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Domingo, 17/2/2008
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Ninguém é obrigado a ver TV
A solução é muito simples: desliguem a TV! Na minha casa não temos antena nem serviço a cabo há mais de dez anos. O aparelho de TV só serve para ver DVDs que a gente escolhe na vídeolocadora ou na biblioteca. Ninguém morreu, ninguém nem passou mal - vivemos nossas vidas normalmente, exceto pela dose diária de lixo televisivo. Meu filho [tem 6 anos] assiste TV na casa dos avós ou dos amigos e se irrita quando não pode asssistir o começo de um desenho que ele pega pela metade ou repetir uma cena que ele gostou mais. E é bem menos tolerante que os colegas com respeito a certas apelações televisivas. Se ele conversa com os amigos na escola e se interessa, por exemplo, pelo "Ben10", ele assiste uns episódios no site do CN ou, se ele insistir muito, a gente arruma os episódios para ele ver no DVD.

[Sobre "Desligando o Cartoon Network"]

por Paulo Moreira
17/2/2008 às
23h41

Eu vivi anos incríveis
É estranho como os jovens de hoje se indentificam com as estórias do Kevin? Pois pra mim faz tanto tempo que assisti a série mas nunca esqueci. Nasci em 1967, um pouco depois do personagem (Kevin), e o que eu mais gostava no seriado era como eles retratavam os anos 70 realmente como eles foram. Mesmo se passando nos USA os tabus eram os mesmos daqui. Eu assisti a primeira vez que passou aqui no Brasil e nunca mais voltei a ver. Hoje tenho 40 anos e também tenho as mesmas lembranças do Kevin: a escola, os amigos de infância, os professores, as festas, os passeios com meus pais, tudo passou e restaram as lembranças de uma infância e adolescência incríveis que tive.

[Sobre "Anos Incríveis"]

por daniel ramos reis
17/2/2008 às
22h23

Até quando, ó, abutres?
Não entendo por que, depois de tantos anos em contato com o pó de giz das escolas, nós nunca pudemos opinar sobre a estrutura da língua que ensinamos e amamos! Em todos os âmbitos, seja em nível político, cultural ou religioso, sempre há uma "plêiade", que auto se intitula douta, pronta para ditar as normas sobre os assuntos dos quais menos tem domínio! E muito me impunge ter de reconhecer que o língüista Carlos A. Faraco é um dos que dão respaldo a essa trupe desgovernada de parco conhecimento do idioma. Quanto faz falta um gramático do jaez de Cláudio Moreno ou de Pascoale Cipro Neto! Repito o título que nosso amigo Felipe supracitou: "Deixem o nosso Português em paz, e vão conhecer a realidade lingüística do povo, algo do qual o nosso gramático em relevo se esqueceu!"

[Sobre "Por que Faraco é a favor da mudança ortográfica"]

por José Luís Queimado
17/2/2008 às
14h56

As lições de Jorge Amado
Mílton Hatoum: Tive o privilégio de conviver com Jorge Amado. Trabalhava como editor de autores brasileiros na Record, de 79 a 86. Naquele período, alguns de seus livros inéditos foram lançados. Quando ele chegava, as máquinas paravam. Era muito bom ouvir Jorge e a sua inseparável Zélia. E posso afirmar que aprendi algumas lições.

[Sobre "Jorge Amado universal"]

por Jeferson de Andrade
17/2/2008 às
11h14

Destroy fiddle
Dear Marcio-Andre, Well done, precocious one! Now buy a dirt-cheap violin and destroy it at your next performance! We miss you.

[Sobre "Márcio-André"]

por Stephen Rodefer
17/2/2008 às
08h33

Intra/para/meta/doxos
beleza de entrevista, Márcio e Julio. sobre a poesia, "toda poesia já/ escrita// não se equipara/ a toda poesia// inscrita/ a poesia jaz".

[Sobre "Márcio-André"]

por edson cruz
16/2/2008 às
22h38

Poética das Pedras
Parece que a imbricação poesia e mercado, buscada por Márcio, não deve ser entendida como o fim da poesia enquanto a arte que é, mas enquanto o modo em que hoje se encontra; e isso sem dicotomizá-la na forma de uma substância como faz a tradição. O que parece ser dito é a defesa da poesia como permanência na mudança: se voltássemos à Pedra, como sugere Floriano, certamente a poesia estaria lá à nossa espera engastada nas montanhas, estaria à nossa espera a poesia-pedra, retirada dos vulcões em suas magnetitas, que já de si fazem cantos, como as alexandritas, as turmalinas, e águas-marinhas. Teríamos a poética das pedras, sem os versos de tipografias e aí estaria a poesia.

[Sobre "Márcio-André"]

por Ronaldo Ferrito
16/2/2008 às
17h36

Digitalizacão da literatura
Márcio-André & co. estão fazendo um trabalho valoroso no campo de publicacão e literatura, o que eu, pessoalmente, respeito muito - não só pelo projeto sobre poesia Finlândesa que fazemos conjuntos. E, como se pode ver, ele é tambem um pensador maduro, além de ser um bom poeta. O mesmo fenomêno do qual Márcio está a falar - digitalizacão/democratizacão da literatura - está a acontecer em todo o mundo, e aqui na Finlândia também. As grandes editoras estão a exigir mais e mais de condicões comerciaís e isso reduz a qualidade da literatura publicada. A solucão democratizadora para esta situacão é - além de digitalizacão dos livros e revistas - publicacão dos livros pela técnica de Print-on-Demand. Por exemplo, sem a editora chamada ntamo (ntamo.blogspot.com), nós não teríamos uma poesia tão variada e complexa no nosso pais agora. Estas editoras estão a fazer um trabalho inovador que tem que ser notado. Temos bolsas para escritores na Finlândia também...

[Sobre "Márcio-André"]

por Rita Dahl
16/2/2008 às
12h59

Uma boa entrevista
Muito lúcida a entrevista. Preciosas as observações do Márcio-André sobre estilo, apuro de linguagem etc. Na relação entre Poesia e Capitalismo, quando então aponta o fim da primeira, há que considerar que o Capitalismo é o transitório, como qualquer forma de governo ou de política financeira estabelecida. Mesmo que o mundo retorne à Idade da Pedra - o que por vezes nos parece provável, dado o grau de miséria exstencial que alcançamos -, ainda assim a Poesia jamais terá a dimensão do transitório. Ao longo dos tempos tem conseguido inclusive sobreviver a muitos poetas ruins. Floriano Martins [Agulha - Revista de Cultura]

[Sobre "Márcio-André"]

por Floriano Martins
16/2/2008 às
12h03

Não dependa das editoras
Não há dúvida de que tudo que foi citado em seu texto é a mais santa verdade. Por isso eu, como escritor novo e amador, não escrevi para que meus livros fossem publicados por editoras, ao menos até agora. Crio histórias passadas do meu lugar, com personagens fictícios, é claro, eu mesmo imprimo os livros, rudimentarmente e vendo-os na minha banca. Acreditem que tenho uma grande gama de leitores, alguns até se reconhecem como personagens do livro, outros pedem para ser os próprios personagens na proxima história, enfim. Vendo por mês um total de 50 livros por mim escritos, somente na minha comunidade. Alguns livros já foram levados para algumas escolas e nelas debatidos com os alunos de 1º grau, depois de algumas professoras verem e aprovarem. Procuro fazer a propaganda e distribuição dos mesmos em sebos conhecidos. Faço isso porque acredito, que é necessário ter o seu público (leitor) primeiro, para depois poder publicar o livro em alguma editora, de preferência com meu dinheiro.

[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]

por Delton
15/2/2008 às
22h58

Julio Daio Borges
Editor

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