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Sexta-feira, 8/2/2008
Comentários
Leitores

Menos louvores a Paulo Francis
Gostei muito do texto. É corajoso, sobretudo, pois há verdadeira idolatria ao mito Paulo Francis em nosso meio "cultural". Hoje mesmo escutei o Cony na CBN, comentando, a pedido do Heródoto Barbeiro, um erro de atribuição da célebre "to be or not to be" (veja só!) por um senador em discurso ontem, no Senado. Cony lembrou que era muito comum o Francis atribuir citações a autores errados. Tenho ouvido algumas controvérsias ao nome do Cony, não é essa a questão. Achei interessante que no mesmo dia tomasse conhecimento de duas visões críticas a respeito de um perfil que merece mesmo revisões, diante da aclamação acrítica que o cerca. Abraços.

[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]

por Roberta Resende
8/2/2008 às
14h16

o melhor rock do sul do Brasil
realmente, Charme Chulo é uma banda surpreendente e interessante, ela é diferente sem se tornar enjoativa e forçada!

[Sobre "Rock de raiz"]

por Orlando Junior
8/2/2008 às
12h34

Meus próprios motivos
Pois é, Ana, seus dedos, ainda que ferinos, são delicados ao tocar nessa chaga da cultura pasteurizada, pré-formatada, objeto de propaganda maciça. Eu, particularmente, adoro o Brasil, nossa terra, nossa gente (isso era nome de livro didático de geografia ou história?) e não nutro grande curiosidade por conhecer "Maiami", "Disnei", "Luvre", "Coliseu", "Torre Eifél" ou que tais. Confesso que o bocado cultural de meu interesse se resume à literatura, filmes (veja que não escrevi cinema), música e algo de ciência. Não vejo muita necessidade de viajar a outros países para conhecer mais sobre isso, minha preferência é conhecer mais o patropi. Mas - quase sempre há um "mas", outros interesses me dão desejo de conhecer a Europa: mato sueco, norueguês, italiano, português, francês, espanhol. "Mato" aqui é substantivo e me refiro, especificamente, a correr pelos matos europeus, literalmente. É um motivo original, pelo menos, mas que é próprio, não imposto "pela sociedade".

[Sobre "Se um dia, uma culta viajante..."]

por João
8/2/2008 às
09h40

Na estrada
Ana, seu texto trouxe de volta a sensação de me perder quando viajava. Explico: ia muito a um determinado lugar às vezes só, noutras na companhia de amigos e esta variável sempre fazia com que a viagem deixasse memórias muito diferentes em mim. Tinha gente chata, como as amigas que voce descreve, que pareciam querer o tempo todo estar em Miami, quando o máximo que podiam era estar ali. Então elas transformavam nossa viagem num inferno e as nossas opções, fossem quais fossem, numa situação menor do as que elas se permitiam viver. Nunca entendi aquelas pessoas, gostava delas como eram e o lugar que desejava estar era aquele, desejava outras coisas também, porém nunca permiti que o desejo perturbasse o prazer do presente que eu desfrutava. Hoje os que ainda mantêm contato comigo estão amargurados, emocionalmente instáveis e mais aprofundados nesta falta de referência, como se não soubessem em que ponto da estrada se desviaram do caminho. Seria este estado que aquela angústia antecipava?

[Sobre "Se um dia, uma culta viajante..."]

por Carlos E. F. Oliveir
8/2/2008 às
07h49

Sou da roça!
Com sou oriundo da roça, entendi tudo o que ela falou. E eu que estou há 40 anos na "cidade maravilhosa", o que devo dizer? Parabéns, minha menina. Continue sempre escrevendo bem assim. Paulo, do Rio de Janeiro, capital.

[Sobre "Sou da capital, sou sem-educação"]

por Paulo Ferreira
8/2/2008 à
00h45

Não dá pra entender
Olha, excelente artigo! Agora, vejam que curioso: eu tenho sites pequenos e com pagerank 0, praticamente sem nenhum link apontando para eles, que têm uma ótima colocação nas pesquisas. E tenho outros sites grandes, com muito conteúdo, que cumprem as regras para webmasters, com muitos links apontando para eles, com pagerank entre 2 e 4 e que quase não aparecem nas pesquisas... Dá pra entender??

[Sobre "Dicas para você aparecer no Google"]

por Format
7/2/2008 às
23h54

Quem dera fosse ao vivo...
Costumo gostar dos bate-papos aqui do Digestivo, mas esse foi perfeito, senti vontade de participar da conversa; percebi o Ruy próximo, inteligente e simples, acessível, me deu tristeza por não ser uma palestra, ao vivo. Ruy Castro é gente de verdade, não deixou dúvida disso. E ainda dizem que uma entrevista não nos faz conhecer o autor... Essa fez, mesmo que só um pouquinho... Muito boa! Também gostei muito do livro "O anjo pornográfico", extenso mas nem um pouco cansativo; uma excelente biografia, onde Nelson Rodrigues é desnudado com maestria, aparecendo tão humano e apaixonante quanto são os seus próprios textos.

[Sobre "Bate-papo com Ruy Castro"]

por Cristina Sampaio
7/2/2008 às
23h01

Cartas, conselhos e dúvidas
Gostei mais do livro de Rilke; Vargas Llosa é bastante previsível, inicia sugerindo que é preciso ter nascido para escrever, possuir características específicas de personalidade para conseguir ser um escritor, ter vocação, tendência, inclinação, depois passa a falar em trabalho e disciplina, que costumam ser conselhos de escritores-jornalistas, acostumados a regras e padrões textuais; que são importantes, sem dúvida, para a construção literária, mas a sensação que fica é a de ilusão: há uma promessa de aprendizado acessível a todos, bastando para isso conhecer as regras e se disciplinar em um trabalho contínuo, que requer muito esforço e atenção. Porém, você só conseguirá bons resultados se tiver vocação, o que ninguém ensina, mas isso fica em segundo plano quando o autor fala da técnica, da possibilidade de se dominar os recursos necessários à construção dos textos. Afinal, escrever é vocação ou é trabalho? Vale mais ter conhecimentos ou sensibilidade? Depende do escritor?

[Sobre "Cartas a um jovem escritor"]

por Cristina Sampaio
7/2/2008 às
22h23

Vou conferir, pra saber
Como bom fã que sou do rock brasileiro, vou dar uma conferida no álbum do "China". Valeu!

[Sobre "Dobradinha pernambucana"]

por Marcelo Telles
7/2/2008 às
16h17

O paradoxo da escolha
Há um livro muito bom a respeito dessa sua angústia, Paulo. Chama-se O paradoxo da escolha e foi escrito por Barry Schwartz. Trata, basicamente, do excesso absurdo e sempre crescente de escolhas (materiais, culturais, profissionais e até sentimentais) não como subsídio para boas decisões, mas como um fator de opressão e até de alienação. Imperdível.

[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]

por Marco Dourado
7/2/2008 às
13h44

Julio Daio Borges
Editor

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