Domingo,
27/1/2008
Comentários
Leitores
Enochatos e enopedantes
Baco nos livre!
Todo mundo quer falar sobre vinhos!
De uns tempos para cá pensamos conhecer vinhos, falamos sobre essa bebida santificada, adorada por deuses e por filhos de deuses, utilizada em santas ceias em copos simples ou em Santos Graals. Há os enólogos que entendem, de fato. Há os enófilos que pensam que entendem, mas são metidos, como eu próprio sou. Há os sommeliers que fazem um cursinho de nada e já derramam a sabedoria enobabaca sobre todos. Salvo rarríssimas exceções.
Há os Enochatos que enchem o saco de todos, a todo momento, em qualquer lugar, sobre a bebida bendita. Existem enochatos em blogs, em sites, em programas de televisão, em livros. Ô gente desagradável! E há os enopedantes; esses são de amargar. Esses não entendem nada de vinho, mas dizem ter tomado vinhos caríssimos, como os Pètrus, os Romaneé Contis, o Vega Sicilias... Até escrevi sobre isso em meu blog.
[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]
por
I. Boris Vinha
27/1/2008 às
11h02
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Criminoso, criminoso?
Realmente o tal João Estrela é um criminoso, no entanto, sempre vai ter uma vírgula ou um no entanto, visto que o mesmo tinha interesse em curtir a vida, é claro que de uma forma desregrada e errada, porém, ele em algum momento seqüestrou alguém? Roubou? As pessoas simplesmente o procuravam porque queriam ser um José, Marcos, Paulo ou fulano Estrela. Pessoas como o Estrela devem ser internadas e excluídas da sociedade até se recuperarem, mas não podem ser julgadas como seqüestradores, ou engravatados de Brasília.
[Sobre "Traficante, sim. Bandido, não."]
por
Diego
27/1/2008 à
00h18
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Dez pra Barsa
Tenho Barsa em casa. Ganhei de minha mãe há oito anos num estande de vendas de um Hotel. Rejubilei-me com a notícia do advento da enciclopédia. Sinto uma profunda tristeza com a juventude atual que tudo busca no Google e contenta-se com isso. Presenciamos a expansão da praticidade e da preguiça. Para mim não se compara Barsa com Google, tudo depende do objetivo e da seleção da informação. Uma hora as pessoas teriam de reconhecer que o Google não preenche todas as necessidades.
[Sobre "A Barsa versus o Google"]
por
Fabinho
26/1/2008 às
19h29
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Sobre a mão do canhoto
E não é que no meio desse negócio de destro e ambidestro sempre fica o antônimo a pairar sobre a mão do canhoto e a lhe chamar sinistro, do latim sinister, ora vejam, esquerdo e funesto?
Muitos abraços, Ana Elisa.
[Sobre "Mínimas"]
por
Paulinho Assunção
26/1/2008 às
19h15
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Os brutos também traduzem
No livro "De Hitchcock a Greenaway pela História da Filosofia", de Julio Cabrera, o último capítulo "Os brutos também traduzem" traz uma bem-humorada lista de títulos de filmes traduzidos para o português em confronto com o nome original, mostrando o quanto os nossos "tradutores" acertam ou deturpam o entendimento de uma obra cinematográfica e trata especificamente da renomeação, não da tradução. O que se pretende mostrar é que os brutos também renomeiam e criam títulos absurdos e desvinculados do original.
[Sobre "Três e Dez para Yuma"]
por
Antônio do Amaral
26/1/2008 às
17h51
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É muita coisa ruim
Ah! É verdade, não leremos todos os livros importantes do mundo, não comeremos todas as maravilhosas iguarias do mundo, não conheceremos todos os cantos do mundo. Mas temos a obrigação de separarmos o joio do trigo, pois há muita bobagem em muitos livros, há muita comida ruim e há muitos lugares que me pergunto: para quê conhecer?
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Regina Costa
26/1/2008 às
14h45
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É mesquinhez demais
Nunca compartilhei desse entusiasmo todo por Paulo Francis, que para mim desperdiçou talento e inteligência para viver arrotando camarão no circo. Mas concordo com o resto todo e acrescentaria que essa ansiedade toda se deve a uma necessidade de justificar em bases puramente pragmáticas a existência desse mercado todo - que dá cada vez menos lucro. Stanley Fish disse recentemente em um artigo que se as "humanidades" [literatura, filosofia, crítica, etc] fossem mesmo capazes de nos tornar seres humanos melhores, os departamentos da área nas universidades não estariam cheios de gente mesquinha e pequena, gente aliás tão mesquinha e pequena quanto qualquer estádio de futebol ou ônibus lotado de tios, gordos ou magros.
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Paulo Moreira
25/1/2008 às
15h52
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A crítica e o leitor
Abdicando do pensamento crítico e abraçando a entrevista e a reportagem promocional, surge também o que o crítico Alcides Pécora chamou de "glosa da glosa": repete-se o que o artista disse para provar ao leitor que o artista é "o que o artista disse". Mais ou menos como um cachorro que fica rodando, correndo atrás do rabo - e todos os livros e exposições e filmes, sem exceção, são sempre ótimos, é claro. A existência desse artigo, paradoxalmente, nega a inexistência de crítica no Brasil - felizmente. Mas o artigo toca no ponto mais sensível: o que não existe é o veículo que ofereça, com consistência e critério, um espaço para essa crítica encontrar-se com o leitor.
[Sobre "A arte da crítica"]
por
Paulo Moreira
25/1/2008 às
15h27
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Desdobramentos
Caro Gian, primeiramente quero louvar por ter lido outro bom texto seu, pois acompanho seus trabalhos desde o "caso Watchmen". Quanto a "Lugar Nenhum", devemos lembrar de outra recente publicação: "Midnight Nation" de J. Michael Straczynski, publicado pela Panini. Claramente uma homenagem à Gaiman e um desdobramento da história desenvolvida no livro. Quadrinhos de qualidade baseados em uma premissa do livro. Vale a pena ler, os dois! Um abraço.
[Sobre "Lugar Nenhum "]
por
silvio rocco
25/1/2008 às
15h26
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Barsa 10 x Google 0
A diferença entre a Barsa e o Google é bastante simples: a Barsa tem textos averiguados e em sua grande maioria corretos; o Google, por estar listando todos os sites, está listando também todos os textos (errados ou não). Já fiz muita pesquisa pelo Google e, se a pessoa não souber filtrar o que está lendo, acaba compreendendo mal diversas informações.
Quanto aos vendedores, bem, estes precisam melhorar muito... O conteúdo da Barsa, na minha opinião, é único; qualidade (escrita e aparência) em todas as suas páginas, etc., ela é um dos meus sonhos de consumo. Adoro livros, adoro folheá-los, lê-los, apreciá-los e, principalmente, apreciar a léngua portuguesa escrita corretamente. Neste caso, o Google perde novamente: muitos erros de escrita são cometidos pelo tão maravilhoso mundo do cyberspace. E o pior: com o aceite dos pais, que permitem que seus filhos desaprendam a escrever.
[Sobre "A Barsa versus o Google"]
por
Daniela Marques Silv
25/1/2008 às
14h10
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Julio Daio Borges
Editor
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