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Sexta-feira, 8/2/2008
Comentários
Leitores

Na estrada
Ana, seu texto trouxe de volta a sensação de me perder quando viajava. Explico: ia muito a um determinado lugar às vezes só, noutras na companhia de amigos e esta variável sempre fazia com que a viagem deixasse memórias muito diferentes em mim. Tinha gente chata, como as amigas que voce descreve, que pareciam querer o tempo todo estar em Miami, quando o máximo que podiam era estar ali. Então elas transformavam nossa viagem num inferno e as nossas opções, fossem quais fossem, numa situação menor do as que elas se permitiam viver. Nunca entendi aquelas pessoas, gostava delas como eram e o lugar que desejava estar era aquele, desejava outras coisas também, porém nunca permiti que o desejo perturbasse o prazer do presente que eu desfrutava. Hoje os que ainda mantêm contato comigo estão amargurados, emocionalmente instáveis e mais aprofundados nesta falta de referência, como se não soubessem em que ponto da estrada se desviaram do caminho. Seria este estado que aquela angústia antecipava?

[Sobre "Se um dia, uma culta viajante..."]

por Carlos E. F. Oliveir
8/2/2008 às
07h49

Sou da roça!
Com sou oriundo da roça, entendi tudo o que ela falou. E eu que estou há 40 anos na "cidade maravilhosa", o que devo dizer? Parabéns, minha menina. Continue sempre escrevendo bem assim. Paulo, do Rio de Janeiro, capital.

[Sobre "Sou da capital, sou sem-educação"]

por Paulo Ferreira
8/2/2008 à
00h45

Não dá pra entender
Olha, excelente artigo! Agora, vejam que curioso: eu tenho sites pequenos e com pagerank 0, praticamente sem nenhum link apontando para eles, que têm uma ótima colocação nas pesquisas. E tenho outros sites grandes, com muito conteúdo, que cumprem as regras para webmasters, com muitos links apontando para eles, com pagerank entre 2 e 4 e que quase não aparecem nas pesquisas... Dá pra entender??

[Sobre "Dicas para você aparecer no Google"]

por Format
7/2/2008 às
23h54

Quem dera fosse ao vivo...
Costumo gostar dos bate-papos aqui do Digestivo, mas esse foi perfeito, senti vontade de participar da conversa; percebi o Ruy próximo, inteligente e simples, acessível, me deu tristeza por não ser uma palestra, ao vivo. Ruy Castro é gente de verdade, não deixou dúvida disso. E ainda dizem que uma entrevista não nos faz conhecer o autor... Essa fez, mesmo que só um pouquinho... Muito boa! Também gostei muito do livro "O anjo pornográfico", extenso mas nem um pouco cansativo; uma excelente biografia, onde Nelson Rodrigues é desnudado com maestria, aparecendo tão humano e apaixonante quanto são os seus próprios textos.

[Sobre "Bate-papo com Ruy Castro"]

por Cristina Sampaio
7/2/2008 às
23h01

Cartas, conselhos e dúvidas
Gostei mais do livro de Rilke; Vargas Llosa é bastante previsível, inicia sugerindo que é preciso ter nascido para escrever, possuir características específicas de personalidade para conseguir ser um escritor, ter vocação, tendência, inclinação, depois passa a falar em trabalho e disciplina, que costumam ser conselhos de escritores-jornalistas, acostumados a regras e padrões textuais; que são importantes, sem dúvida, para a construção literária, mas a sensação que fica é a de ilusão: há uma promessa de aprendizado acessível a todos, bastando para isso conhecer as regras e se disciplinar em um trabalho contínuo, que requer muito esforço e atenção. Porém, você só conseguirá bons resultados se tiver vocação, o que ninguém ensina, mas isso fica em segundo plano quando o autor fala da técnica, da possibilidade de se dominar os recursos necessários à construção dos textos. Afinal, escrever é vocação ou é trabalho? Vale mais ter conhecimentos ou sensibilidade? Depende do escritor?

[Sobre "Cartas a um jovem escritor"]

por Cristina Sampaio
7/2/2008 às
22h23

Vou conferir, pra saber
Como bom fã que sou do rock brasileiro, vou dar uma conferida no álbum do "China". Valeu!

[Sobre "Dobradinha pernambucana"]

por Marcelo Telles
7/2/2008 às
16h17

O paradoxo da escolha
Há um livro muito bom a respeito dessa sua angústia, Paulo. Chama-se O paradoxo da escolha e foi escrito por Barry Schwartz. Trata, basicamente, do excesso absurdo e sempre crescente de escolhas (materiais, culturais, profissionais e até sentimentais) não como subsídio para boas decisões, mas como um fator de opressão e até de alienação. Imperdível.

[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]

por Marco Dourado
7/2/2008 às
13h44

Depois de um tempo...
Certa vez, em uma mesa de bar, ouvi alguém dizer que depois de um tempo, até o paraíso vira uma droga. Todo trabalho possui algo maçante, chato, mas a conquista de espaços, mudar de ambientes em razão de esforço próprio é algo que faz bem ao espiríto, tanto quanto ler um bom livro.

[Sobre "Bem longe"]

por Marcelo Souza
6/2/2008 às
23h38

Maria Regina
A Maria Rita devia se chamar Maria Regina, pois é uma xerox, com todo o material genético e inconfundível, da sua mãe. Ela tenta ser diferente, cantar outras músicas, outros sambas, mas não tem jeito: no final, fica a cara da mamãe. Parece a Chiquita Bacana do Caetano. Acho que o fato dela ser tão parecida com o Mito Elis Regina é muito positivo, pois já pensou ser comparado com a nossa grande diva? Então, que ela assuma o seu lado Elis e siga em frente!!! Clovis Ribeiro

[Sobre "Samba Meu, de Maria Rita"]

por Clovis Ribeiro
6/2/2008 às
19h30

Diogo diz, faz e mexe
Diogo diz, faz e mexe com o que lhe incomoda, graceja a ponto de trazer o riso ou gargalho... Me horroriza Lula tanto quanto me horroriza deixar de mostrar a verdade... A literatura é, na realidade, uma chatice quando o autor se preocupa em agradar mais o leitor que a si mesmo... Primitivismo é não bolinar com a atualidade e usar ironia; grotesco é esconder sua cara. Grata, Calypso Escobar

[Sobre "Diogo Mainardi"]

por calypso escobar
6/2/2008 às
15h01

Julio Daio Borges
Editor

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