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Sexta-feira, 27/5/2011
Comentários
Leitores

Ler e apreciar um clássico
Respondendo à pergunta "Que poder tem um livro, e mais ainda, um clássico, para que chame mais atenção que um 'i' alguma coisa?", tem o poder dos vinhos de primeira, que só os paladares apurados conseguem apreciar, enquanto o resto se contenta com cachaça. É preciso bom-gosto, refinamento intelectual, inteligência etc. para ler e apreciar um clássico. O "resto" lê qualquer coisa, quando lê.

[Sobre "Os clássicos e o leitor de hoje"]

por Gil Cleber
27/5/2011 às
11h53

É só humor
Quem disse que o humor é obrigatório e, ao mesmo tempo, ser "digerido" pela maioria. É só humor. Ele vive, justamente, dos esteriótipos. E, afinal, quem escreveu os textos? Homem ou Mulher. Assim se dá conta, certíssima, se a campanha é "machista" ou "feminista". Ou os dois. Lavo uma louça que é um brinco. Quem precisa?!

[Sobre "Bombril: a marca que não evoluiu com as mulheres"]

por Cilas Medi
27/5/2011 às
08h47

ler pouco e reler muito
Esse texto, bastante interessante por sinal, fez-me lembrar de uma belíssima frase de Nelson Rodrigues: "Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos."

[Sobre "Relendo clássicos"]

por Marco Aurélio C. P.
26/5/2011 às
11h46

Achei que fosse só eu
Ufa! Achei que fosse só eu que pensava assim!

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Welma
26/5/2011 às
09h35

Vários bons contistas
Ei, Rebinnski, provavelmente essa derrocada dos contos em termos de interesse do público/vendas é mesmo fruto do pensamento comercial das editoras, que não conseguem (ou se esforçam) para vender volumes de contos. Mas por um outro lado, os contos parecem ser menos (ou quase nada) estudados e comentados dentro das páginas de cultura e dos departamentos de Letras em geral. Na introdução desse volume do Cheever, acho muito bom aquele momento onde o Mario Sergio Conti comenta sobre o direcionamento atual dos departamentos de Letras, bastante preocupados com o "lado social" da literatura ao invés da prosa em si. Sem apoio comercial e amparo intelectual, via academia ou imprensa, é realmente complicado que os contos achem um novo lugar. Acredito que, no Brasil de hoje, temos vários bons contistas escrevendo romances - ou pelo menos tentando prolongar histórias de fôlego médio para 200 ou 300 páginas.

[Sobre "Os contistas puros-sangues estão em extinção"]

por Rodrigo Campanella
25/5/2011 às
15h31

Tempos de garoto apaixonado
Como sempre, uma maravilha de texto! Parabéns! Um texto que deveria ser lido pelos nossos pequenos, por todos os estudantes e mesmo aqueles que já estudaram, mas que mantêm na memória seus tempos de garoto apaixonado.

[Sobre "O amor que choveu"]

por Ryoki Inoue
25/5/2011 às
10h19

On-line o dia todo
Ahh que alívio ler esse texto. Concordo em numero genero e grau com Wolton, meu deus que coisa chata e irritante "estar conectada" o dia todo. E, se nao, pobre de nós os ETs da sociedade. Internet nada mais é do que uma ferramenta útil, sim, claro depende de quem a usa e de qual forma. Confesso que tem dias que prefiro estar longe de tudo porque esse turbilhão de informações (a maioria descartável) irrita, cansa. Tem horas que ouvir uma boa música no bom e velho rádio e ler um bom livro, estar em companhia da família, é essencial. Abraços

[Sobre "A internet não é isso tudo"]

por Khris
24/5/2011 às
21h35

O exemplo de Amanda Gurgel
Shirky iria gostar de saber que aqui em terras tupiniquins uma professora lá no Rio Grande do Norte fez um pronunciamento que imediatamente virou febre no youtube, foi pra mídia impressa e televisiva e de alguma forma, mesmo que brevemente, trouxe à tona o assunto da situação precária do ensino público brasileiro. Quando isso aconteceria antes sem as redes sociais? O quanto demoraria? Quem saberia quem é Amanda Gurgel? Então penso que o uso de todas as formas de comunicação que possam aproximar o ser humano dos seus interesses democráticos, em defesa de seus ideais e direitos humanos, é válido.

[Sobre "As redes sociais e a política"]

por Regina R Lopes
24/5/2011 às
10h50

O mito da felicidade
Vou tentar ser conciso, pois tenho argumentos pessoais de montão contra esses livros. Minha visão de mundo é que existem coisas fatais na vida de todos. Nossos castelos se constróem sobre o terreno fofo da realidade. Às vezes o sofrimento tem que ser suportado, porém, com o tempo aprendemos, pensando por nós próprios, a saber que suportar não é eterno. Enquanto o tempo se encarrega de ir amemnizando qualquer "queda", podemos, com mais clareza e mais vivência, prosseguir. Uma coisa tóxica para as pessoas é que esses livros e até a mídia, a propaganda, etc. coloca o mito da felicidade. Quem não é feliz, é infeliz. Não é bem assim. A vida, mesmo bem realizada, está cheia de momentos bons, mas momentos ou até "pedras" no caminho, como diria Drummond. Às vezes somos abandonados, comemos e bebemos demais. Porém, se soubermos nos aprumar novamente, saberemos que a barriga e os excessos foram frutos de um período e podem ser eliminados, como você disse, num spa ou até em casa.

[Sobre "Parodiando a autoajuda"]

por José Solon
24/5/2011 às
02h29

Medo e Delírio é novela
Prezado Gian Danton, gosto muito do Hunter Thompson, mas vamos esclarecer as coisas: "Medo e delírio em Las Vegas" não é reportagem. É um romance ou uma novela (se preferir). Sim, se baseia num fato que Thompson viveu quando viajou pela Rolling Stone, mas foi publicado pela revista como novela. Em Hells Angels, também publicado pela LP&M, aí, sim, ele fez jornalismo. Abraço!

[Sobre "Medo e Delírio em Las Vegas"]

por Márcio Calafiori
23/5/2011 às
17h48

Julio Daio Borges
Editor

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