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Sábado, 5/1/2008
Comentários
Leitores

Os melhores anos de minha vida
Parabéns pelo texto. Ele retrata fielmente a série... Assisti a série pela Cultura nos anos 90, foi a melhor série que já passou na tv; nada de super poderes, apenas a realidade de quem vive no subúrbio. Quem nunca foi Kevin, quem nunca teve Winnie, quem nunca teve um Paul como amigo? Hoje tenho 33 anos e ainda fico emocionado quando encontro pessoas que curtiram Anos Incríveis. Gostaria que meus filhos assistissem também.

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Mario
5/1/2008 às
14h49

poesia não é poe$ia
Sim, acho que a poesia deve ser conhecida, mas não assim, como mercadoria ou produto. Por que ficar atrelado ao mercado editorial, número de vendas, livros, etc? Não há outro meio? E por acaso a luta deixou de ser a individual para ser uma corrida por postos nos mais vendidos? Aliás, tentar viver de poesia? Como se fosse trabalho e gerasse honorário? Tenha dó, viva a poesia da vida...

[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]

por Marcelo A.
5/1/2008 às
14h10

Percepções de uma brasileira
Talvez por ser um texto adaptado, não consegui perceber claramente o aspecto de brasilianização específica do Brasil, embora soe como pleonasmo. O que o autor colocou foi uma série de informações e comportamentos que abrangem o mundo todo, usando o carnaval como referência. Mas o carnaval não é exclusivo do Brasil e o que pude deduzir do texto é que o mundo quase que caminha em uma mesma direção, as elites comandam, o povo às vezes usufrui ora como espectador, ora como sujeitos, em alguns momentos. A questão antropológica que permeia todo o texto é mais uma constatação do que propriamente uma nova abordagem. Nesse contexto, não dá pra diferenciar o Brasil, ou as elites do Brasil, de outras partes do mundo. O termo usado talvez não seja adequado, aliás é um pouco forçado. Provavelmente, posso estar equivocada, mas é o que pude perceber.

[Sobre "A Brasilianização do Mundo"]

por Adriana Godoy
4/1/2008 às
20h39

Emoção é a alma da literatura
Uma literatura universal se faz com sentimento e alma, com a abordagem das grandes questões humanas, com pensamentos e reflexões que afetem os homens em qualquer lugar do mundo, mesmo que a história seja territorializada. O texto precisa fazer emergir a complexidade humana, não por acaso, mas por conhecimento e domínio do autor em relação aos temas e à forma de fazê-los chegar do modo certo aos leitores, com graciosidade, encanto, ou crueza, horror, sempre na intensidade adequada pra mexer com quem lê e com coerência nas emoções transmitidas: a leitura nos tornará mais leves, ou mais fortes, ou mais espertos, ou mais ricos em conhecimentos, mas nos acrescentará alguma coisa, nos transformará mesmo sem percebermos. É essa a função da boa literatura, usar o poder de transformar os que entram em contato com ela. Ainda não li o livro Reparação, apesar de já ter ouvido falar bastante sobre ele; seu texto me fez sentir vontade de enfim conhecer o que ele possui de bom.

[Sobre "O que aprender com Ian McEwan"]

por Cristina Sampaio
4/1/2008 às
13h12

Preconceito e fundamentalismo
Ao delinear seu conceito assombradiço da brasilianização do mundo, o nobre cronista fundamentou-se na tese simplista do culto ao corpo e do carnaval, como se estes não fossem elementos residuais de culturas europeizantes como as saturnais e afins. Ademais, buscar conceitos antropológicos baseados nos costumes de uma minoria - a elite -, desconsiderando uma maioria que constrói um país digno é fácil... Conheça, caro ensaísta, o país real que luta para se livrar de insanidades colonialistas e fundamentalistas.

[Sobre "A Brasilianização do Mundo"]

por Antônio P. Andrade
4/1/2008 às
11h20

Pé na bunda dessa sociedade
Nossa, Mário, você deu um "pé na bunda" dessa sociedade hipócrita com a sua opinião. Parece até que era eu que estava "chutando". Sempre estive longe dos ideais, do estilo, das opiniões desses hipócritas. Me sentia excluída durante os tempos de escola, mas hoje sinto alívio por não ter sido uma idiota como eles.

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Juliana Veras Guedes
4/1/2008 às
10h58

Quero ser jornalista cultural
Eu tenho um blog, leio diariamente textos de internet e pretendo ser jornalista cultural. Graças à pouca idade que tenho só comecei a ler textos culturais há pouco tempo (3 anos, sei lá...). Não acho o jornalismo cultural de jornais (Estado de S. Paulo) superficial, mas o de revistas semanais (Veja) costuma ser beeem pobrezinho, principalmente se tratando de cinema (Transformers seria cinema?).

[Sobre "O jornalismo cultural no Brasil"]

por Cris A.
3/1/2008 às
20h34

no Brasil é 8 ou 80
Ao contrário do que muitos disseram, as perguntas do Julio, além de algumas vezes perdidas na ânsia de dar sua própria opinião, eram um bocado auto-indulgentes... talvez seja isto a razão das respostas lacônicas e evasivas do DM. Está claro que a entrevista foi feita por e-mail (não consigo imaginar que este monólogo do entrevistador foi ao vivo). Mas numa coisa eu concordo com o Julio, no Brasil ou é oito ou oitenta e isso está bem claro nessa caixa de comentários.

[Sobre "Diogo Mainardi"]

por Wellington Almeida
3/1/2008 às
15h52

Não acho que é o momento
Pô! Deu vontade de ler, mas não é o momento pra mim. Não sei a quê esse tipo de literatura leva. Relatar a realidade nua e crua? Intimidar os mais ingênuos? Horrorizar os incautos? Não dá. Não precisamos disso, por ora. A rua tá ali. A favela bem perto. Os bandidos em cada quarteirão, junto aos policiais. Ambos cruéis. Ambos terríveis. Ambos capazes das maiores atrocidades. Sabemos disso. Sei disso. Não quero agora dormir com um negócio desse. Pelo que disse, parece que o cara escreve bem. Mas será que a boa literatura vale o tema? Gostei de sua análise. Abraço. Adriana

[Sobre "Literatura policial ou literatura bandida?"]

por Adriana Godoy
3/1/2008 às
15h37

Inspiração é só o início
A "inspiração", algo que nos afeta, que nos desperta a atenção, é só o início, a construção do texto depende do conhecimento, do saber, da escolha da forma; aqui entra o trabalho, o empenho em fazer do melhor modo possível. E apesar de contraditório com os conselhos anteriores sobre os padrões existentes, gostei de finalmente ler que não devemos nos prender a eles, o que por certo dificultará ainda mais a edição do que escrevermos, ninguém quer editar desconhecidos, que não seguem modelos, pois vender depende muito mais de marketing do que de talento. Podem dizer que quem tem talento saberá fazer um bom marketing pessoal e mostrar o seu valor, conseguindo se destacar, atrair editores, mas isso também poderá significar sacrificar o talento, a criatividade, para se tornar popular e vendável. A escolha final depende do que nos motiva a escrever. Seus textos foram bem escritos, abordaram a necessidade de preparo sem criar ilusões mágicas sobre as possibilidades de aprender a ser escritor.

[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]

por Cristina Sampaio
2/1/2008 às
23h07

Julio Daio Borges
Editor

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