Do ridículo ao sórdido...
Sempre encarei o ridículo com uma certa desconfiança e acredito que este juízo se deva à fragilidade do conceito. Se utilizarmos a empatia para desmascarar o que para uns parece jocoso, para a vítima propriamente dita teríamos um constrangimento que beira o dramático. Por um outro lado o ridículo quando ameaça o sistema dos crédulos serve de maneira adequada para sublinhar a metalinguagem. O risível anoto sempre como o que me escapa do controle, como nas comédias pastelão em que o escada prepara a piada para o protagonista arrematar. O que vemos na nossa incivilidade cotidiana não é o ridículo nem o risível, é muito mais amiúde o constrangedor, o egoísta; pessoas que pagam uma passagem mas sentem-se no direito de usufruir de três. Comportam-se de forma que eles mesmos repudiariam. No entanto, sentem-se acima da lei e até mesmo das pequenas convenções de civilidade. Desprezam as cortesias e a humanidade porque se sentem sós e não suportam nem a si mesmas.
[Sobre "Do ridículo (especial aviões)"]
por
Carlos E. F. Oliveir
21/12/2007 às
23h24
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O caminho para a felicidade
Cenas ridículas acontecidas comigo desfilam dentro da minha cabeça...e eu penso quequem consegue rir de si mesmo
tem meio caminho andado para a felicidade.
[Sobre "Do ridículo (especial aviões)"]
por
Maria Olimpia alves
21/12/2007 às
20h19
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Descobertas.
Realmente é uma ótima indicação para qualquer biblioteca. Agora ler e descobrir que nada se tem a acrescentar, deve ser dureza. Mas, vou correr o risco. Gosto tanto de ser leitora que não me importarei se tiver que deixar de ser autora.
[Sobre "Ensaios de Literatura Ocidental, de Erich Auerbach"]
por
Maria Olimpia Alves
21/12/2007 às
20h12
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Hum...
A resolução do problema não é tão fácil quanto responder a uma outra indagação. Imagino o completo desapontamento do autor com os resultados de protestos muito bem intencionados, porém o sistema não tem permitido grandes mudanças e enquanto o quadro de desigualdade alarmante se mantiver presente não serão visíveis grandes alterações, não.
[Sobre "Cultura da hipocrisia"]
por
Fabinho
21/12/2007 às
17h34
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Você está falando da Clarinha?
Eu também comi...
[Sobre "Debate literário"]
por
Albarus Andreos
21/12/2007 às
14h45
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Absurdo
Pois é, o ariculista puxou as orelhas de todo mundo! Só me pergunto se não valeria a pena, mensalmente, o Digestivo republicar as razões que levaram nossos senadores à absolvição... Pela repetição, talvez possamos entender essas razões.
[Sobre "Cultura da hipocrisia"]
por
Jaques
21/12/2007 às
13h35
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Ridículo
Genial! Verdadeira viagem! A médica certamente seria menos ridícula ao submeter-se ao prazer desse texto. E à moça, as náuseas não lhe atacariam... E os taxistas, cobrariam o preço justo... E os motoristas, que pacientes! Enfim, as pessoas todas seriam menos grotescas, risíveis, ridículas.
[Sobre "Do ridículo (especial aviões)"]
por
João
21/12/2007 às
12h27
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Que não morram as críticas
Fico triste. No auge do meu interesse por conhecimento, pela crítica - que também é uma forma de arte, ao meu ver -, ela está se esvaindo num momento importante de nossa sociedade. Ela seria o antídoto contra os grande alienadores que desativam o intelecto do público. Fraca ela está, mas nunca morrerá.
[Sobre "A arte da crítica"]
por
Lucas R. Bispo
21/12/2007 às
10h28
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O video (antigo) é lindo!
O Charlie é o grande amor da minha vida... Embora outro Charlie (o Baudelaire) também o seja... Mas como é linda esta historinha... Recentemente, eu baixei o video de natal!! Vejo todo dia e morro de rir! Amo! Boa dica o livrinho, vou procurar ter um exemplar!
[Sobre "Feliz Natal, Charlie Brown!"]
por
Camila
21/12/2007 às
10h15
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Um bom presente de Natal
[Sobre "Feliz Natal, Charlie Brown!"]
por
Bia Cardoso
20/12/2007 às
22h37
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Julio Daio Borges
Editor
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