Sexta-feira,
3/6/2011
Comentários
Leitores
Se fosse uma questão de raças
Curioso o fim do seu texto. Os que defendem cotas para negros não defendem cotas "raciais", mas sim cotas para um grupo populacional que, historicamente, herdou condições sociais, econômicas e políticas que o mantém mais distante do acesso aos direitos sociais básicos do que os outros grupos sociais. Se fosse uma questão de raças, as universidades que aplicaram cotas para negros teriam adotado métodos científicos, de laboratório, exames sanguíneos para escolher quais candidatos seriam da raça adequada, e quais não. Logo, a maneira como você coloca a questão, como se estivesse sendo discutida em termos de "que raça é melhor", não corresponde de forma alguma à realidade.
[Sobre "O Presidente Negro, de Monteiro Lobato"]
por
Cyrano
3/6/2011 às
11h28
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A questão é mais profunda
Grande infelicidade comentários como o de Julio Winck e Daniela Castilho, acima. Pra não alongar - como talvez fosse melhor - levanto ao menos um tópico: os aparelinhos eletrônicos por acaso nãp poluem? A energia que os alimenta vem de onde mesmo? Até onde sei, energias limpas estão longe de se tornarem tão comuns como os jornais e, atualmente, tablets e afins. Ainda persiste a ilusão da boa ação ambiental por parte da mídia eletrônica. Além disso, a questão é mais profunda, não se trata somente de onde ler/acessar o que se chama de "tempo real" por aí...
[Sobre "A morte do jornal, pela New Yorker"]
por
Pedro Monteiro
3/6/2011 às
02h40
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Me soou bem estranho
Confesso que gostei do começo do texto, cheio de sensibilidade, em que qualquer bom paulistano se identifica, e ainda mais quando vi meu nome lá escrito. Mas em uma frase um sentimento de estranheza cobriu tudo o que eu havia lido antes: comparar o português do Bento 16, um estrangeiro, com o do ex-presidente Lula, dizendo que o do primeiro é exemplar e o do segundo é vergonhoso e desprezível, me soou bem estranho. Ideologias à parte, e quando se cita no próprio texto os nordestinos que pra São Paulo vieram, o português de Lula, impróprio talvez em certas ocasiões, é o mais original e exemplar do que certas palavras decoradas de um Papa. Comentário desnecessário!
[Sobre "Junho artístico em Sampa"]
por
Renata
2/6/2011 às
18h50
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Aparecer com outra aparência
Na minha vida, já aconteceu da mesma situação aparecer com outra aparência, e eu pude fazer nela o que me arrependi de não ter feito na anterior. Houve uma anulação, compensação, substituição, ou seja lá o nome que se quiser dar.Não deu para apagar a anterior, mas houve uma nova e melhor.
[Sobre "Pressione desfazer para viver"]
por
Ricardo
2/6/2011 às
10h27
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TCC sobre Lobato
Excelente texto. E muito esclarecedor. Meu tcc será sobre esse tema, e foi o seu texto que me ajudou a decidir de uma vez, rs. Obrigada!
[Sobre "Monteiro Lobato, a eugenia e o preconceito"]
por
Bianca Naponiello
1/6/2011 às
23h22
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Sobre Chapman e Lennon
Retificando sua informação meu caro, Mark Chapman pediu a John Lennon que autografasse o álbum Double Fantasy e não o livro.
[Sobre "O apanhador no campo de centeio"]
por
Maurício
1/6/2011 às
15h28
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Proibido para menores
Fernando Pessoa deveria ser proibido para adolescentes...
[Sobre "Alberto Caeiro, o tal Guardador de Rebanhos"]
por
jardel
31/5/2011 às
17h30
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Fernando Pessoa faz muito mal
Belo texto, Julio! Fernando Pessoa faz muito mal para leitores ingênuos, que a partir dele e sem entendê-lo começam a achar que não precisam pensar, ler, conhecer a tradição... e acabam virando "poetas" da noite para o dia e por causa de dor de cotovelo. O mesmo que você disse para os poetas, poderia ser dito para praticantes de artes plásticas, que depois de Duchamp pensam que qualquer porcaria deve ser chamada de arte e qualquer imbecil de artista.
[Sobre "Alberto Caeiro, o tal Guardador de Rebanhos"]
por
jardel
31/5/2011 às
17h28
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CineZen
Olá Duanne, obrigado pela citação no texto. Mas, na verdade, a crítica que assinei foi publicada originalmente no site que edito, o CineZen, do qual o Cinecartógrafo é parceiro. Parabéns pelo texto e abraços, André
[Sobre "A Fantasia Verossímil, ou: Thor"]
por
André Azenha
31/5/2011 às
13h26
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Escritores como jogadores
Nem livro nem editor terão fim! Somente serão reformulados.
Possivelmente até evoluirão, como tudo o que ocorre na Natureza, no Cosmo. - O livro já foi de pedra lascada, passou ao papiro, depois impresso, as editoras e editores sempre procuraram 'vender os 'bestsellers' sem dar muita 'bola' para os escritores, principalmente os novatos. Chegou a Internet, multiplicaram-se os meios para evolução da distribuição, da propaganda, e multiplicaram-se os 'escritores', quer dizer, agora todos que aprendem, sofrivelmente, escrever já pensam em ser escritores... é mais ou menos como os garotos que querem ser 'jogadores de futebol'... todos querem! - Alguns sabem jogar bola, a maioria nem chutar sabe; e na literatura ocorre o mesmo, surgiram tantos escritores que nem sabem conjugar um verbo, ainda escrevem como quando 'crianças fazendo redação na escola', alguns escrevem 'idéia'... só para ser ter uma ideia; outros usam até gerundismo, daqueles tacanhos, em seus textos e contextos.
[Sobre "O fim do editor de livros"]
por
I. Boris Vinha
30/5/2011 às
09h25
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Julio Daio Borges
Editor
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