Segunda-feira,
7/1/2008
Comentários
Leitores
Relacionamentos inesperados
Olá, Pilar
Quando eu tinha 1 ou 2 anos de idade, alguém abandonou uma gatinha recém-nascida em frente à porta da casa onde morava. Eu peguei ela no colo, fiz-lhe umas festinhas e disse: "nina, nina" (ainda não sabia dizer coitadinha, coitadinha). A minha mãe também teve pena da gatinha, e a Nina ficou como animal de estimação. Afeiçoei-me à Nina e ela acabou por se tornar a minha "irmã de pelo", e fazíamos tudo juntos. Quando me deitava, ela também se deitava junto aos meus pés, muitas vezes por baixo de lençóis, e ia subindo até se enroscar junto ao meu peito. Quando, já adulta, tinha filhotes, chamava-me para os esconder nos sítios mais variados, pois sabia, instintivamente, que eles iriam desaparecer. Com os dentes, pegava num filho pela pele do cachaço e olhava para mim, ansiosa, pedindo-me que fizesse o mesmo. Eu pegava noutro com os dedos e acompanhava-a para o local escolhido. A minha vida com a Nina durou 14 anos. Posso afirmar que existem relacionamentos interanimais.
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
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Paralaxe
7/1/2008 às
10h32
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Será que eles entenderam?
Gostei de suas dicas. Se grande parte de pretensos escritores seguisse um pouco esses conselhos, certamente, não teríamos tantos livros terríveis. Mas não sei se conseguiriam perceber realmente o que você quis dizer. Será que estou sendo cruel demais??
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
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Adriana
7/1/2008 às
10h24
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A finalidade do dicionário
Muito legal o texto, mas quero dizer que o Houaiss não tem o verbete blog entre os seus porque o dicionário é em português. A finalidade do dicionário foi e é decifrar palavras do vocabulário português.
[Sobre "Blogo, logo existo"]
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Aguinaldo Gonçalves
7/1/2008 às
09h12
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A arte magnífica de escrever
Paulo Coelho ficou rico com seu "estilo", o que esclarece este preconceito...
Eu amo literatura e já li muitos livros, mas não tenho talento algum com as palavras. Se fosse possível escolher um dom, escolheria esta arte magnífica que é a escrita...
[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]
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Cristiano
7/1/2008 às
03h24
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Matta, você tem razão!
Matta... como você tem razão!
As editoras não arriscam nada. Assim, como saber se os novos autores são bons ou medíocres? Tudo bem que uma editora é um negócio, como outro qualquer, mas um pouco mais de respeito com os "pretensos" escritores seria bom.
Tenho dez livros escritos, todos registrados na BN (Escritório de direitos autorais). São mais de 2.500 páginas escritas e não publicadas.
Cansei de enviar cópias dos originais para as editoras. Enviava antes os resumos dos livros e muitas editoras pediam as cópias, mas, dois ou três meses depois, informavam que não era bem isso que queriam e diziam que estavam inutilizando-as...
Para mim, livro não publicado é como um filho natimorto. Com a paciência lotada de recusas, estou abrindo a minha própria editora; publicarei meus livros e tentarei ajudar os não publicados.
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
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I. Boris Vinha
6/1/2008 às
18h57
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Uma história encantadora
Eu sou um amante da música clássica. Desde os 13 anos de idade estudo violino. Mas a situação em que vivemos aqui não é das melhores e ainda está longe do ideal; é claro que temos alcançado um progresso, aqui estudo violino e essa deficiência do violino dificulta a formação de quem quer ser profissional no violino, é o meu caso. Se eu não me engano, foi em 2006 que assisti uma palestra aqui em Teresina na sala Torquato Neto com o maestro Leandro Carvalho, dando aquela força de quem quer ajudar a cultura clássica crescer. Pena que poucos assistiram a esta palestra. O maestro Leandro Carvalho tem uma formação triunfante na música e isso nos motiva a estudar cada vez mais e buscar o que ele alcançou. Eu sou de Teresina, Piauí, estudante de violino. Obrigado pelo espaço e muito sucesso com a Orquestra de Mato Grosso.
[Sobre "Leandro Carvalho"]
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Eduardo Gomes Soares
6/1/2008 às
17h31
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Verdadeira injustiça salarial
Como fã confessa dos enlatados americanos, posso dizer que esta greve está me prejudicando diretamente... Mas é impossível negar a desigualdade "salarial" que atinge qualquer produção holliwoodiana: para mim ainda é inconcebível atores ganharem uma montanha de dinheiro enquanto aqueles que produzem suas falas receberem uma ínfima fração dessa receita. Quando a série "Friends" foi cancelada li um artigo que dizia que cada reprise geraria US$1 milhão para cada um dos 6 amigos. Nada mal, mas uma disparidade incrível quando comparado ao que ganha o roteirista. Indo além, a apresentação do Oscar já estava gradativamente menos interessante nos últimos 10 anos, 2008 pode marcar uma mudança histórica na maneira de premiar os melhores do ano. Que seja... Essa fórmula de quase 80 anos já está dando nos nervos de quem só quer mesmo ver umas caras famosas e reclamar das injustiças no dia seguinte. Adorei o texto Pilar, relevante e inteligente. Até breve!
[Sobre "Entretenimento dá dinheiro, sim!"]
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Claudia Serretti
6/1/2008 às
15h17
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Só escrevo no micro
Depois que tive acesso ao micro abandonei o hábito de escrever no papel. E olha que morro de ciúmes de perder um pensamento ou parte de um texto. Para garantir faço sempre cópias dos meus trabalhos.
[Sobre "O problema do escritor"]
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Gelza Reis Cristo
5/1/2008 às
23h37
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Os melhores anos de minha vida
Parabéns pelo texto. Ele retrata fielmente a série... Assisti a série pela Cultura nos anos 90, foi a melhor série que já passou na tv; nada de super poderes, apenas a realidade de quem vive no subúrbio. Quem nunca foi Kevin, quem nunca teve Winnie, quem nunca teve um Paul como amigo? Hoje tenho 33 anos e ainda fico emocionado quando encontro pessoas que curtiram Anos Incríveis. Gostaria que meus filhos assistissem também.
[Sobre "Anos Incríveis"]
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Mario
5/1/2008 às
14h49
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poesia não é poe$ia
Sim, acho que a poesia deve ser conhecida, mas não assim, como mercadoria ou produto. Por que ficar atrelado ao mercado editorial, número de vendas, livros, etc? Não há outro meio?
E por acaso a luta deixou de ser a individual para ser uma corrida por postos nos mais vendidos? Aliás, tentar viver de poesia? Como se fosse trabalho e gerasse honorário? Tenha dó, viva a poesia da vida...
[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]
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Marcelo A.
5/1/2008 às
14h10
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Julio Daio Borges
Editor
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