Quinta-feira,
7/2/2008
Comentários
Leitores
Cartas, conselhos e dúvidas
Gostei mais do livro de Rilke; Vargas Llosa é bastante previsível, inicia sugerindo que é preciso ter nascido para escrever, possuir características específicas de personalidade para conseguir ser um escritor, ter vocação, tendência, inclinação, depois passa a falar em trabalho e disciplina, que costumam ser conselhos de escritores-jornalistas, acostumados a regras e padrões textuais; que são importantes, sem dúvida, para a construção literária, mas a sensação que fica é a de ilusão: há uma promessa de aprendizado acessível a todos, bastando para isso conhecer as regras e se disciplinar em um trabalho contínuo, que requer muito esforço e atenção. Porém, você só conseguirá bons resultados se tiver vocação, o que ninguém ensina, mas isso fica em segundo plano quando o autor fala da técnica, da possibilidade de se dominar os recursos necessários à construção dos textos. Afinal, escrever é vocação ou é trabalho? Vale mais ter conhecimentos ou sensibilidade? Depende do escritor?
[Sobre "Cartas a um jovem escritor"]
por
Cristina Sampaio
7/2/2008 às
22h23
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Vou conferir, pra saber
Como bom fã que sou do rock brasileiro, vou dar uma conferida no álbum do "China". Valeu!
[Sobre "Dobradinha pernambucana"]
por
Marcelo Telles
7/2/2008 às
16h17
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O paradoxo da escolha
Há um livro muito bom a respeito dessa sua angústia, Paulo. Chama-se O paradoxo da escolha e foi escrito por Barry Schwartz. Trata, basicamente, do excesso absurdo e sempre crescente de escolhas (materiais, culturais, profissionais e até sentimentais) não como subsídio para boas decisões, mas como um fator de opressão e até de alienação. Imperdível.
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Marco Dourado
7/2/2008 às
13h44
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Depois de um tempo...
Certa vez, em uma mesa de bar, ouvi alguém dizer que depois de um tempo, até o paraíso vira uma droga. Todo trabalho possui algo maçante, chato, mas a conquista de espaços, mudar de ambientes em razão de esforço próprio é algo que faz bem ao espiríto, tanto quanto ler um bom livro.
[Sobre "Bem longe"]
por
Marcelo Souza
6/2/2008 às
23h38
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Maria Regina
A Maria Rita devia se chamar Maria Regina, pois é uma xerox, com todo o material genético e inconfundível, da sua mãe.
Ela tenta ser diferente, cantar outras músicas, outros sambas, mas não tem jeito: no final, fica a cara da mamãe. Parece a Chiquita Bacana do Caetano. Acho que o fato dela ser tão parecida com o Mito Elis Regina é muito positivo, pois já pensou ser comparado com a nossa grande diva? Então, que ela assuma o seu lado Elis e siga em frente!!! Clovis Ribeiro
[Sobre "Samba Meu, de Maria Rita"]
por
Clovis Ribeiro
6/2/2008 às
19h30
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Diogo diz, faz e mexe
Diogo diz, faz e mexe com o que lhe incomoda, graceja a ponto de trazer o riso ou gargalho... Me horroriza Lula tanto quanto me horroriza deixar de mostrar a verdade... A literatura é, na realidade, uma chatice quando o autor se preocupa em agradar mais o leitor que a si mesmo... Primitivismo é não bolinar com a atualidade e usar ironia; grotesco é esconder sua cara. Grata, Calypso Escobar
[Sobre "Diogo Mainardi"]
por
calypso escobar
6/2/2008 às
15h01
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muitos escritores frustrados
Nossa senhora! Estou vendo que muitos pretensos novos autores pensam da mesma maneira! Já estava preocupado, pensando que só eu conto como é a realidade dos novos autores, como as editoras normais os tratam, como as editoras por demanda os caçam e porque milhares de pretensos nunca publicarão nada... e se publicarem venderão, no máximo, 5 ou 6 exemplares, para os amigos e para os parentes; poderá até vender um para o inimigo... esse o execrará. Tanto o artigo da Ana Elisa Ribeiro como os comentários que daí resultam são a pura comprovação de que existem muitos, mas muitos mesmo, escritores frustrados... Todos nós que escrevemos sobre como é difícil publicar qualquer coisa somos frustrados, mesmo tendo lançado algum livrinho. Não adianta insistir, procurar daqui e dali, ninguém quer saber de novos escritores, não. A não ser que tenha um pai famoso ou a mãe escritora.
[Sobre "Publicar um livro pode ser uma encrenca"]
por
I. Boris Vinha
6/2/2008 às
11h08
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Modelo hollywoodiano
Caso não houvesse o trabalho de forma ordinária e apartado do modelo proposto por Mencken, como você desenvolveria suas "habilidades"? O que resultaria do seu tempo livre? Seria talvez um produto ou mesmo um bem cultural que pudesse ser consumido? Qual atividade receberia o impacto de sua personalidade, o convívio social ou alguma coisa que fosse fruto de sua formação mais o segmento social em que você está inserido? Coloco as coisas assim porque me vi diante de uma idéia pronta, com proposições preconcebidas dentro de analogias de uma ferramenta de RH. Acredito que eu, você e as demais pessoas excedemos aos estereótipos esgarçados ao máximo pelo modelo do entretenimento hollywoodiano; decerto haverão excessões, então já não seriam pessoas, e sim padrões de comportamentos comicamente registrados pela própria indústria. Abraços.
[Sobre "Bem longe"]
por
Carlos E. F. Oliveir
6/2/2008 à
01h18
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Estou encantado
Cada vez que eu procuro e acho algo interessante me encanto cada vez mais... Suas explicações são ótimas!
[Sobre "Aprender poesia"]
por
Diego Turini
5/2/2008 às
14h01
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E se for poesia erótica?
Creio que fui bastante estimulado nessa questão em publicar ou não um livro, pois sempre tive essa vontade... escrevo poesias de montão e sempre quis dividir com meus amigos leitores que admiram a poesia erótica a qual eu escrevo. Já que foi dito anteriormente que existem certas dificuldades em lançar um livro, será que eu encontrarei mais dificuldades ainda, sendo meus poemas eróticos!?
[Sobre "Publicar um livro pode ser uma encrenca"]
por
Diego Turini
5/2/2008 às
12h07
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Julio Daio Borges
Editor
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