Sexta-feira,
25/1/2008
Comentários
Leitores
A crítica e o leitor
Abdicando do pensamento crítico e abraçando a entrevista e a reportagem promocional, surge também o que o crítico Alcides Pécora chamou de "glosa da glosa": repete-se o que o artista disse para provar ao leitor que o artista é "o que o artista disse". Mais ou menos como um cachorro que fica rodando, correndo atrás do rabo - e todos os livros e exposições e filmes, sem exceção, são sempre ótimos, é claro. A existência desse artigo, paradoxalmente, nega a inexistência de crítica no Brasil - felizmente. Mas o artigo toca no ponto mais sensível: o que não existe é o veículo que ofereça, com consistência e critério, um espaço para essa crítica encontrar-se com o leitor.
[Sobre "A arte da crítica"]
por
Paulo Moreira
25/1/2008 às
15h27
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Desdobramentos
Caro Gian, primeiramente quero louvar por ter lido outro bom texto seu, pois acompanho seus trabalhos desde o "caso Watchmen". Quanto a "Lugar Nenhum", devemos lembrar de outra recente publicação: "Midnight Nation" de J. Michael Straczynski, publicado pela Panini. Claramente uma homenagem à Gaiman e um desdobramento da história desenvolvida no livro. Quadrinhos de qualidade baseados em uma premissa do livro. Vale a pena ler, os dois! Um abraço.
[Sobre "Lugar Nenhum "]
por
silvio rocco
25/1/2008 às
15h26
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Barsa 10 x Google 0
A diferença entre a Barsa e o Google é bastante simples: a Barsa tem textos averiguados e em sua grande maioria corretos; o Google, por estar listando todos os sites, está listando também todos os textos (errados ou não). Já fiz muita pesquisa pelo Google e, se a pessoa não souber filtrar o que está lendo, acaba compreendendo mal diversas informações.
Quanto aos vendedores, bem, estes precisam melhorar muito... O conteúdo da Barsa, na minha opinião, é único; qualidade (escrita e aparência) em todas as suas páginas, etc., ela é um dos meus sonhos de consumo. Adoro livros, adoro folheá-los, lê-los, apreciá-los e, principalmente, apreciar a léngua portuguesa escrita corretamente. Neste caso, o Google perde novamente: muitos erros de escrita são cometidos pelo tão maravilhoso mundo do cyberspace. E o pior: com o aceite dos pais, que permitem que seus filhos desaprendam a escrever.
[Sobre "A Barsa versus o Google"]
por
Daniela Marques Silv
25/1/2008 às
14h10
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Cara barata
Quase que eu dou um tapa na tela do meu computador, caramba. García Márquez já disse que a única coisa eficaz contra as baratas é o esplendor solar. Acrescento que é necessário estabelecer um acordo tácito com elas: cara barata, não apareça na minha frente e eu não te mato, ok?
[Sobre "Baratas"]
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Guga Schultze
25/1/2008 às
11h16
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Direções
Não tenho nenhuma dificuldade em definir lado direito ou esquerdo. Meu problema é no sentido Norte-Sul, pra frente ou pra trás. Entro de carro num posto de gasolina e, na saída, tenho que pensar duas vezes pra continuar na mesma direção, hahah. Delicioso o texto, Ana. Abraços.
[Sobre "Mínimas"]
por
Guga Schultze
25/1/2008 às
11h08
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Onde está Paulo Hesse?
Esse texto é uma lufada de ar fresco, ou de bom senso, na tempestade de poeira que é essa "ansiedade cultural". Apesar de ser um dos prováveis mentores dessa aflição cognitiva generalizada, o Francis, pelo menos, era um crítico feroz. Num de seus romances ele faz Paulo Hesse, quase um alter ego, ir ao "lançamento do livro da Odaléia". A opinião de Paulo Hesse sobre a ida "a Odaléia" é sintomática. Precisamos, talvez, de menos Odaléias e mais Hesses no meio dessa zona que virou o métier cultural. Ou aprender a discernir melhor entre o que é essencial e o que não é. Difícil. Mas esse texto do Polzonoff já é um bom começo.
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Guga Schultze
25/1/2008 às
10h52
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Pulando o digital
Ótima iniciativa, dar este "pulo" por cima do digital, e ir pro físico... ou voltar no tempo e descobrir um mundo novo. Vamos nos acostumando com a tecnologia e ficamos acomodados em nossas cadeiras, esperando que o mundo venha até nós... Até vem, mas é mundo diferente do real. Não que seja melhor ou pior, apenas diferente! A iniciativa é excelente, pois permite descobrir outro caminho. Exercitar a nossa condição de seres humanos curiosos, que com essa curiosidade alcançou o espaço, a lua, e etc. Então, parabenizo a atitude. É como em vez de ir correr na esteira em frente a televisão, sair para correr pelo quarteirão, poder cumprimentar as pessoas, vizinhos, sentir a brisa no rosto, etc. valeu!!
[Sobre "Dicas bacanudas para 2008"]
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Walter Lacerda
25/1/2008 às
10h45
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Internet salva o Editorial?
Sou estudante de letras e estou escrevendo meu primeiro livro. Lamento as tristes perspectivas em relação ao mercado editorial. Mas penso que, com o avanço da internet, esse mercado vai sofrer uma reformulação. Espero que seja benéfica para todos, em especial para aqueles que vivem da arte de escrever...
[Sobre "S.O.S. literatura no Brasil"]
por
João Paulo B Pereira
25/1/2008 às
10h34
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Ainda acredito no amor
Inacreditável como possa existir um homem com tamanha sensibilidade. É por isso que ainda continuo acreditando no amor, e que nem tudo é perdido. Estou passando por isso no momento, e é quase como a dor da morte, se não for maior... grande beijo!
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Aida
25/1/2008 às
08h58
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Mentalidade classe média
Infelizmente a nossa mentalidade classe média força-nos a agir assim, como consumidores da "alta-cultura". E depois que as listas dos dez melhores se popularizaram, fica mais comum vermos pessoas loucas torrando grana com livros e mais livros que geralmente só ficam ganhando poeira em algum canto da estante da sala ou do escritório depois que a temporada primavera-verão ou outono-inverno passa. Gostei bastante do senso de humor do senhor Paulo Polzonoff, creio que deve ser complicado as pessoas te levarem a sério.
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Amábile
24/1/2008 às
22h32
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Julio Daio Borges
Editor
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