Domingo,
17/2/2008
Comentários
Leitores
Até quando, ó, abutres?
Não entendo por que, depois de tantos anos em contato com o pó de giz das escolas, nós nunca pudemos opinar sobre a estrutura da língua que ensinamos e amamos! Em todos os âmbitos, seja em nível político, cultural ou religioso, sempre há uma "plêiade", que auto se intitula douta, pronta para ditar as normas sobre os assuntos dos quais menos tem domínio! E muito me impunge ter de reconhecer que o língüista Carlos A. Faraco é um dos que dão respaldo a essa trupe desgovernada de parco conhecimento do idioma. Quanto faz falta um gramático do jaez de Cláudio Moreno ou de Pascoale Cipro Neto! Repito o título que nosso amigo Felipe supracitou: "Deixem o nosso Português em paz, e vão conhecer a realidade lingüística do povo, algo do qual o nosso gramático em relevo se esqueceu!"
[Sobre "Por que Faraco é a favor da mudança ortográfica"]
por
José Luís Queimado
17/2/2008 às
14h56
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As lições de Jorge Amado
Mílton Hatoum:
Tive o privilégio de conviver com Jorge Amado. Trabalhava como editor de autores brasileiros na Record, de 79 a 86. Naquele período, alguns de seus livros inéditos foram lançados. Quando ele chegava, as máquinas paravam.
Era muito bom ouvir Jorge e a sua inseparável Zélia.
E posso afirmar que aprendi algumas lições.
[Sobre "Jorge Amado universal"]
por
Jeferson de Andrade
17/2/2008 às
11h14
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Destroy fiddle
Dear Marcio-Andre, Well done, precocious one! Now buy a dirt-cheap violin and destroy it at your next performance! We miss you.
[Sobre "Márcio-André"]
por
Stephen Rodefer
17/2/2008 às
08h33
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Intra/para/meta/doxos
beleza de entrevista, Márcio e Julio. sobre a poesia, "toda poesia já/ escrita// não se equipara/ a toda poesia// inscrita/ a poesia jaz".
[Sobre "Márcio-André"]
por
edson cruz
16/2/2008 às
22h38
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Poética das Pedras
Parece que a imbricação poesia e mercado, buscada por Márcio, não deve ser entendida como o fim da poesia enquanto a arte que é, mas enquanto o modo em que hoje se encontra; e isso sem dicotomizá-la na forma de uma substância como faz a tradição. O que parece ser dito é a defesa da poesia como permanência na mudança: se voltássemos à Pedra, como sugere Floriano, certamente a poesia estaria lá à nossa espera engastada nas montanhas, estaria à nossa espera a poesia-pedra, retirada dos vulcões em suas magnetitas, que já de si fazem cantos, como as alexandritas, as turmalinas, e águas-marinhas. Teríamos a poética das pedras, sem os versos de tipografias e aí estaria a poesia.
[Sobre "Márcio-André"]
por
Ronaldo Ferrito
16/2/2008 às
17h36
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Digitalizacão da literatura
Márcio-André & co. estão fazendo um trabalho valoroso no campo de publicacão e literatura, o que eu, pessoalmente, respeito muito - não só pelo projeto sobre poesia Finlândesa que fazemos conjuntos. E, como se pode ver, ele é tambem um pensador maduro, além de ser um bom poeta. O mesmo fenomêno do qual Márcio está a falar - digitalizacão/democratizacão da literatura - está a acontecer em todo o mundo, e aqui na Finlândia também. As grandes editoras estão a exigir mais e mais de condicões comerciaís e isso reduz a qualidade da literatura publicada. A solucão democratizadora para esta situacão é - além de digitalizacão dos livros e revistas - publicacão dos livros pela técnica de Print-on-Demand. Por exemplo, sem a editora chamada ntamo (ntamo.blogspot.com), nós não teríamos uma poesia tão variada e complexa no nosso pais agora. Estas editoras estão a fazer um trabalho inovador que tem que ser notado. Temos bolsas para escritores na Finlândia também...
[Sobre "Márcio-André"]
por
Rita Dahl
16/2/2008 às
12h59
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Uma boa entrevista
Muito lúcida a entrevista. Preciosas as observações do Márcio-André sobre estilo, apuro de linguagem etc. Na relação entre Poesia e Capitalismo, quando então aponta o fim da primeira, há que considerar que o Capitalismo é o transitório, como qualquer forma de governo ou de política financeira estabelecida. Mesmo que o mundo retorne à Idade da Pedra - o que por vezes nos parece provável, dado o grau de miséria exstencial que alcançamos -, ainda assim a Poesia jamais terá a dimensão do transitório. Ao longo dos tempos tem conseguido inclusive sobreviver a muitos poetas ruins. Floriano Martins [Agulha - Revista de Cultura]
[Sobre "Márcio-André"]
por
Floriano Martins
16/2/2008 às
12h03
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Não dependa das editoras
Não há dúvida de que tudo que foi citado em seu texto é a mais santa verdade. Por isso eu, como escritor novo e amador, não escrevi para que meus livros fossem publicados por editoras, ao menos até agora. Crio histórias passadas do meu lugar, com personagens fictícios, é claro, eu mesmo imprimo os livros, rudimentarmente e vendo-os na minha banca. Acreditem que tenho uma grande gama de leitores, alguns até se reconhecem como personagens do livro, outros pedem para ser os próprios personagens na proxima história, enfim. Vendo por mês um total de 50 livros por mim escritos, somente na minha comunidade. Alguns livros já foram levados para algumas escolas e nelas debatidos com os alunos de 1º grau, depois de algumas professoras verem e aprovarem. Procuro fazer a propaganda e distribuição dos mesmos em sebos conhecidos. Faço isso porque acredito, que é necessário ter o seu público (leitor) primeiro, para depois poder publicar o livro em alguma editora, de preferência com meu dinheiro.
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
por
Delton
15/2/2008 às
22h58
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Contraditória coerência
Resolvi voltar porque esqueci de falar do ecletismo: dá pra ser eclético, ter bom gosto e gostar de verdade de um monte de coisa, sim. E estou com os caras que falaram dos Menudos e o que falou "sai dessa". Um dia eu já tive Orkut (será que por isso eu não poderia fazer parte da sua turma?! haha) e no meu controle de qualidade eu limava todos os pretendentes que já tivessem ido a uma micareta na vida. Uma minha amiga disse: 90%, então. Que seja... Eu não tenho medo de ficar solteira ad infinitum. Mas é diferente de desqualificar qualquer pessoa pelo som que ela ouve. Bom, já me estendi muito e nem me expressei bem, eu sei. Então é isso, por agora.
[Sobre "Algumas notas dissonantes"]
por
Gabriela Galvão
15/2/2008 às
20h50
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Hoje já não posso ser assim
Oi, Paulo.
É muito bom não precisar medir as palavras, dizer tudo o que vier na telha. Mas qdo a gente amadurece, vai até mesmo tendo necessidade de medir as ditas palavras. Nunca fui de engolir sapo, falou o que não gostei, a resposta estava prontinha embaixo da língua. Isso desde criancinha, era uma fedelha malcriada, como diziam. Hoje, já não pode ser mais assim. Porque se você falar, vai pisar no calo deste ou daquele. E aí está formada a confusão!!! O trabalho da reflexão ajudou muito...
Abraços
Stela
[Sobre "Medir palavras"]
por
Stela
15/2/2008 às
19h09
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Julio Daio Borges
Editor
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