Segunda-feira,
11/2/2008
Comentários
Leitores
Uma leitura de Sartre
Estou começando a ler as obras de Sartre. Confesso que é um pouco precoce essa minha atitude, pois estou naquela idade que se questiona tudo, indaga-se sobre tudo. Minha idade é 21, mas isso não importa se o que devemos ter em consideração é existir.
Existir é um dos significantes que costumo utilizar para expressar todo esse fenômeno que ocorre conosco.
Sartre me faz pensar muito sobre a condição humana, nossas escolhas e a liberdade. Estou lendo "A Náusea", e acredito que estou vivendo na Náusea.
Ele também me deixa muito triste quando percebo que a existência humana não possui um propósito, quer dizer, que possui o propósito do não propósito.
Sartre é árduo comigo!!!
[Sobre "Sartre e a idade da razão"]
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Luciani di Santana
11/2/2008 às
20h38
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Teorias paradoxais da vida
A onipotência divina é tal que, em cada espaço da Terra onde nos encontramos, nos sentimos acompanhados. Teoricamente significa que as nossas práticas do quotidiano têm um conhecimento pleno do Criador. O homem, elouquecido pelas teorias revolucionárias proporcionadas pela tensão do dia-a-dia, abandona o essencial da vida e mete-se em clivagens que, em vez de o elevar, sufocam. Os animais, muitos deles, nos provam que o viver isolado dispersa forças e não ajuda enfrentar grandes desafios. Nessa observação animal, os macacos não ousam viver fora das suas comunidades onde possuem uma estrutura social evidente. Têm um chefe que cuida deles e parece que se educam sempre que o egoísmo se torna algo sem abono. Apesar do triunfo do capitalismo no mundo, o gene natural do coletivismo nas pessoas insiste em atacar mesmo em plena economia livre, reclamando favorecimentos sociais. A família é um exemplo do coletivismo flagrante do homem puro. Assunto a merecer mais reflexão em "Deus, um Delírio"...
[Sobre "O Gene Egoísta, de Richard Dawkins"]
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Jorge Júlio Manhique
11/2/2008 às
19h44
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Fossa, vanguarda e cassetetes
Eu só dividia um apartamento na Barata Ribeiro com a argentina Irma Alvarez mas como todo intelectual que se prezasse na época (eu era um assistente de direção do cinema novo e repórter de passeatas da Última Hora) também frequentava o Solar da Fossa. Graças à atriz e moradora Maria Gladys por quem eu era apaixonado na época - mas ela era apaixonada pelo Cecil Thiré que era apaixonado por... e tudo era mesmo uma fossa deslumbrante, em meio a muita música, cinema, teatro de vanguarda e... cassetetes da PM.
[Sobre "O Verão de 1968"]
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Joel Macedo
11/2/2008 às
13h17
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A Eterna Bossa Nova
Tenho 33 anos e vejo q nada mais genial foi criado no mundo musical brasileiro. Graças a Deus ainda temos músicos da época q ainda se levava a boa música ao nosso povo! Apesar de não ter o reconhecido valor aqui no Brasil, a bossa nova foi um movimento muito importante na música. Parabéns aos nossos bossas-novistas e aos 50 anos! Carlos
[Sobre "50 anos de Bossa Nova"]
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Carlos Fiorio
11/2/2008 às
11h41
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É querer demais
Julio, é querer demais!
Que bom se os conterrâneos das Américas, principalmente da sulina e da central, lessem e entendessem o que estão lendo, gostassem de ler, de ir a museus e bibliotecas, de assitir filmes com boas mensagens, de contar mais do que dez e conhecer mais do que trinta palavras completas e corretas... Nesses países bonitos, mas muito pobres em corpo, mente e alma, ninguém liga para isso, não! Muitos não gostam de ler porque não lhes ensinaram que ler faz bem; outros porque não podem comprar os livros; outros, ainda, porque aprendem na Universidade da vida...(essa é panaca demais). Muitos porque não lhes oferecem bibliotecas públicas e outros porque são burros mesmo e não entenderiam o que está escrito... Então, para que ler?
Agora, pode crer, a esmagadora maioria não lê nesses nossos países bananeiros, alguns também são petroleiros, porque deixar de ser ignorante seria um grande luxo, demasiado extravagante para eles e para alguns dirigentes...
[Sobre "A pintura, textos essenciais, volume 9"]
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I. Boris Vinha
11/2/2008 às
10h43
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Leio até bula de remédio!
Acho que ler é bom!
Eu leio de tudo, até bula de remédio. Podem crer, muitas bulas são verdadeiros exemplos ensaistas, um primor descritivo. Deveriam ser consideradas um novo estilo literário.
Não é maldade minha, não, é a pura constatação da realidade. Tem tanto livro inútil por aí que as bulas e alguns artigos de blogs são melhores.
São muitos os livros publicados e a maioria de autores estrangeiros. As editoras não gostam de publicar escritores brasileiros e muito menos os novos. Entrem em uma dessas modernas livrarias grandes, dessas bonitonas, com café, restaurante, spa, piscina, sauna e parque infantil, que se perderão no meio de tantos títulos. Pesquisem bem e verão que grande parte é de inutilidades.
Não é porque o autor é desses conhecidos que o seu livro é bom!
Estou lendo um ensaio de Bernard Shaw, "Socialismo para Milionários", que é uma porcaria! E Bernard Shaw é conhecido, não é?
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
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I. Boris Vinha
11/2/2008 às
10h27
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Jorge Amado, único, mas vários
Jorge Amado, um sonho de escritor, de pessoa; comunista, constitucionalista de 1946, autor da lei de liberdade de culto, um adepto do candomblés, um homem de olhar simples sobre as coisas, pouco estudado num Brasil de visão eurocêntrica, de políticas de branqueamento, a quem ousou dizer que ele fazia parte da baixa roda de Virgilio, pura besteira fruto dos maus pensamentos e inteligências do Brasil.
[Sobre "Jorge Amado universal"]
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manoel messias perei
11/2/2008 às
09h42
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O 1968 de Ruy Castro
Ruy Castro, um dos autores que mais aprecio, traça o panorama de uma fase de sua vida que foi extremamente marcante, não só para ele e a turma do Solar, bem como para outros jovens por este Brasil afora que ansiavam por liberdade. Sempre correto em seus textos, Ruy consagra-se cada vez mais no cenário literário brasileiro.
[Sobre "O Verão de 1968"]
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Maura Soares
11/2/2008 às
09h39
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Niemeyer: simples, terno, belo
Niemeyer sabe que ele contribui para um mundo melhor, suas obras são fundamentadas na simplicidade, na ternura dos ventos, na beleza do espaço, ele soube como conquistar o mesmo atuando no seu concretismo, na sua dialética histórica.
[Sobre "Niemeyer e a unanimidade"]
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manoel messias perei
11/2/2008 às
09h37
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Tradição vs. tecnologia
Eu comprei um desses. Ler um livro de papel é melhor, mas em compensação, dentro dele cabe uma biblioteca inteira. A tecnologia que permite você escrever com um "lapis" e depois exportar como texto digital é impressionante.
Mas... em que outra superfície mesmo é possível (e mais barato) escrever com um lápis????
[Sobre "O Kindle, da Amazon"]
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tati
10/2/2008 às
18h49
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Julio Daio Borges
Editor
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