Segunda-feira,
11/2/2008
Comentários
Leitores
É querer demais
Julio, é querer demais!
Que bom se os conterrâneos das Américas, principalmente da sulina e da central, lessem e entendessem o que estão lendo, gostassem de ler, de ir a museus e bibliotecas, de assitir filmes com boas mensagens, de contar mais do que dez e conhecer mais do que trinta palavras completas e corretas... Nesses países bonitos, mas muito pobres em corpo, mente e alma, ninguém liga para isso, não! Muitos não gostam de ler porque não lhes ensinaram que ler faz bem; outros porque não podem comprar os livros; outros, ainda, porque aprendem na Universidade da vida...(essa é panaca demais). Muitos porque não lhes oferecem bibliotecas públicas e outros porque são burros mesmo e não entenderiam o que está escrito... Então, para que ler?
Agora, pode crer, a esmagadora maioria não lê nesses nossos países bananeiros, alguns também são petroleiros, porque deixar de ser ignorante seria um grande luxo, demasiado extravagante para eles e para alguns dirigentes...
[Sobre "A pintura, textos essenciais, volume 9"]
por
I. Boris Vinha
11/2/2008 às
10h43
|
Leio até bula de remédio!
Acho que ler é bom!
Eu leio de tudo, até bula de remédio. Podem crer, muitas bulas são verdadeiros exemplos ensaistas, um primor descritivo. Deveriam ser consideradas um novo estilo literário.
Não é maldade minha, não, é a pura constatação da realidade. Tem tanto livro inútil por aí que as bulas e alguns artigos de blogs são melhores.
São muitos os livros publicados e a maioria de autores estrangeiros. As editoras não gostam de publicar escritores brasileiros e muito menos os novos. Entrem em uma dessas modernas livrarias grandes, dessas bonitonas, com café, restaurante, spa, piscina, sauna e parque infantil, que se perderão no meio de tantos títulos. Pesquisem bem e verão que grande parte é de inutilidades.
Não é porque o autor é desses conhecidos que o seu livro é bom!
Estou lendo um ensaio de Bernard Shaw, "Socialismo para Milionários", que é uma porcaria! E Bernard Shaw é conhecido, não é?
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
por
I. Boris Vinha
11/2/2008 às
10h27
|
Jorge Amado, único, mas vários
Jorge Amado, um sonho de escritor, de pessoa; comunista, constitucionalista de 1946, autor da lei de liberdade de culto, um adepto do candomblés, um homem de olhar simples sobre as coisas, pouco estudado num Brasil de visão eurocêntrica, de políticas de branqueamento, a quem ousou dizer que ele fazia parte da baixa roda de Virgilio, pura besteira fruto dos maus pensamentos e inteligências do Brasil.
[Sobre "Jorge Amado universal"]
por
manoel messias perei
11/2/2008 às
09h42
|
O 1968 de Ruy Castro
Ruy Castro, um dos autores que mais aprecio, traça o panorama de uma fase de sua vida que foi extremamente marcante, não só para ele e a turma do Solar, bem como para outros jovens por este Brasil afora que ansiavam por liberdade. Sempre correto em seus textos, Ruy consagra-se cada vez mais no cenário literário brasileiro.
[Sobre "O Verão de 1968"]
por
Maura Soares
11/2/2008 às
09h39
|
Niemeyer: simples, terno, belo
Niemeyer sabe que ele contribui para um mundo melhor, suas obras são fundamentadas na simplicidade, na ternura dos ventos, na beleza do espaço, ele soube como conquistar o mesmo atuando no seu concretismo, na sua dialética histórica.
[Sobre "Niemeyer e a unanimidade"]
por
manoel messias perei
11/2/2008 às
09h37
|
Tradição vs. tecnologia
Eu comprei um desses. Ler um livro de papel é melhor, mas em compensação, dentro dele cabe uma biblioteca inteira. A tecnologia que permite você escrever com um "lapis" e depois exportar como texto digital é impressionante.
Mas... em que outra superfície mesmo é possível (e mais barato) escrever com um lápis????
[Sobre "O Kindle, da Amazon"]
por
tati
10/2/2008 às
18h49
|
Deus, meu delírio
Tudo tem um propósito, certo? Inda que tenha complicado com a física, química e outros fatores, gostei de Deus, um delírio (alegórico). Prefiro o caráter sagrado que ele alude: paciêcia, solidariedade e generosidade. Armas não usáveis pela maioria. A carruagem que dirijo segue por estes caminhos...
[Sobre "O Gene Egoísta, de Richard Dawkins"]
por
calypso thereza esco
8/2/2008 às
18h09
|
Apenas uma gota é o suficiente
Caro, não farei o que parece transcender de tua "tese". Mas se o fizesse, seria definitiva a impressão que tive, que você chegou a esta boa qualidade que tens em escrever, através de completas leituras. E agora, por algum motivo relacionado à ansiedade ou coisa maior, prega isso de apenas beliscar o texto. Creio que Wilde não pode ter dito o que você insinou antes de usá-lo. Bem, não li tudo hoje, mas depois leio, quem sabe, aí escrevo novamente.
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
por
Dante Sempiterno
8/2/2008 às
15h06
|
Ah, as aparências...
Parabéns pelo texto, Ana Elisa. Cultura e consumo, confusão cada vez mais comum. Aliás, poucos percebem que vem havendo confusão. Adorei. Abraços.
[Sobre "Se um dia, uma culta viajante..."]
por
Roberta Resende
8/2/2008 às
14h39
|
Menos louvores a Paulo Francis
Gostei muito do texto. É corajoso, sobretudo, pois há verdadeira idolatria ao mito Paulo Francis em nosso meio "cultural". Hoje mesmo escutei o Cony na CBN, comentando, a pedido do Heródoto Barbeiro, um erro de atribuição da célebre "to be or not to be" (veja só!) por um senador em discurso ontem, no Senado. Cony lembrou que era muito comum o Francis atribuir citações a autores errados. Tenho ouvido algumas controvérsias ao nome do Cony, não é essa a questão. Achei interessante que no mesmo dia tomasse conhecimento de duas visões críticas a respeito de um perfil que merece mesmo revisões, diante da aclamação acrítica que o cerca. Abraços.
[Sobre "O mau legado de Paulo Francis"]
por
Roberta Resende
8/2/2008 às
14h16
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|