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Quinta-feira, 17/1/2008
Comentários
Leitores

Amei o texto de Ruy Castro
No verão de 1968, eu estava no Rio, em lua de mel, não tinha idéia do movimento politico, mas ja' conhecia a libertação sexual da mulher. Eu não tinha casado virgem como a maior parte das mulheres da minha geração...

[Sobre "O Verão de 1968"]

por Iara
17/1/2008 às
16h04

Jogo terminado
Nunca entendi muito bem o encanto de Cuba, o fascínio que a ilha exerce sobre alguns intelectuais, escritores, essa turma. A não ser a Cuba dos anos quarenta, cinqüenta, ou antes ainda, dos casinos e night-clubs, praias, rumbas e mambos. Alguém já me disse que isso só existiu na cabeça de imperialistas e pequenos burgueses de m. Ok, sem problemas. Mas política cubana... não aguento 5 minutos de um Renan Calheiros, quanto mais as 6 horas de praxe de um discurso de Fidel. De forma que meu interesse por Cuba é quase nulo. Ainda que o livro dessa espanhola seja ótimo (assim como é o texto do Spalding), me parece carta marcada, num jogo que já terminou.

[Sobre "Em tempos de China, falemos de Cuba"]

por Guga Schultze
17/1/2008 às
15h19

Tem gosto pra tudo
Estava lendo seu artigo, e infelizmente isso é verdade... Enquanto leio o seu artigo (muito bom, por sinal), minha colega no trabalho ouve axé (graças a Deus ela é educada e coloca fones nos ouvidos!). Fiquei pensando nesse "gosto musical" dela; éca... que ranço. Breganejos e Sertanejos, não tolero. Funk, nem sob tortura. Ouço muita coisa variada, música do mundo, nacionais, latinos, ingleses moderninhos, folk, rock, clássicas, lounge, mas esse lixo cultural não dá pra tolerar. Bem, viva a diversidade! Fazer o que... tem gosto pra tudo, até pra coisas que não prestam.

[Sobre "Algumas notas dissonantes"]

por Clau
17/1/2008 às
14h58

Adorei do começo ao fim
Simplesmente maravilhoso! Vc é extremamente sensível... adorei do começo ao fim! E quem nunca teve um grande amor perdido =/? Bjos

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por Lindo ...
17/1/2008 às
14h44

feliz, mas nada sublime
O repertório não é dos melhores, não. Maria Rita, que é cantora deliciosa, desta vez não pode melhorar muito algumas obras contidas no novo cd. Na verdade, falo especificamente da canção "o que é o amor", do Arlindo. Ambos são craques, o compositor e a intérprete. Mas ela, ao menos, vinha encarnando a personagem seletiva, com discos prenhes de canções escolhidas a dedo. Desta vez o escorregão foi feio. A música que citei é ruim demais! Confiram. No resto, Maria Rita ensolara o disco com outros bons arranjos em composições de fato tingidas com a "cor local". Uma beleza sim, porém sinto falta das aventuras harmônicas mais transadas, dos músicos surfando por sobre a voz dela, do contrabaixo acústico - que poderia, e por que não?, numa boa se misturar com o bom pandeiro. O disco poderia ser muito melhor. Vale o sorriso que causa, sorrisão até, mas tenho saudades da catarse de ter arrepiado o espírito. Até o próximo Maria Rita.

[Sobre "Samba Meu, de Maria Rita"]

por Felipe Eugênio
17/1/2008 às
12h31

O mal cheiro da justiça
Já li o livro e já assisti ao filme... Porém achei rídicula a forma como a desigualdade social impera no país! Por que a pena para ele foram de 4 anos, e afirmam que ele não era responsável pelos seus atos? Duvido que se fosse um pobre, negro e favelado, teria estas mesmas mordomias; com certeza tudo seria diferente. Se fosse um pobre, e não um filhinho de papai burguês, com certeza já estaria preso por muito tempo e não em um manicômio, mas junto com bandidos na cadeia! Isto me incomoda tanto. Pois todos são iguais... Todos vão para o mesmo lugar depois de mortos... E talvez se um pobre fosse pego com uma quantia de droga bem menor do que o João foi pego não teria nem direito a se defender... A justiça neste país fede... sabe por que? Porque É UMA MERDA!

[Sobre "Traficante, sim. Bandido, não."]

por Larissa Almeida
17/1/2008 às
11h31

O moral, o ilegal e o justo
Diogo, são apenas constatações acerca do nosso processo de formação, tal como legal tem apenas uma pretensão de justo e sem afirmação moral. Subterfúgios são as ficções que a sociedade de massa necessita para mascarar suas ilhas de privilégios. Então temos uma meritocracia messiânica com a sua ideologia sectaria e afirmativa para a construção da sua infra-estrutura de promoção social, que se diz justa tal um bilhete de loteria, premiado ou não. Aceito que se acredite nos dogmas do que hoje o senso comum entende como democracia, porém não vejo como apartá-lo de uma certa ingenuidade. O nicho intelectual é somente mais uma das janelas pela qual se apura a realidade, o equilíbrio que parece tão natural e frágil quando citado (falo aí da justiça, de quem faz as leis e como elas são feitas neste país), cai por terra quando despido de todo rito que nosso circo democrático revela: "farinha pouca, meu pirão primeiro". Um tema cheio de moralidade, um teor anacrônico que beira o surreal.

[Sobre "Preconceitos"]

por Carlos E. F. Oliveir
17/1/2008 às
06h52

Tambores e violinos
Gosto é uma questão de identidade. Talvez seja por isto que os laços se desenhem como em confrarias, o semelhante é afirmativo enquanto o conflitante agride e provoca inquietude. Esta diversidade saudável torna possível que todos os espectros possam ser difundidos e ter seus matizes explorados por inúmeras vertentes das correntes musicais. Particularmente, tenho a música como uma celebração privada que tem no meu percurso Benjor via Al Jarreau. Foi com esta liberdade que enveredei pelas minhas escolhas. Gosto de Keith Jarret e do Tim Maia apesar de não encontrar qualquer equivalência entre eles. Apesar da segmentação que define os generos tenho uma reverencia maior pela música que permanece além do seu autor, do seu tempo e se dissemina na razão e na paixão de quem nela se identifica. A citação do silêncio como uma vertigem moderna é certeira para a pobreza e formulação na construção da persona musical neste momento. Outro belo texto, com uma ironia fina, quase machadiana. Valeu, Guga.

[Sobre "Algumas notas dissonantes"]

por Carlos E. F. Oliveir
17/1/2008 às
06h12

Corajoso você, Guga
Guga, ri demais! Corajoso você. Escrever essas coisas é temerário. As pessoas, além de gostar do "ingostável", não aceitam críticas a seus artistas preferidos, não gostam de sugestões melhores e se sentem fortalecidas pelo grupo (fã-clube). Curioso como os comportamentos são aproximados em relação ao tipo de som que se ouve, não? Isso sempre me intrigou. Há churrascos regados às mesmas bebidas promovidos por roqueiros, funkeiros, axezeiros e sertanejos. Mas o jeito da bebedeira muda, assim como o que eles fazem nas festas. Na direção dos carros, os comportamentos também mudam. Bacana demais seu texto.

[Sobre "Algumas notas dissonantes"]

por ana elisa ribeiro
17/1/2008 à
00h17

Quereres
Escolhas... às vezes podemos nos dar ao luxo delas, mas no fim não tem querer. Meu pai fumou até o último minuto, no hospital, escondido. Tinha medo de infarto. Eu prefiro o barulho da cachoeira, o infinito do mar me espanta. Acho que por enquanto vou ficando aqui mesmo, porque o depois é outra história.

[Sobre "Máximas"]

por Ana Elisa Novais
17/1/2008 à
00h11

Julio Daio Borges
Editor

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