Quarta-feira,
5/3/2008
Comentários
Leitores
Vamos estar falando português
Pobre Saramago, pobre Camões, pobre idioma português! Deu azar de ser falado em nosso país bonito, mas pobre em corpo, mente, alma e ignorante por natureza. Também, ninguém liga para educação desse nosso povo mesclado, é ou não é? No início eram só os degredados, os que, por serem excluídos da vida social européia, já não sabiam falar bem o idioma da terrinha, depois miscigenaram-se com os índios e colocaram palavras de indígenas no nosso vocabulário, e ainda, depois, vieram os escravos que trouxeram palavras de suas tribos. Que mistura, hein, fizemos com a língua dos cajos, ó pá! Mas o pior não é isso... Ruim mesmo são os brasileirinhos atuais, os que já estão grunindo, daqui a pouco poderão até voltar para as árvores e imitar os antepassados monos, gritando pretensas palavras na involução constante. Dá no saco ouvir mocinhas, mocinhos, estudantes e até alguns jornalistas, dizerem: - Vamos estar falando português! Isso sim é o fim do idioma!
[Sobre "A língua nossa de cada dia"]
por
I. Boris Vinha
5/3/2008 às
10h06
|
Ser ateu ou agnóstico?
Eis a questão! O ateu diz na cara que não acredita, já o agnóstico tem dúvidas. Entretanto, já ouvimos ateus dizendo em horas de apuro: - Livra-me, meu deus! (Deus com minúscula porque o Deus dele é um pouco menor.) Já o agnóstico diz: - Não afirmo que o açuçar é doce, mas que parece doce, parece! (Coloca a divindade em dúvida.) Como comentamos em um Digestivo passado, religião e política nos aprisionam nas amarras filosóficas, e por essas filosofias ficamos na dúvida se somos ateus ou agnósticos... Na religião, o humano cria os seus céus e faz o seu próprio inferno, e não sabe que o céu e o inferno estão ao seu lado... é só escolher o seu! Para ficar bem com todos, em uma hipocrisia que caracteriza o humano, digo que sou ecumênico, assim saio bem na foto! Agora, se Deus existe, ele não é O nem A, não tem gênero, número nem grau. Não mata e não manda matar... e não é tão branquinho como querem as... igrejas brancas. Deve ser só uma Energia Singular e não tem dono!
[Sobre "Dançando com Shiva"]
por
I. Boris Vinha
5/3/2008 às
08h48
|
moral de escravos
Congratulações pelo artigo corajoso e caprichado. Você realmente conseguiu, num espaço breve, resumir as questões mais letais contra a crença infantil e mitômana dos fanáticos. Como dizia Nietzsche, são os que têm medo de ser humanos que se entregam a essa moral de escravos, ressentidos que estão com a felicidade (alheia) além do bem e do mal. Se cuidassem apenas da própria vida ainda seria muito bom. Pena é que estão criando um poder político cada vez maior, ameaçando nossas liberdades, a tanto custo conquistadas. Mais uma vez, meus parabéns!
[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]
por
Fúlvio Antônio Lopes
5/3/2008 às
08h46
|
Sangue Negro
"o rosto carismático e assustador de Daniel Plainview"; é exatamente isso que eu pensava a cada momento que a câmera focava aquele homem. Por mais que "Onde os fracos não têm vez" seja um bom filme, "Sangue Negro" é muito superior, é a saga de um homem como há muito não víamos. Há cenas inesquecíveis, além claro das batidas da trilha sonora. Uma das minhas preferidas é a volta de H.W., depois de toda aquela loucura que foi o acidente, a tomada em que ele retorna estamos meio distantes dos dois, assistindo de longe. Daniel Day-Lewis fez um personagem incrível, cheio de nuances, a relação com o filho, com o desconhecido que diz ser seu irmão, com Eli, com os concorrentes. Tudo é grandioso, as cenas são carregadíssimas de sentido. É realmente uma experiência única e rara, como bem disse Montana.
[Sobre "Haverá sangue"]
por
Bia Cardoso
4/3/2008 às
18h32
|
Em defesa dos dummies
Quanto aos livros "para dummies", creio que vc precisava se informar melhor sobre eles. Há nessa série muitos livros bons, que se propõe, SIM, a ensinar o básico sobre o assunto. Apesar disso, você escreve bem. Abraço.
[Sobre "Como parecer culto"]
por
Guilherme
4/3/2008 às
14h56
|
O deslocamento do Guga
Sempre me delicio com a maneira pela qual o Guga nos apresenta busca um aspecto tradicionalmente mais marginal da cultura (como os quadrinhos) e o recoloca no centro da apreciação artística. Foi o que fez com o Pequeno Príncipe, numa das colunas aqui no DC. Às vezes ele faz o contrário, marginaliza o que normalmente está bem centrado no coração da concepção cotidiana de cultura. Foi o que fez com o Dom Quixote. Obrigado, Guga, por nos fazer ver as coisas de modos diferentes!
[Sobre "HQ: Estórias Gerais"]
por
Luisa Linhares
4/3/2008 às
12h34
|
Brindando com milkshakes
As tags que ficaram na minha mente, depois de ver o filme, foram "experiência" e "rara". Até hoje lembro do filme em embascadado estado de contemplação. A Sangue Negro, milkshakes em brinde!
[Sobre "Haverá sangue"]
por
Montana
4/3/2008 às
09h31
|
Let the sunshine in
Caramba! Let the sunshine in... Sei que sou um louco, por pensar assim... mais louco é quem me diz que não é feliz, eu sou feliz! Saudade, oh maldita! Saudade dos anos 70, quando ainda havia esperança!
[Sobre "Chamada a cobrar"]
por
Tatiana Cavalcanti d
3/3/2008 às
23h38
|
Resposta
Por sinal, li um texto de Fabio Silvestre Cardoso na "Piauí" que era inesquecível. Só não me lembro do que tratava...
[Sobre "Daniel Piza na Imprensa"]
por
Daniel Piza
3/3/2008 às
19h00
|
Grudado nos seus escritos
Pilar, nunca (palavra inenusável) ri tanto e desejei ter escrito tudo que li, você é fenomenal. A partir de hoje vou grudar-me ao seus escritos. Aplausos de calypso
[Sobre "Pagã or not pagã, that's the qüestã"]
por
calypso escobar
3/3/2008 às
15h32
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|