Quarta-feira,
30/1/2008
Comentários
Leitores
Livro ruim é livro ruim
O gosto é uma experiência particular que deriva da formação até a construção da personalidade, sempre sofisticada e complexa, daí cada um ter suas preferências. Delton, seu discurso nada tem a ver com literatura, é só uma retórica ideológica; e a literatura é só pano de fundo, como um oportuno e anacrônico Policarpo Quaresma. Todos devemos ler de tudo, senão ao menos tentar. No entanto, uns poucos serão eleitos modelares. Particularmente, gosto muito de Machado de Assis, mas sei que a sua leitura tem certos aspectos que não facilitam a atração de leitores em formação. Convenhamos que ler um panteão e não poder expressar o que realmente ele provocou é castrador e frustrante, logo a aceitação espontânea torna-se uma dificuldade em se tratando de Machado. Quanto ao valor dado à literatura nacional em seu comentário sobre os autores estrangeiros, fica um pouco complicado, porque livro ruim é ruim em qualquer idioma. Daniel um abraço e Delton leia um pouco do Salinger e do Burns.
[Sobre "Quem é Daniel Lopes"]
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Carlos E. F. Oliveir
30/1/2008 às
23h21
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Polaroid
Ana, um belo exercício de concisão. Gosto muito desta tua polaroid registrando impressões cotidianas e extraindo do ordinário um prenúncio de poesia. Estas "mínimas" nos situaram diante de mitos que nos revelam semelhanças e situações de reconhecimento, gosto do seu olhar atento ao que brota do cotidiano e fica registrado intensamente em nossas vivências. Penso sempre nestes pequenos episódios como a nossa conquista particular de identidade. Às vezes minha própria cidade se cansa de mim e se apresenta de modo a me confundir, e esta insegurança de não saber para onde ir é um estar vivo. Abraços.
[Sobre "Mínimas"]
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Carlos E. F. Oliveir
30/1/2008 às
22h58
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Paixão explícita
Percebe-se que você se apaixonou pelo filme "Frida", Julio, e sentiu necessidade de tentar justificar o encanto sentido. Aliás, paixão é uma palavra que pode definir as motivações dessa artista em relação à arte e à vida. Frida Kahlo era movida por paixão; podia não ser uma pintora genial, mas era uma pintora apaixonada, que se entregou à obra e ao mestre aparentemente com a mesma intensidade. E lutou contra todas as adversidades pelo direito de pintar. Algumas atividades são solitárias, se desenvolvem na solidão, como afirmou Goethe, apesar de serem alimentadas pelo contato com os outros, pelo social; o acidente que a deixou de cama, impossibilitada de andar durante um período, forçou Frida a estar sozinha, trabalhando a sua arte, amadurecendo o seu talento. Talvez o filme não agrade a muitos, pois o que representa para alguns pode não ser o mesmo para outros, mesmo próximos, que pensamos conhecer, saber dos gostos, antever as apreciações. Nossas paixões são subjetivas, surpreendem!
[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]
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Cristina Sampaio
30/1/2008 às
22h13
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Já estou terminando
Já estou quase acabando de ler o livro pelas vias tradicionais, ou seja, palavra por palavra do início ao fim. Quem se deixar levar pelo título vai perder um excelente livro.
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
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Juca Azevedo
30/1/2008 às
18h41
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É bom olhar pro espelho
"Criminoso! Criminoso, sim!". Mas ele não foi preso? Não cumpriu a pena que a Justiça determinou para o caso dele? E se o cara não fosse "filhinho de papai" seria alguma garantia de que ele hoje se diria arrependido? Jeez. Olhem para as próprias vidas e vejam o tanto de besteira que certamente também já fizeram - todos fazemos.
[Sobre "Traficante, sim. Bandido, não."]
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Renato Pedrecal
30/1/2008 às
16h25
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Um dia escreverei bem...
Como dizer de uma forma bonita ou menos dolorosa que levei um tapa lendo seus textos? Já li as 3 partes dele e, bom, foi o que aconteceu! Quero agradecê-lo por compartilhar conosco sua experiência. Parabéns!
[Sobre "Como escrever bem — parte 1"]
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Rúbia
30/1/2008 às
15h55
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Apreciação do leitor
"Boas histórias e de verdade" é um texto agradável para ser lido por internautas mesmo que apressados. Gostei. Vou voltar a esse saite/blog noutra hora, com mais tempo. O que li foi suficiente para me ilustrar, quem sabe, para minha coluna no jornal "O Dia".
[Sobre "Boas histórias — e de verdade"]
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francisco miguel de
30/1/2008 às
14h55
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A porta abre para os 2 lados
E imagina como os peruanos, por exemplo, se sentem quando os mineiros ficam se gabando de morar nas montanhas, bem aí do alto de um punhado de morrinhos mixurucas...
[Sobre "Mínimas"]
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Paulo Moreira
30/1/2008 às
13h36
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Até eu já escrevi
Qualquer biólogo, qualquer antropólogo, qualquer cronista, qualquer um ou mesmo qualquer blogueiro, se arroga o direito de filosofar sobre Deus. Até ateu fala sobre ele! (Existe ateu porque deve existir Deus, senão pra quê ateu?) Nietzsche e tantos outros foram simplesmente coadjuvantes no verdadeiro assassinato de Deus... Charles Darwin, com sua teoria da evolução, sim, colocou dúvida na existência divina. O Chefe Criador não deve ser mais do que uma Enorme Energia Cósmica; não tem gênero nem número, não é nem O nem A, não tem barba e muito menos é Branquinho como queria o Constantino e demais inventores, como Da Vinci, Michelangelo e Rubens, por exemplo.
Os antigos escritores bíblicos, ignorantes pela própria natureza, escreveram uma monte de insanidades que hoje não podem mais serem suportadas... Todos falam; por isso até eu escrevi um ensaio sobre isso. Abraços!
[Sobre "Deus não é Grande, de Christopher Hitchens"]
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I. Boris Vinha
30/1/2008 às
09h56
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Miseravelmente humano
LEM, seu texto é um excelente contraponto para "Preconceitos", do Diogo Salles, mas a humanidade em seu estado natural, portanto selvagem, oculta ou sufoca seus estímulos primários. Criou-se o ambiente das premissas fundamentais, mas o humano traz em si porões e sótãos onde suas essências são preservadas. Criamos, então, talvez por contrato, um oásis de civilidade, uma educação elizabetana(?) e vivemos isto como um modelo. Abdicamos da liberdade no seu contexto radical e cultuamos a transgressão nas artes e nos símbolos da nossa herança estética. O ser humano é o grande predador, um lobo entre lobos e não reage diferente diante das disputas territoriais em qualquer dimensão. É possível construir uma analogia sobre poder e celebridade nos tempos atuais, então veremos uma pequena mostra dos valores de parcela expressiva do senso comum se vendendo de todos os modos, como nos matrimônios antigos, por um pouco mais de civilidade. A disputa é um ritual de reconhecimento.
[Sobre "Quais são os verdadeiros valores?"]
por
Carlos E. F. Oliveir
29/1/2008 às
22h31
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Julio Daio Borges
Editor
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