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Quinta-feira, 17/1/2008
Comentários
Leitores

O moral, o ilegal e o justo
Diogo, são apenas constatações acerca do nosso processo de formação, tal como legal tem apenas uma pretensão de justo e sem afirmação moral. Subterfúgios são as ficções que a sociedade de massa necessita para mascarar suas ilhas de privilégios. Então temos uma meritocracia messiânica com a sua ideologia sectaria e afirmativa para a construção da sua infra-estrutura de promoção social, que se diz justa tal um bilhete de loteria, premiado ou não. Aceito que se acredite nos dogmas do que hoje o senso comum entende como democracia, porém não vejo como apartá-lo de uma certa ingenuidade. O nicho intelectual é somente mais uma das janelas pela qual se apura a realidade, o equilíbrio que parece tão natural e frágil quando citado (falo aí da justiça, de quem faz as leis e como elas são feitas neste país), cai por terra quando despido de todo rito que nosso circo democrático revela: "farinha pouca, meu pirão primeiro". Um tema cheio de moralidade, um teor anacrônico que beira o surreal.

[Sobre "Preconceitos"]

por Carlos E. F. Oliveir
17/1/2008 às
06h52

Tambores e violinos
Gosto é uma questão de identidade. Talvez seja por isto que os laços se desenhem como em confrarias, o semelhante é afirmativo enquanto o conflitante agride e provoca inquietude. Esta diversidade saudável torna possível que todos os espectros possam ser difundidos e ter seus matizes explorados por inúmeras vertentes das correntes musicais. Particularmente, tenho a música como uma celebração privada que tem no meu percurso Benjor via Al Jarreau. Foi com esta liberdade que enveredei pelas minhas escolhas. Gosto de Keith Jarret e do Tim Maia apesar de não encontrar qualquer equivalência entre eles. Apesar da segmentação que define os generos tenho uma reverencia maior pela música que permanece além do seu autor, do seu tempo e se dissemina na razão e na paixão de quem nela se identifica. A citação do silêncio como uma vertigem moderna é certeira para a pobreza e formulação na construção da persona musical neste momento. Outro belo texto, com uma ironia fina, quase machadiana. Valeu, Guga.

[Sobre "Algumas notas dissonantes"]

por Carlos E. F. Oliveir
17/1/2008 às
06h12

Corajoso você, Guga
Guga, ri demais! Corajoso você. Escrever essas coisas é temerário. As pessoas, além de gostar do "ingostável", não aceitam críticas a seus artistas preferidos, não gostam de sugestões melhores e se sentem fortalecidas pelo grupo (fã-clube). Curioso como os comportamentos são aproximados em relação ao tipo de som que se ouve, não? Isso sempre me intrigou. Há churrascos regados às mesmas bebidas promovidos por roqueiros, funkeiros, axezeiros e sertanejos. Mas o jeito da bebedeira muda, assim como o que eles fazem nas festas. Na direção dos carros, os comportamentos também mudam. Bacana demais seu texto.

[Sobre "Algumas notas dissonantes"]

por ana elisa ribeiro
17/1/2008 à
00h17

Quereres
Escolhas... às vezes podemos nos dar ao luxo delas, mas no fim não tem querer. Meu pai fumou até o último minuto, no hospital, escondido. Tinha medo de infarto. Eu prefiro o barulho da cachoeira, o infinito do mar me espanta. Acho que por enquanto vou ficando aqui mesmo, porque o depois é outra história.

[Sobre "Máximas"]

por Ana Elisa Novais
17/1/2008 à
00h11

Aprendiz de Digestivo
Guga, estou adorando este site, estou aprendendo muita coisa aqui. Todos os dias eu tenho que dar uma passadinha, nem que seja para aumentar um milésimo da minha cultura, que anda em baixa, diga-se de passagem. Adorei seu texto!! Grande beijo!!!

[Sobre "Algumas notas dissonantes"]

por Tacia
16/1/2008 às
23h03

Ela manda bem!
A Polly manda muito bem. Só digo isso. Beijo pra ela!

[Sobre "Pollyana Ferrari"]

por jean boechat
16/1/2008 às
20h40

Por que ler no Kindle
O grande apelo do Kindle para a leitura é sua tela, que, apesar de não ser ideal ainda, não possui backlight, e com isso você poderia ler durante muito mais tempo do que suportaria em um iPhone ou BlackBerry. A interatividade e funcionalidadaes possíveis ainda estão muito aquém do que o esperado, mas considerando apenas como a primeira versão, está muito bom...

[Sobre "O Kindle, da Amazon"]

por Rafael
16/1/2008 às
19h17

Fator de distanciamento
Guga, nunca tinha pensado direito sobre como a música pode distanciar as pessoas. Isso já aconteceu comigo e ainda acontece, às vezes. Estou tentando parar de julgar os outros pelo que eles ouvem, mas, às vezes - como o fã citado acima -, fica difícil aceitar alguns indivíduos.

[Sobre "Algumas notas dissonantes"]

por Lucas R. Bispo
16/1/2008 às
16h37

delicioso samba
Uma amiga chegou depois de alguns anos sem nos visitar e deu ao Sandro uma pilha de cds que ela vinha ouvindo, novidades da "cidade" pra gente se atualizar, presentes de fim de ano que estavam no carro dela para serem curtidos na viagem até São Francisco. O Sandro começou a tocar imediatamente. Era bela a tarde de calor, o restaurante com os ventiladores a mil, e enquanto ajudava a servir uma mesa, fechava uma conta, aqueles sambas eu escutava apenas, o ouvir viria mais tarde. Lá pela terceira faixa não esperei para comentar, nossa, adorei essa mulher quem é? Era Maria Rita e seu terceiro disco, deliciosos sambas. Conheço e mesmo com meu preconceito em cima de expectativas gosto dos outros dois (os dvds não consegui achar bons). Nesse, a distração ajudou, o curtição veio primeiro, não houve comparações. Gostei muito! Abraços! Patricia Ioco

[Sobre "Samba Meu, de Maria Rita"]

por patricia ioco
16/1/2008 às
12h50

Maria Rita: amor incondicional
Adoro Maria Rita Incondicionalmente! Ela é Maravilhosa! Amei o disco, SAMBA MEU!

[Sobre "Samba Meu, de Maria Rita"]

por Paulo Cazula
16/1/2008 às
11h04

Julio Daio Borges
Editor

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