Domingo,
27/1/2008
Comentários
Leitores
Criminoso, criminoso?
Realmente o tal João Estrela é um criminoso, no entanto, sempre vai ter uma vírgula ou um no entanto, visto que o mesmo tinha interesse em curtir a vida, é claro que de uma forma desregrada e errada, porém, ele em algum momento seqüestrou alguém? Roubou? As pessoas simplesmente o procuravam porque queriam ser um José, Marcos, Paulo ou fulano Estrela. Pessoas como o Estrela devem ser internadas e excluídas da sociedade até se recuperarem, mas não podem ser julgadas como seqüestradores, ou engravatados de Brasília.
[Sobre "Traficante, sim. Bandido, não."]
por
Diego
27/1/2008 à
00h18
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Dez pra Barsa
Tenho Barsa em casa. Ganhei de minha mãe há oito anos num estande de vendas de um Hotel. Rejubilei-me com a notícia do advento da enciclopédia. Sinto uma profunda tristeza com a juventude atual que tudo busca no Google e contenta-se com isso. Presenciamos a expansão da praticidade e da preguiça. Para mim não se compara Barsa com Google, tudo depende do objetivo e da seleção da informação. Uma hora as pessoas teriam de reconhecer que o Google não preenche todas as necessidades.
[Sobre "A Barsa versus o Google"]
por
Fabinho
26/1/2008 às
19h29
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Sobre a mão do canhoto
E não é que no meio desse negócio de destro e ambidestro sempre fica o antônimo a pairar sobre a mão do canhoto e a lhe chamar sinistro, do latim sinister, ora vejam, esquerdo e funesto?
Muitos abraços, Ana Elisa.
[Sobre "Mínimas"]
por
Paulinho Assunção
26/1/2008 às
19h15
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Os brutos também traduzem
No livro "De Hitchcock a Greenaway pela História da Filosofia", de Julio Cabrera, o último capítulo "Os brutos também traduzem" traz uma bem-humorada lista de títulos de filmes traduzidos para o português em confronto com o nome original, mostrando o quanto os nossos "tradutores" acertam ou deturpam o entendimento de uma obra cinematográfica e trata especificamente da renomeação, não da tradução. O que se pretende mostrar é que os brutos também renomeiam e criam títulos absurdos e desvinculados do original.
[Sobre "Três e Dez para Yuma"]
por
Antônio do Amaral
26/1/2008 às
17h51
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É muita coisa ruim
Ah! É verdade, não leremos todos os livros importantes do mundo, não comeremos todas as maravilhosas iguarias do mundo, não conheceremos todos os cantos do mundo. Mas temos a obrigação de separarmos o joio do trigo, pois há muita bobagem em muitos livros, há muita comida ruim e há muitos lugares que me pergunto: para quê conhecer?
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Regina Costa
26/1/2008 às
14h45
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É mesquinhez demais
Nunca compartilhei desse entusiasmo todo por Paulo Francis, que para mim desperdiçou talento e inteligência para viver arrotando camarão no circo. Mas concordo com o resto todo e acrescentaria que essa ansiedade toda se deve a uma necessidade de justificar em bases puramente pragmáticas a existência desse mercado todo - que dá cada vez menos lucro. Stanley Fish disse recentemente em um artigo que se as "humanidades" [literatura, filosofia, crítica, etc] fossem mesmo capazes de nos tornar seres humanos melhores, os departamentos da área nas universidades não estariam cheios de gente mesquinha e pequena, gente aliás tão mesquinha e pequena quanto qualquer estádio de futebol ou ônibus lotado de tios, gordos ou magros.
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Paulo Moreira
25/1/2008 às
15h52
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A crítica e o leitor
Abdicando do pensamento crítico e abraçando a entrevista e a reportagem promocional, surge também o que o crítico Alcides Pécora chamou de "glosa da glosa": repete-se o que o artista disse para provar ao leitor que o artista é "o que o artista disse". Mais ou menos como um cachorro que fica rodando, correndo atrás do rabo - e todos os livros e exposições e filmes, sem exceção, são sempre ótimos, é claro. A existência desse artigo, paradoxalmente, nega a inexistência de crítica no Brasil - felizmente. Mas o artigo toca no ponto mais sensível: o que não existe é o veículo que ofereça, com consistência e critério, um espaço para essa crítica encontrar-se com o leitor.
[Sobre "A arte da crítica"]
por
Paulo Moreira
25/1/2008 às
15h27
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Desdobramentos
Caro Gian, primeiramente quero louvar por ter lido outro bom texto seu, pois acompanho seus trabalhos desde o "caso Watchmen". Quanto a "Lugar Nenhum", devemos lembrar de outra recente publicação: "Midnight Nation" de J. Michael Straczynski, publicado pela Panini. Claramente uma homenagem à Gaiman e um desdobramento da história desenvolvida no livro. Quadrinhos de qualidade baseados em uma premissa do livro. Vale a pena ler, os dois! Um abraço.
[Sobre "Lugar Nenhum "]
por
silvio rocco
25/1/2008 às
15h26
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Barsa 10 x Google 0
A diferença entre a Barsa e o Google é bastante simples: a Barsa tem textos averiguados e em sua grande maioria corretos; o Google, por estar listando todos os sites, está listando também todos os textos (errados ou não). Já fiz muita pesquisa pelo Google e, se a pessoa não souber filtrar o que está lendo, acaba compreendendo mal diversas informações.
Quanto aos vendedores, bem, estes precisam melhorar muito... O conteúdo da Barsa, na minha opinião, é único; qualidade (escrita e aparência) em todas as suas páginas, etc., ela é um dos meus sonhos de consumo. Adoro livros, adoro folheá-los, lê-los, apreciá-los e, principalmente, apreciar a léngua portuguesa escrita corretamente. Neste caso, o Google perde novamente: muitos erros de escrita são cometidos pelo tão maravilhoso mundo do cyberspace. E o pior: com o aceite dos pais, que permitem que seus filhos desaprendam a escrever.
[Sobre "A Barsa versus o Google"]
por
Daniela Marques Silv
25/1/2008 às
14h10
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Cara barata
Quase que eu dou um tapa na tela do meu computador, caramba. García Márquez já disse que a única coisa eficaz contra as baratas é o esplendor solar. Acrescento que é necessário estabelecer um acordo tácito com elas: cara barata, não apareça na minha frente e eu não te mato, ok?
[Sobre "Baratas"]
por
Guga Schultze
25/1/2008 às
11h16
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Julio Daio Borges
Editor
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