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Terça-feira, 15/1/2008
Comentários
Leitores

O lírico rebelde
Quem acompanhou a carreira de Cazuza desde o início (meados dos anos 80) tem a impressão de que o filme, apesar de muito bom, representa apenas um pequeno retrato de como foi e é esse artista ímpar na história da música popular brasileira. Tudo em Cazuza era exagerado; a vida, os poemas fantásticos e loucos, o amor, o ódio e a força de viver. O filme mostra 10% de cada um.

[Sobre "Cazuza e o retrato do artista quando jovem"]

por claudemberg
15/1/2008 às
14h05

Você não me entendeu...
Rafael, pelo seu comentário, provavelmente você não entendeu o que eu escrevi. Não falei que o Diogo precisa levantar e dar o exemplo, e sim que criticar é fácil, e generalizar que todos os políticos são ruins é mais fácil ainda, porque assim não se corre o risco de errar na análise. Apesar de eu falar para o Diogo ir lá e mostrar (somente para provocá-lo), o meu ponto central no texto é exatamente o que o Saulo colocou no 3º comentário dele. Se existir políticos bons, devemos mencioná-los, ainda que corramos o risco de no futuro eles nos decepcionarem. Não estou fazendo nenhum generalismo, aliás, pelo contrário, afinal foi isso que critiquei no texto do Diogo. O que coloquei é que não devemos ter preconceito dos políticos, e sim exaltar os bons e criticar os ruins, sem o generalismo que todos são ruins... Mas fico feliz que você citou meu comentário. Abracos.

[Sobre "Preconceitos"]

por Renato
15/1/2008 às
03h16

Anarquia, ô ô!
Caro Diogo, muito bom o seu texto. Como chargista, é mesmo fundamental manter um olhar crítico e uma certa desesperança em relação à classe política. Assumir um preconceito e destilar sua ira contra tal classe também me parece atitude saudável. Fico, porém, com uma dúvida. E não vai aí nenhuma ironia. Tal preconceito é válido também para os políticos do tal primeiro mundo? Se sim, qual a melhor forma de organizar uma socidade? Seria a não-organização, a anarquia romântica na qual muitos acreditaram no início do século passado? Abraços

[Sobre "Preconceitos"]

por Luiz Augusto Lima
14/1/2008 às
23h05

Bravo!
L.A.O. quer sair e voltar, só pra gastar mais energia, ficar cansado e agüentar de tudo, aqui.

[Sobre "Máximas"]

por Amanda
14/1/2008 às
22h54

Arregacem as mangas! parte2
Alguém precisa dar o bom exemplo, e este deve ser propagado. Se um político exerceu bem sua função (simplista e ingênuo é aquele que acredita que todos, 100% são desprezíveis e incapazes), este deve ser exaltado. Mesmo correndo o risco de ter que criticá-lo no futuro próximo. A boa conduta e o bom trabalho tem que ser o exemplo, e para que isto aconteca precisamos exaltá-lo. Sempre fui muito reticente com as facções políticas que na oposição apenas criticam e não propõem alternativas, independente de partidos e crenças. Fiscalizar e criticar deve ser um exercicio diário de todos nós, mas devemos, também, "arregaçar as mangas", propondo alternativas e cobrando punição ao mal e exaltando o bom. Temos que deixar de ser uma pátria de bundões que só fazem criticar e crer que está tudo perdido. Temos que arregaçar as mangas!

[Sobre "Preconceitos"]

por Saulo Ferraz
14/1/2008 às
15h49

Arregacemos as mangas! parte1
Entrando na seara política, os problemas deste País, na minha singela opinião, se resumem a dois principais pontos: falta de educação e excesso de impunidade. Assim como Maquiavel e Hobbes, considero o homem fundamentalmente mau. E através da politíca, que é a representação da sociedade através de alguns indivíduos, dadas as "oportunidades" que se apresentam, estes estão mais propensos a exercer a maldade. E assim no mundo inteiro. Qual a diferença, então? Em outros países, além da fiscalização e das críticas, existe uma sociedade e instrumentos que punem aqueles que fogem ao bom comportamento social. Isto comeca com uma conscientização de toda a população e que só acontece quando você tem um povo mais educado, coisa que nos falta em muito. Para que isto aconteca, é necessária uma mobilização de todos os entes sociais nesta direção, mas de muita vontade política tambem. Aí que me encontro ao Renato. Criticar e fiscalizar é muito importante, mas o que vem depois?

[Sobre "Preconceitos"]

por Saulo Ferraz
14/1/2008 às
15h47

Sociedade é assim!
Seguindo na mesmice dos comentários anteriores, quero parabenizá-lo, Diogo, pela qualidade do seu texto que se une ao seu desenho. Sobre seu comentário com relação à classe jurídica, você bem disse que é restrito a alguns "grotões do Poder Judiciário e outros tantos advogados criminalistas que mancham toda a classe". Entendo que o preconceito deveria ser concentrado no que tange ao pagamento dos honorários com dinheiro sujo. Como dito, todos têm direito a defesa e assim é que se vive em uma sociedade civilizada. Sendo assim, a presença de um advogado criminalista defendendo um "potencial criminoso" ("potencial" porque antes que se prove o contrário todos são inocentes) é justa e necessária durante todo o rito processual. Esta é uma profissão como outras tantas inserida em uma sociedade civilizada como tantas outras no mundo, exceto alguns regimes autoritários.

[Sobre "Preconceitos"]

por Saulo Ferraz
14/1/2008 às
15h43

Reveillon bom, ano bom?
Aaaai Pilar, engraçado demais! Réveillon bom, ano bom? Será que existe essa relação? Embora o fato de você ter perdido o celular pulando as 7 ondinhas seja preocupante... Ouvi dizer que fatos ocorridos no exato momento da simpatia se repetem durante todo o ano! Principalmente no mês 07. Então, cuidado. É melhor arrumar uma corrente bem forte e grossa para o seu chaveiro... e quem sabe uma daquelas pochetes de viajante - que ficam coladas na pele, sabe? - para quando sair de casa com documentos e dinheiro... Ah, e também não se esqueça daquela bolsinha de enfiar no cinto pra colocar o celular né?, cuidado nunca é demais. Adoro zoar com gente supersticiosa hehe Se tudo correr dentro do previsto pode deixar pra me xingar ao vivo daqui a uns dias! BJ

[Sobre "Réveillon com Digestores"]

por Claudia Serretti
14/1/2008 às
14h59

Uma leitura irresistível
Esse livro é fantástico, assim que li o seu título e vi a sua capa ele me fascinou... quando comecei a ler fui incapaz de abandonar a leitura. Li "A Sombra do Vento" em algumas horas. O engraçado é que fiz exatamente como Daniel quando começa a ler "A Sombra do Vento". Realmente Zafón está de parabéns. Uma leitura gostosa que qualquer pessoa não se cansaria até os que não apreciam muito a leitura. Um livro instigante que te leva a ver os fatos da vida de um outro ângulo. Uma frase que me tocou foi... " [...] um livro é um espelho que só podemos encontrar nele o que já temos dentro"

[Sobre "A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón"]

por Larissa
14/1/2008 às
13h22

Fisiologismo+alpinismo social
Caro Renato, já discutimos muito sobre isso e é óbvio que temos posições contrárias a respeito. O problema é que a política da maneira que é feita hoje virou um grande balcão de negócios. É tudo na base da barganha, da compra e venda, do fisiologismo e do tráfico de influência. Aí você diz que política é assim mesmo. Eu tenho o direito, ou melhor, como cartunista, tenho o dever, de ir contra essa maneira de fazer política. E nela, você bem sabe, todos os políticos e partidos que conhecemos estão inseridos. Tomemos o exemplo recente do Renan Calheiros. De repente a CPMF virou uma moeda de troca para a sua cassação. Política é assim mesmo, concordo com você. Cada um pensando no seus próprios interesses, nunca no interesse maior, que é o do Brasil. Há muito tempo a idéia de que a política pressupõe trabalhar pelo país foi subvertida e virou o ícone máximo do alpinismo social. Rafael, há algum tempo deixei de ter nojo e indignação da política. Hoje sinto apenas desprezo.

[Sobre "Preconceitos"]

por Diogo Salles
14/1/2008 às
11h43

Julio Daio Borges
Editor

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