Segunda-feira,
11/2/2008
Comentários
Leitores
Fossa, vanguarda e cassetetes
Eu só dividia um apartamento na Barata Ribeiro com a argentina Irma Alvarez mas como todo intelectual que se prezasse na época (eu era um assistente de direção do cinema novo e repórter de passeatas da Última Hora) também frequentava o Solar da Fossa. Graças à atriz e moradora Maria Gladys por quem eu era apaixonado na época - mas ela era apaixonada pelo Cecil Thiré que era apaixonado por... e tudo era mesmo uma fossa deslumbrante, em meio a muita música, cinema, teatro de vanguarda e... cassetetes da PM.
[Sobre "O Verão de 1968"]
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Joel Macedo
11/2/2008 às
13h17
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A Eterna Bossa Nova
Tenho 33 anos e vejo q nada mais genial foi criado no mundo musical brasileiro. Graças a Deus ainda temos músicos da época q ainda se levava a boa música ao nosso povo! Apesar de não ter o reconhecido valor aqui no Brasil, a bossa nova foi um movimento muito importante na música. Parabéns aos nossos bossas-novistas e aos 50 anos! Carlos
[Sobre "50 anos de Bossa Nova"]
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Carlos Fiorio
11/2/2008 às
11h41
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É querer demais
Julio, é querer demais!
Que bom se os conterrâneos das Américas, principalmente da sulina e da central, lessem e entendessem o que estão lendo, gostassem de ler, de ir a museus e bibliotecas, de assitir filmes com boas mensagens, de contar mais do que dez e conhecer mais do que trinta palavras completas e corretas... Nesses países bonitos, mas muito pobres em corpo, mente e alma, ninguém liga para isso, não! Muitos não gostam de ler porque não lhes ensinaram que ler faz bem; outros porque não podem comprar os livros; outros, ainda, porque aprendem na Universidade da vida...(essa é panaca demais). Muitos porque não lhes oferecem bibliotecas públicas e outros porque são burros mesmo e não entenderiam o que está escrito... Então, para que ler?
Agora, pode crer, a esmagadora maioria não lê nesses nossos países bananeiros, alguns também são petroleiros, porque deixar de ser ignorante seria um grande luxo, demasiado extravagante para eles e para alguns dirigentes...
[Sobre "A pintura, textos essenciais, volume 9"]
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I. Boris Vinha
11/2/2008 às
10h43
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Leio até bula de remédio!
Acho que ler é bom!
Eu leio de tudo, até bula de remédio. Podem crer, muitas bulas são verdadeiros exemplos ensaistas, um primor descritivo. Deveriam ser consideradas um novo estilo literário.
Não é maldade minha, não, é a pura constatação da realidade. Tem tanto livro inútil por aí que as bulas e alguns artigos de blogs são melhores.
São muitos os livros publicados e a maioria de autores estrangeiros. As editoras não gostam de publicar escritores brasileiros e muito menos os novos. Entrem em uma dessas modernas livrarias grandes, dessas bonitonas, com café, restaurante, spa, piscina, sauna e parque infantil, que se perderão no meio de tantos títulos. Pesquisem bem e verão que grande parte é de inutilidades.
Não é porque o autor é desses conhecidos que o seu livro é bom!
Estou lendo um ensaio de Bernard Shaw, "Socialismo para Milionários", que é uma porcaria! E Bernard Shaw é conhecido, não é?
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
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I. Boris Vinha
11/2/2008 às
10h27
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Jorge Amado, único, mas vários
Jorge Amado, um sonho de escritor, de pessoa; comunista, constitucionalista de 1946, autor da lei de liberdade de culto, um adepto do candomblés, um homem de olhar simples sobre as coisas, pouco estudado num Brasil de visão eurocêntrica, de políticas de branqueamento, a quem ousou dizer que ele fazia parte da baixa roda de Virgilio, pura besteira fruto dos maus pensamentos e inteligências do Brasil.
[Sobre "Jorge Amado universal"]
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manoel messias perei
11/2/2008 às
09h42
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O 1968 de Ruy Castro
Ruy Castro, um dos autores que mais aprecio, traça o panorama de uma fase de sua vida que foi extremamente marcante, não só para ele e a turma do Solar, bem como para outros jovens por este Brasil afora que ansiavam por liberdade. Sempre correto em seus textos, Ruy consagra-se cada vez mais no cenário literário brasileiro.
[Sobre "O Verão de 1968"]
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Maura Soares
11/2/2008 às
09h39
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Niemeyer: simples, terno, belo
Niemeyer sabe que ele contribui para um mundo melhor, suas obras são fundamentadas na simplicidade, na ternura dos ventos, na beleza do espaço, ele soube como conquistar o mesmo atuando no seu concretismo, na sua dialética histórica.
[Sobre "Niemeyer e a unanimidade"]
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manoel messias perei
11/2/2008 às
09h37
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Tradição vs. tecnologia
Eu comprei um desses. Ler um livro de papel é melhor, mas em compensação, dentro dele cabe uma biblioteca inteira. A tecnologia que permite você escrever com um "lapis" e depois exportar como texto digital é impressionante.
Mas... em que outra superfície mesmo é possível (e mais barato) escrever com um lápis????
[Sobre "O Kindle, da Amazon"]
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tati
10/2/2008 às
18h49
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Deus, meu delírio
Tudo tem um propósito, certo? Inda que tenha complicado com a física, química e outros fatores, gostei de Deus, um delírio (alegórico). Prefiro o caráter sagrado que ele alude: paciêcia, solidariedade e generosidade. Armas não usáveis pela maioria. A carruagem que dirijo segue por estes caminhos...
[Sobre "O Gene Egoísta, de Richard Dawkins"]
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calypso thereza esco
8/2/2008 às
18h09
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Apenas uma gota é o suficiente
Caro, não farei o que parece transcender de tua "tese". Mas se o fizesse, seria definitiva a impressão que tive, que você chegou a esta boa qualidade que tens em escrever, através de completas leituras. E agora, por algum motivo relacionado à ansiedade ou coisa maior, prega isso de apenas beliscar o texto. Creio que Wilde não pode ter dito o que você insinou antes de usá-lo. Bem, não li tudo hoje, mas depois leio, quem sabe, aí escrevo novamente.
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
por
Dante Sempiterno
8/2/2008 às
15h06
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Julio Daio Borges
Editor
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