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Segunda-feira, 14/1/2008
Comentários
Leitores

Anarquia, ô ô!
Caro Diogo, muito bom o seu texto. Como chargista, é mesmo fundamental manter um olhar crítico e uma certa desesperança em relação à classe política. Assumir um preconceito e destilar sua ira contra tal classe também me parece atitude saudável. Fico, porém, com uma dúvida. E não vai aí nenhuma ironia. Tal preconceito é válido também para os políticos do tal primeiro mundo? Se sim, qual a melhor forma de organizar uma socidade? Seria a não-organização, a anarquia romântica na qual muitos acreditaram no início do século passado? Abraços

[Sobre "Preconceitos"]

por Luiz Augusto Lima
14/1/2008 às
23h05

Bravo!
L.A.O. quer sair e voltar, só pra gastar mais energia, ficar cansado e agüentar de tudo, aqui.

[Sobre "Máximas"]

por Amanda
14/1/2008 às
22h54

Arregacem as mangas! parte2
Alguém precisa dar o bom exemplo, e este deve ser propagado. Se um político exerceu bem sua função (simplista e ingênuo é aquele que acredita que todos, 100% são desprezíveis e incapazes), este deve ser exaltado. Mesmo correndo o risco de ter que criticá-lo no futuro próximo. A boa conduta e o bom trabalho tem que ser o exemplo, e para que isto aconteca precisamos exaltá-lo. Sempre fui muito reticente com as facções políticas que na oposição apenas criticam e não propõem alternativas, independente de partidos e crenças. Fiscalizar e criticar deve ser um exercicio diário de todos nós, mas devemos, também, "arregaçar as mangas", propondo alternativas e cobrando punição ao mal e exaltando o bom. Temos que deixar de ser uma pátria de bundões que só fazem criticar e crer que está tudo perdido. Temos que arregaçar as mangas!

[Sobre "Preconceitos"]

por Saulo Ferraz
14/1/2008 às
15h49

Arregacemos as mangas! parte1
Entrando na seara política, os problemas deste País, na minha singela opinião, se resumem a dois principais pontos: falta de educação e excesso de impunidade. Assim como Maquiavel e Hobbes, considero o homem fundamentalmente mau. E através da politíca, que é a representação da sociedade através de alguns indivíduos, dadas as "oportunidades" que se apresentam, estes estão mais propensos a exercer a maldade. E assim no mundo inteiro. Qual a diferença, então? Em outros países, além da fiscalização e das críticas, existe uma sociedade e instrumentos que punem aqueles que fogem ao bom comportamento social. Isto comeca com uma conscientização de toda a população e que só acontece quando você tem um povo mais educado, coisa que nos falta em muito. Para que isto aconteca, é necessária uma mobilização de todos os entes sociais nesta direção, mas de muita vontade política tambem. Aí que me encontro ao Renato. Criticar e fiscalizar é muito importante, mas o que vem depois?

[Sobre "Preconceitos"]

por Saulo Ferraz
14/1/2008 às
15h47

Sociedade é assim!
Seguindo na mesmice dos comentários anteriores, quero parabenizá-lo, Diogo, pela qualidade do seu texto que se une ao seu desenho. Sobre seu comentário com relação à classe jurídica, você bem disse que é restrito a alguns "grotões do Poder Judiciário e outros tantos advogados criminalistas que mancham toda a classe". Entendo que o preconceito deveria ser concentrado no que tange ao pagamento dos honorários com dinheiro sujo. Como dito, todos têm direito a defesa e assim é que se vive em uma sociedade civilizada. Sendo assim, a presença de um advogado criminalista defendendo um "potencial criminoso" ("potencial" porque antes que se prove o contrário todos são inocentes) é justa e necessária durante todo o rito processual. Esta é uma profissão como outras tantas inserida em uma sociedade civilizada como tantas outras no mundo, exceto alguns regimes autoritários.

[Sobre "Preconceitos"]

por Saulo Ferraz
14/1/2008 às
15h43

Reveillon bom, ano bom?
Aaaai Pilar, engraçado demais! Réveillon bom, ano bom? Será que existe essa relação? Embora o fato de você ter perdido o celular pulando as 7 ondinhas seja preocupante... Ouvi dizer que fatos ocorridos no exato momento da simpatia se repetem durante todo o ano! Principalmente no mês 07. Então, cuidado. É melhor arrumar uma corrente bem forte e grossa para o seu chaveiro... e quem sabe uma daquelas pochetes de viajante - que ficam coladas na pele, sabe? - para quando sair de casa com documentos e dinheiro... Ah, e também não se esqueça daquela bolsinha de enfiar no cinto pra colocar o celular né?, cuidado nunca é demais. Adoro zoar com gente supersticiosa hehe Se tudo correr dentro do previsto pode deixar pra me xingar ao vivo daqui a uns dias! BJ

[Sobre "Réveillon com Digestores"]

por Claudia Serretti
14/1/2008 às
14h59

Uma leitura irresistível
Esse livro é fantástico, assim que li o seu título e vi a sua capa ele me fascinou... quando comecei a ler fui incapaz de abandonar a leitura. Li "A Sombra do Vento" em algumas horas. O engraçado é que fiz exatamente como Daniel quando começa a ler "A Sombra do Vento". Realmente Zafón está de parabéns. Uma leitura gostosa que qualquer pessoa não se cansaria até os que não apreciam muito a leitura. Um livro instigante que te leva a ver os fatos da vida de um outro ângulo. Uma frase que me tocou foi... " [...] um livro é um espelho que só podemos encontrar nele o que já temos dentro"

[Sobre "A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón"]

por Larissa
14/1/2008 às
13h22

Fisiologismo+alpinismo social
Caro Renato, já discutimos muito sobre isso e é óbvio que temos posições contrárias a respeito. O problema é que a política da maneira que é feita hoje virou um grande balcão de negócios. É tudo na base da barganha, da compra e venda, do fisiologismo e do tráfico de influência. Aí você diz que política é assim mesmo. Eu tenho o direito, ou melhor, como cartunista, tenho o dever, de ir contra essa maneira de fazer política. E nela, você bem sabe, todos os políticos e partidos que conhecemos estão inseridos. Tomemos o exemplo recente do Renan Calheiros. De repente a CPMF virou uma moeda de troca para a sua cassação. Política é assim mesmo, concordo com você. Cada um pensando no seus próprios interesses, nunca no interesse maior, que é o do Brasil. Há muito tempo a idéia de que a política pressupõe trabalhar pelo país foi subvertida e virou o ícone máximo do alpinismo social. Rafael, há algum tempo deixei de ter nojo e indignação da política. Hoje sinto apenas desprezo.

[Sobre "Preconceitos"]

por Diogo Salles
14/1/2008 às
11h43

Belo álbum de fotografias
Ana, belo álbum de fotografias. E uma declaração de amor e amizade dos que colhem se espalham pelaí entre amigos e amores. Muito bonito. Abraços, Carlos.

[Sobre "Máximas"]

por Carlos E. F. Oliveir
14/1/2008 às
04h29

Conceito em construção
Muitos comportamentos, alguns até socialmente tolerados, já foram vítimas de preconceitos, mas isto contra os políticos acho sinceramente uma injustiça. Vejamos, eles têm caráter representativo, logo representam alguns, foram eleitos em eleições nas quais qualquer um pode se eleger e todos devem obrigatoriamente votar. Sim, eles estão escolhidos por uma maioria, talvez de forma questionável em eleições nem sempre lícitas, mas foram eleitos. Eleitos por nós. Médicos, juízes e até músicos em suas entidades de classe jogam o jogo do corporativismo para se desviar das sanções pela quebra do decoro, isto é imoral mas não é privilégio nenhum, foi inventado pela nobreza em defesa dos seus direitos. Então que faço com minha ingenuidade, quando numa sociedade fundada pela exploração das suas camadas mais pobres, dentro de um modelo cumulativo, especulativo que não permite nenhum ciclo consistente para desenvolver o país. O meu preconceito é com ingenuos e simplistas, incluindo o Renato também.

[Sobre "Preconceitos"]

por Carlos E. F. Oliveir
14/1/2008 às
04h19

Julio Daio Borges
Editor

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