Segunda-feira,
14/1/2008
Comentários
Leitores
Conceito em construção
Muitos comportamentos, alguns até socialmente tolerados, já foram vítimas de preconceitos, mas isto contra os políticos acho sinceramente uma injustiça. Vejamos, eles têm caráter representativo, logo representam alguns, foram eleitos em eleições nas quais qualquer um pode se eleger e todos devem obrigatoriamente votar. Sim, eles estão escolhidos por uma maioria, talvez de forma questionável em eleições nem sempre lícitas, mas foram eleitos. Eleitos por nós. Médicos, juízes e até músicos em suas entidades de classe jogam o jogo do corporativismo para se desviar das sanções pela quebra do decoro, isto é imoral mas não é privilégio nenhum, foi inventado pela nobreza em defesa dos seus direitos. Então que faço com minha ingenuidade, quando numa sociedade fundada pela exploração das suas camadas mais pobres, dentro de um modelo cumulativo, especulativo que não permite nenhum ciclo consistente para desenvolver o país. O meu preconceito é com ingenuos e simplistas, incluindo o Renato também.
[Sobre "Preconceitos"]
por
Carlos E. F. Oliveir
14/1/2008 às
04h19
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Tô com o Diogo e não abro
Discordo do Renato em tudo, menos em uma coisa: o Diogo cada dia escreve melhor. No resto, estou do lado do Diogo. Se for do jeito que você fala, Renato, o Diogo tem que virar político honesto e você tem que virar o crítico perfeito (na sua concepção de crítico, claro). Penso que qualquer um de nós pode, sim, criticar, sem necessariamente ter que arregaçar as mangas e "dar exemplo". Dar exemplo a políticos? Eles é que deveriam dar o exemplo. Nós, que assistimos a toda essa bandalheira, corrupção e vergonha que é aquela coisa nojenta que eles chamam de "trabalho", devemos mesmo ser preconceituosos em relação a eles. Aliás, devemos ter é nojo, e criticar, sempre. Do jeito que a coisa está, temos críticas e "xingos" por bem uns 20 anos.
[Sobre "Preconceitos"]
por
Rafael Rodrigues
14/1/2008 às
03h19
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Boa, Guga
beleza, Guga! você já leu o "Tratado de ateologia", do Michel Onfray? uma obra legal, cheia daquelas ironias corrosivas (às vezes, infelizmente, mesmo arrogantes e maniqueístas, mas no geral é uma ótima leitura). não li o Dawkins nem o Hitchens, mas pelo que li do teu texto, diria que M. Onfray está mais para Hitchens.
Abraço.
[Sobre "Ciclones sobre a cruz"]
por
Daniel
14/1/2008 à
00h25
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Ah, mais uma coisa
Só para completar: mais importante do que ter preconceito com políticos e observá-los de perto é ver quem presta e quem não presta. Os que prestam merecem elogios em sua coluna e os que não prestam merecem as pedras de sua coluna e a falta de votos da população. Agora, se não tem absolutamente ninguém que presta, então ao invés de ficar só criticando vai lá e dá o exemplo!
[Sobre "Preconceitos"]
por
Renato
13/1/2008 às
22h49
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Gostei, mas nem tanto
Diogo, parabéns, cada dia você escreve melhor. Com relação ao conteúdo, eu acho que assim como dizia Nelson Rodrigues "A unanimidade é burra", o generalismo também é burro. Veja um momento do seu texto que você diz que prefere não citar um político que você acredite ser honesto, porque amanhã ele pode aparecer com dólares na cueca. Isso para mim é a maior prova da falta de coragem de tomar uma posição política. A crítica pela crítica, sem assumir posição política é muito fácil, mas infelizmente não leva a lugar nenhum. Em tudo na vida temos que ter exemplo ou objetivos, onde miramos e tantamos superá-los. Ter medo de dizer que tem gente boa (e citá-los) não agrega. O generalismo de dizer que é tudo ruim e todos são corruptos é sem dúvida uma posição fácil, afinal você nunca vai estar errado, porque no seu pensamento, no futuro qualquer político pode se mostrar o corrupto.
[Sobre "Preconceitos"]
por
Renato
13/1/2008 às
22h46
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Vivo, solitário e triste
Geraldo Vandré está vivo! Solitário, triste. Que estranho! Gostei da matéria. Ele sempre despertou em mim compaixão e perseverança. Aquele abraçooo, Claudia Virginia.
[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]
por
Claudia Virginia
13/1/2008 às
15h44
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Valeu, ein?
O pior é que faço isso há uns 3 anos.
Obrigada pela menção!
[Sobre "Primeira semana do ano é..."]
por
M.
12/1/2008 às
05h59
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Conciso, rápido e fácil
Vou tentar ser "conciso", "rápido" e "fácil":
1. Quem é esse leitor "comum" que parece ser compreendido como o oposto desse outro ser misterioso, o "letrado"? O sujeito que lê o caderno de cultura afinal de contas não é mais letrado? Então para quê ele lê o caderno de cultura?
2. Um texto "menos denso" é o quê? Menos idéias por centímetro quadrado de papel? A falta de densidade não parece uma perda do tal precioso e escasso tempo desses curiosos leitores "comuns"?
3. E o tal novo texto além de ter que ser "conciso", precisa também ser "menos denso".
Um texto "conciso" e "menos denso" é o equivalente para mim a uma sopa bem aguada servida numa taça de café. Esse jornalismo cultural "mais acessível", "de leitura fácil e rápida", não passa de um engodo de gente que se acha inteligente e culta, mas não tem tempo para ler nem o caderno de cultura do domingo, quanto mais um livro inteiro quanto mais uma mísera dúzia de livros por ano.
[Sobre "O jornalismo cultural no Brasil"]
por
Paulo Moreira
12/1/2008 às
04h34
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Eu quero voltar
E P. saiu para nunca mais e voltou e saiu para voltar um dia e nunca mais voltou.
Abs,
Paulo
[Sobre "Máximas"]
por
Paulo Moreira
12/1/2008 às
04h06
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Coisas da vida
Belíssimo. Coisas para se guardar e recordar de vez em quando. Mesmo não sendo coisas da vida de cada leitor que as lê, é como se fossem. Grande, Ana. Bjo procê.
[Sobre "Máximas"]
por
Guga Schultze
11/1/2008 às
15h15
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Julio Daio Borges
Editor
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