Sábado,
22/12/2007
Comentários
Leitores
Bata forte o tambor
Sartre dizia que o inferno são os outros. Não me sinto hipócrita, nem responsável pela escolha de quem quer que seja, em atos ou mesmo eleições. Também não advogo em favor de comportamentos que considero reprovavél, faço um esforço pessoal ao defender meus pontos de vista em situações específicas e ambientes onde isso seja possível. Daniel, discordo que esta hipocrisia seja cultural; de maneira geral constatamos que todos fazem oposição a barbárie exceto os substancialmente hipócritas. Os exemplos que você enumerou constrange qualquer brasileiro, mas a indiginação que pessoas como eu e você declaram explicitamente ajudam a direcionar outras opiniões e o debate com toda a diversidade é tão importante quanto a tomada de posição. Pouco tempo atrás estes hipócritas botaram o Collor para correr com o rabo entre as pernas para se exilar nos EEUU. Talvez a plebe ignara não saiba ainda o poder que tem, mas figuras como Collor temem a execração pública, logo, amigo, bata forte o tambor...
[Sobre "Cultura da hipocrisia"]
por
Carlos E. F. Oliveir
22/12/2007 às
09h57
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Do ridículo ao sórdido...
Sempre encarei o ridículo com uma certa desconfiança e acredito que este juízo se deva à fragilidade do conceito. Se utilizarmos a empatia para desmascarar o que para uns parece jocoso, para a vítima propriamente dita teríamos um constrangimento que beira o dramático. Por um outro lado o ridículo quando ameaça o sistema dos crédulos serve de maneira adequada para sublinhar a metalinguagem. O risível anoto sempre como o que me escapa do controle, como nas comédias pastelão em que o escada prepara a piada para o protagonista arrematar. O que vemos na nossa incivilidade cotidiana não é o ridículo nem o risível, é muito mais amiúde o constrangedor, o egoísta; pessoas que pagam uma passagem mas sentem-se no direito de usufruir de três. Comportam-se de forma que eles mesmos repudiariam. No entanto, sentem-se acima da lei e até mesmo das pequenas convenções de civilidade. Desprezam as cortesias e a humanidade porque se sentem sós e não suportam nem a si mesmas.
[Sobre "Do ridículo (especial aviões)"]
por
Carlos E. F. Oliveir
21/12/2007 às
23h24
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O caminho para a felicidade
Cenas ridículas acontecidas comigo desfilam dentro da minha cabeça...e eu penso quequem consegue rir de si mesmo
tem meio caminho andado para a felicidade.
[Sobre "Do ridículo (especial aviões)"]
por
Maria Olimpia alves
21/12/2007 às
20h19
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Descobertas.
Realmente é uma ótima indicação para qualquer biblioteca. Agora ler e descobrir que nada se tem a acrescentar, deve ser dureza. Mas, vou correr o risco. Gosto tanto de ser leitora que não me importarei se tiver que deixar de ser autora.
[Sobre "Ensaios de Literatura Ocidental, de Erich Auerbach"]
por
Maria Olimpia Alves
21/12/2007 às
20h12
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Hum...
A resolução do problema não é tão fácil quanto responder a uma outra indagação. Imagino o completo desapontamento do autor com os resultados de protestos muito bem intencionados, porém o sistema não tem permitido grandes mudanças e enquanto o quadro de desigualdade alarmante se mantiver presente não serão visíveis grandes alterações, não.
[Sobre "Cultura da hipocrisia"]
por
Fabinho
21/12/2007 às
17h34
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Você está falando da Clarinha?
Eu também comi...
[Sobre "Debate literário"]
por
Albarus Andreos
21/12/2007 às
14h45
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Absurdo
Pois é, o ariculista puxou as orelhas de todo mundo! Só me pergunto se não valeria a pena, mensalmente, o Digestivo republicar as razões que levaram nossos senadores à absolvição... Pela repetição, talvez possamos entender essas razões.
[Sobre "Cultura da hipocrisia"]
por
Jaques
21/12/2007 às
13h35
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Ridículo
Genial! Verdadeira viagem! A médica certamente seria menos ridícula ao submeter-se ao prazer desse texto. E à moça, as náuseas não lhe atacariam... E os taxistas, cobrariam o preço justo... E os motoristas, que pacientes! Enfim, as pessoas todas seriam menos grotescas, risíveis, ridículas.
[Sobre "Do ridículo (especial aviões)"]
por
João
21/12/2007 às
12h27
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Que não morram as críticas
Fico triste. No auge do meu interesse por conhecimento, pela crítica - que também é uma forma de arte, ao meu ver -, ela está se esvaindo num momento importante de nossa sociedade. Ela seria o antídoto contra os grande alienadores que desativam o intelecto do público. Fraca ela está, mas nunca morrerá.
[Sobre "A arte da crítica"]
por
Lucas R. Bispo
21/12/2007 às
10h28
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O video (antigo) é lindo!
O Charlie é o grande amor da minha vida... Embora outro Charlie (o Baudelaire) também o seja... Mas como é linda esta historinha... Recentemente, eu baixei o video de natal!! Vejo todo dia e morro de rir! Amo! Boa dica o livrinho, vou procurar ter um exemplar!
[Sobre "Feliz Natal, Charlie Brown!"]
por
Camila
21/12/2007 às
10h15
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Julio Daio Borges
Editor
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