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Sábado, 26/1/2008
Comentários
Leitores

Sobre a mão do canhoto
E não é que no meio desse negócio de destro e ambidestro sempre fica o antônimo a pairar sobre a mão do canhoto e a lhe chamar sinistro, do latim sinister, ora vejam, esquerdo e funesto? Muitos abraços, Ana Elisa.

[Sobre "Mínimas"]

por Paulinho Assunção
26/1/2008 às
19h15

Os brutos também traduzem
No livro "De Hitchcock a Greenaway pela História da Filosofia", de Julio Cabrera, o último capítulo "Os brutos também traduzem" traz uma bem-humorada lista de títulos de filmes traduzidos para o português em confronto com o nome original, mostrando o quanto os nossos "tradutores" acertam ou deturpam o entendimento de uma obra cinematográfica e trata especificamente da renomeação, não da tradução. O que se pretende mostrar é que os brutos também renomeiam e criam títulos absurdos e desvinculados do original.

[Sobre "Três e Dez para Yuma"]

por Antônio do Amaral
26/1/2008 às
17h51

É muita coisa ruim
Ah! É verdade, não leremos todos os livros importantes do mundo, não comeremos todas as maravilhosas iguarias do mundo, não conheceremos todos os cantos do mundo. Mas temos a obrigação de separarmos o joio do trigo, pois há muita bobagem em muitos livros, há muita comida ruim e há muitos lugares que me pergunto: para quê conhecer?

[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]

por Regina Costa
26/1/2008 às
14h45

É mesquinhez demais
Nunca compartilhei desse entusiasmo todo por Paulo Francis, que para mim desperdiçou talento e inteligência para viver arrotando camarão no circo. Mas concordo com o resto todo e acrescentaria que essa ansiedade toda se deve a uma necessidade de justificar em bases puramente pragmáticas a existência desse mercado todo - que dá cada vez menos lucro. Stanley Fish disse recentemente em um artigo que se as "humanidades" [literatura, filosofia, crítica, etc] fossem mesmo capazes de nos tornar seres humanos melhores, os departamentos da área nas universidades não estariam cheios de gente mesquinha e pequena, gente aliás tão mesquinha e pequena quanto qualquer estádio de futebol ou ônibus lotado de tios, gordos ou magros.

[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]

por Paulo Moreira
25/1/2008 às
15h52

A crítica e o leitor
Abdicando do pensamento crítico e abraçando a entrevista e a reportagem promocional, surge também o que o crítico Alcides Pécora chamou de "glosa da glosa": repete-se o que o artista disse para provar ao leitor que o artista é "o que o artista disse". Mais ou menos como um cachorro que fica rodando, correndo atrás do rabo - e todos os livros e exposições e filmes, sem exceção, são sempre ótimos, é claro. A existência desse artigo, paradoxalmente, nega a inexistência de crítica no Brasil - felizmente. Mas o artigo toca no ponto mais sensível: o que não existe é o veículo que ofereça, com consistência e critério, um espaço para essa crítica encontrar-se com o leitor.

[Sobre "A arte da crítica"]

por Paulo Moreira
25/1/2008 às
15h27

Desdobramentos
Caro Gian, primeiramente quero louvar por ter lido outro bom texto seu, pois acompanho seus trabalhos desde o "caso Watchmen". Quanto a "Lugar Nenhum", devemos lembrar de outra recente publicação: "Midnight Nation" de J. Michael Straczynski, publicado pela Panini. Claramente uma homenagem à Gaiman e um desdobramento da história desenvolvida no livro. Quadrinhos de qualidade baseados em uma premissa do livro. Vale a pena ler, os dois! Um abraço.

[Sobre "Lugar Nenhum "]

por silvio rocco
25/1/2008 às
15h26

Barsa 10 x Google 0
A diferença entre a Barsa e o Google é bastante simples: a Barsa tem textos averiguados e em sua grande maioria corretos; o Google, por estar listando todos os sites, está listando também todos os textos (errados ou não). Já fiz muita pesquisa pelo Google e, se a pessoa não souber filtrar o que está lendo, acaba compreendendo mal diversas informações. Quanto aos vendedores, bem, estes precisam melhorar muito... O conteúdo da Barsa, na minha opinião, é único; qualidade (escrita e aparência) em todas as suas páginas, etc., ela é um dos meus sonhos de consumo. Adoro livros, adoro folheá-los, lê-los, apreciá-los e, principalmente, apreciar a léngua portuguesa escrita corretamente. Neste caso, o Google perde novamente: muitos erros de escrita são cometidos pelo tão maravilhoso mundo do cyberspace. E o pior: com o aceite dos pais, que permitem que seus filhos desaprendam a escrever.

[Sobre "A Barsa versus o Google"]

por Daniela Marques Silv
25/1/2008 às
14h10

Cara barata
Quase que eu dou um tapa na tela do meu computador, caramba. García Márquez já disse que a única coisa eficaz contra as baratas é o esplendor solar. Acrescento que é necessário estabelecer um acordo tácito com elas: cara barata, não apareça na minha frente e eu não te mato, ok?

[Sobre "Baratas"]

por Guga Schultze
25/1/2008 às
11h16

Direções
Não tenho nenhuma dificuldade em definir lado direito ou esquerdo. Meu problema é no sentido Norte-Sul, pra frente ou pra trás. Entro de carro num posto de gasolina e, na saída, tenho que pensar duas vezes pra continuar na mesma direção, hahah. Delicioso o texto, Ana. Abraços.

[Sobre "Mínimas"]

por Guga Schultze
25/1/2008 às
11h08

Onde está Paulo Hesse?
Esse texto é uma lufada de ar fresco, ou de bom senso, na tempestade de poeira que é essa "ansiedade cultural". Apesar de ser um dos prováveis mentores dessa aflição cognitiva generalizada, o Francis, pelo menos, era um crítico feroz. Num de seus romances ele faz Paulo Hesse, quase um alter ego, ir ao "lançamento do livro da Odaléia". A opinião de Paulo Hesse sobre a ida "a Odaléia" é sintomática. Precisamos, talvez, de menos Odaléias e mais Hesses no meio dessa zona que virou o métier cultural. Ou aprender a discernir melhor entre o que é essencial e o que não é. Difícil. Mas esse texto do Polzonoff já é um bom começo.

[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]

por Guga Schultze
25/1/2008 às
10h52

Julio Daio Borges
Editor

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