manifestação dos trabalhadores da limpeza pelos estudantes. Na verdade, penso eu, trata-se de um dos tipos de práticas sociais com maior "teor" de solidariedade da sociedade em que vivemos, se quisermos construir "um mundo sem amarras nem mordaças". obs: sendo o texto muito grande, quis pontuar as questões que me pareceram mais interessantes de por em discussão... peço perdão pelo tamanho do texto!

[Sobre "Um mundo além do óbvio"]

por Marquinhus Vinicius
3/5/2011 às
20h42

São questões salariais
Ao meu ver, a greve dos trabalhadores não tem como causa "a sujeira em demasia que os estudantes fazem na universidade". Mas são questões salariais (de acordo com vídeos e textos que li) que, na minha ótica, não podem ser solucionados se não pelo embate com quem os emprega, já que apenas pedir/implorar por um aumento do salário não adianta, como bem sabemos. Fazendo um esforço fantasioso, poderíamos até perguntar pra que serviria o trabalho dos que fazem a faxina se todos que utilizam a universidade não as deixasse com um pingo de sujeira. Pra quê faxineiros onde não existe sujeira? Mergulhando a fundo no imaginário da autora (que acha que os grandes problemas podem ter soluções minúsculas), e se vivessemos no Fantástico Mundo de Bobby, poderíamos ter, como consequência dessa educação integralmente higiênica dos estudantes, a eliminação dos empregos dos faxineiros.

[Sobre "Um mundo além do óbvio"]

por Marquinhus Vinicius
3/5/2011 às
20h40

Bem... como assim?
A maior prova do caráter liberal do texto é o final - que, na verdade, parece-me ser a "solução basilar" indicada pela autora. Depois de defender um mundo mais justo, sem salários, sem exploração, etc, a autora diz que a atitudade em apoio a greve de uma categoria da classe trabalhadora (no caso dos funcionários terceirizados da limpeza) é uma atitude egoísta e preguiçosa. Bem... como assim? "Ah, porque os estudantes poderiam fazer a limpeza do espaço que eles mesmo usam". E como isso ajudaria os funcionário terceirizados da universidade?

[Sobre "Um mundo além do óbvio"]

por Marquinhus Vinicius
3/5/2011 às
20h39

Basta um querer-bem a todos?
É como se, para que a sociedade fosse igualitária, bastasse uma vontade benévola generalizada em todos os cidadãos de um país, ou do planeta. Será que para mudar o meio social em que vivemos basta um querer-bem a/por todos? É aí que entra, ao meu ver, o maior (e mais antigo) debate sobre o assunto. Sendo bem franco, eu amaria se a sociedade moderna pudesse alcançar o seu "apogeu de solidariedade" apenas por pequenas boas práticas no cotidiano (não que eu discorde delas ou que ache que elas não contribuem para nada) de cada pessoa, mas tratar os problemas da atualidade por esse caminho me parece ser uma reformulação sofistacada (no sentido de que quer condições de vidas iguais para todas as pessoas) do pensamento liberal, que aponta o indivíduo como o último culpado pelos seus atos. Não que eu pense que as pessoas não podem ajudar umas as outras dentro da ordem que vivemos, mas penso que as pequenas ajudas não arrancarão a mais simples das raízes do caos e da miséria deste mundo.

[Sobre "Um mundo além do óbvio"]

por Marquinhus Vinicius
3/5/2011 às
20h38

Julio Daio Borges
Editor

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