Quinta-feira,
31/1/2008
Comentários
Leitores
Cadê o homem do saco?
Guga, também não saco nada de música, mas ainda assim, felizmente, percebo que o Zezé e seu irmão não fazem música, tampouco sua filha. Os bochechudos, a virose brasileira denominada Ivete, a Kelly Key... todos deveriam ser levados pelo "homem do saco" da minha infância! Ai! Sinto um alívio só de pensar nisso!
[Sobre "Algumas notas dissonantes"]
por
Juliana Galvão
31/1/2008 às
15h21
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Conhecimento partilhado
Pilar, adorei as dicas. No momento, estou preparando dois romances para começar a busca por editoras. Vou rever as minhas observações.
Continue dividido seus conhecimentos.
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
por
Tiana de Souza
31/1/2008 às
12h27
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Muito bom o Orkut
Vc tem razão, o ORKUT é muito bom msm. Ja vai fazer 2 anos que tenho ele e nao tenho nenhuma reclamação! Tenho e recomendo a todos!!!
[Sobre "Quatro anos de Orkut"]
por
jonatas
31/1/2008 às
11h45
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A perfeição que corrompe
Daniel, gosto é gosto. A literatura não precisa desses paradigmas intangíveis como Machado de Assis (e aqui não discuto a qualidade dele). A impressão que tenho, às vezes, é a de que o estilo dele engessou a literatura e o gosto do leitor nacional, este, incapaz de entender que a arte da escrita é íntima, como a reflexão do leitor. Gosto mais do Machado contista. O romancista não me surpreendeu da mesma forma. Delton, em parte concordo com você: a influência estadunidense é grande demais, só que ídolos perfeitos fazem tão mal quanto ela para a literatura. Deixo aqui uma frase de Flaubert, em Madame Bovary - reescrita com a precisão de uma noite mal dormida - que acabei de reler: "Os ídolos não devem ser tocados; a tinta dourada pode desgrudar e marcar nossos dedos"
[Sobre "Quem é Daniel Lopes"]
por
Vicente Escudero
31/1/2008 às
11h01
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Sou preconceituoso
Diogo, gostei do seu texto. A política decerto tem uma tendência muito maior a corromper e ser corrompida, mas o que vemos nesse meio é uma amostra (mesmo que viciada) do que diariamente vemos. Tenho certeza absoluta que você deve ter exemplos das coisas erradas que existem no meio editorial, do empresário que paga o salário errado, da empregada que mente para poder faltar e depois traz um atestado falso, do dinheiro para o guarda não nos multar e da música que baixamos pela Internet sem pagar nada. Meu maior preconceito é contra as pessoas CARENTES DE PRINCÍPIOS (e aí não importa se é preto, branco, gay, dono de empresa ou faxineiro). Esse vídeo do Heródoto Barbeiro ilustra bem o que quero dizer. Abraços
[Sobre "Preconceitos"]
por
Luiz
31/1/2008 às
10h57
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A boa educação
Às vezes leio livros, noutras freqüento escritores e há momentos nos quais sou levado pela curiosidade em um determinado tema; também já fui hipnotizado por um livro e fiz uma leitura vertiginosa. Esta de pontuar literatices em roda de "intelectuais" é uma modalidade inédita, ao menos para meus fins. Tem aí muito de depressão, de solidão... Acho que a prescrição deveria ser auto-ajuda e o livro do Pierre Bayard. Não sei dizer se leio pouco, mas até onde vou é com o que leio. Penso nos simpatizantes do Método Bayard confundindo leitura com etiqueta social. Mais um simulacro para o molde do homo atual.
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
por
Carlos E. F. Oliveir
30/1/2008 às
23h34
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Livro ruim é livro ruim
O gosto é uma experiência particular que deriva da formação até a construção da personalidade, sempre sofisticada e complexa, daí cada um ter suas preferências. Delton, seu discurso nada tem a ver com literatura, é só uma retórica ideológica; e a literatura é só pano de fundo, como um oportuno e anacrônico Policarpo Quaresma. Todos devemos ler de tudo, senão ao menos tentar. No entanto, uns poucos serão eleitos modelares. Particularmente, gosto muito de Machado de Assis, mas sei que a sua leitura tem certos aspectos que não facilitam a atração de leitores em formação. Convenhamos que ler um panteão e não poder expressar o que realmente ele provocou é castrador e frustrante, logo a aceitação espontânea torna-se uma dificuldade em se tratando de Machado. Quanto ao valor dado à literatura nacional em seu comentário sobre os autores estrangeiros, fica um pouco complicado, porque livro ruim é ruim em qualquer idioma. Daniel um abraço e Delton leia um pouco do Salinger e do Burns.
[Sobre "Quem é Daniel Lopes"]
por
Carlos E. F. Oliveir
30/1/2008 às
23h21
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Polaroid
Ana, um belo exercício de concisão. Gosto muito desta tua polaroid registrando impressões cotidianas e extraindo do ordinário um prenúncio de poesia. Estas "mínimas" nos situaram diante de mitos que nos revelam semelhanças e situações de reconhecimento, gosto do seu olhar atento ao que brota do cotidiano e fica registrado intensamente em nossas vivências. Penso sempre nestes pequenos episódios como a nossa conquista particular de identidade. Às vezes minha própria cidade se cansa de mim e se apresenta de modo a me confundir, e esta insegurança de não saber para onde ir é um estar vivo. Abraços.
[Sobre "Mínimas"]
por
Carlos E. F. Oliveir
30/1/2008 às
22h58
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Paixão explícita
Percebe-se que você se apaixonou pelo filme "Frida", Julio, e sentiu necessidade de tentar justificar o encanto sentido. Aliás, paixão é uma palavra que pode definir as motivações dessa artista em relação à arte e à vida. Frida Kahlo era movida por paixão; podia não ser uma pintora genial, mas era uma pintora apaixonada, que se entregou à obra e ao mestre aparentemente com a mesma intensidade. E lutou contra todas as adversidades pelo direito de pintar. Algumas atividades são solitárias, se desenvolvem na solidão, como afirmou Goethe, apesar de serem alimentadas pelo contato com os outros, pelo social; o acidente que a deixou de cama, impossibilitada de andar durante um período, forçou Frida a estar sozinha, trabalhando a sua arte, amadurecendo o seu talento. Talvez o filme não agrade a muitos, pois o que representa para alguns pode não ser o mesmo para outros, mesmo próximos, que pensamos conhecer, saber dos gostos, antever as apreciações. Nossas paixões são subjetivas, surpreendem!
[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]
por
Cristina Sampaio
30/1/2008 às
22h13
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Já estou terminando
Já estou quase acabando de ler o livro pelas vias tradicionais, ou seja, palavra por palavra do início ao fim. Quem se deixar levar pelo título vai perder um excelente livro.
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
por
Juca Azevedo
30/1/2008 às
18h41
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Julio Daio Borges
Editor
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