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Segunda-feira, 10/3/2008
Comentários
Leitores

o mistério do homem
"não há uma explicação para se fazer uma determinada coisa,mas é o que sempre faço, é o que eu sempre fiz": faço destas palavras de uma amiga minhas palavras para se falar sobre o mistério do homem.

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por Rodrigo Pignatari
10/3/2008 às
12h26

não sejamos tão maniqueistas
Realmente não é fácil ser ateu. Acreditar que todo tipo de religiosidade (que diga-se de passagem existe em todas as socidades de alguma forma) é um devaneio da espécie humana e atribui-la a um projeto de poder e dominação de uns poucos me parece pouco razoável. E sobre as conquistas do pensamento humano, não podemos negar as contribuições e influencia das religiões nesse sentido.

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por Marcio
10/3/2008 às
12h03

De um ateu convicto
Lembro-me quando aluno de ginásio no Salesiano de Recife, numa aula de religião, levantei inúmeras dessas questões... E quando meu professor, um padre, não tinha mais argumentos para me convencer, dizia apenas: "paramos por aqui, pois é 'dogma' e dogma não se discute"... Se Deus tivesse metade dos poderes que se atribuí a Ele, não haveria guerras, fome, doenças ou quaisquer outros males que nos aflingem!

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por Oswaldo Catan
10/3/2008 às
12h02

Experiências sobrenaturais
Muito bom texto, mas segura a sua onda se vier um dia a ter uma experiência sobrenatural... digo isso porque a tive. É indizível. Não importa.

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por andre henriques
10/3/2008 às
10h44

impressionante lucidez!
Impressionante como podemos ser lúcidos quando queremos! Brilhante texto!

[Sobre "Dançando com Shiva"]

por andre henriques
10/3/2008 às
10h39

Verdade absoluta
Identifiquei-me instataneamente com o que vc disse, Pilar, mas tenho uma imensa dificuldade em acreditar em algo que não tenha uma explicação lógica, coerente e que além de tudo seja considerada uma verdade absoluta. Prefiro a ciência, com suas incertezas...

[Sobre "Pagã or not pagã, that's the qüestã"]

por Gelsa Mara
10/3/2008 às
09h48

Doar é um ato de amor
Semear livros é muito bom. E ainda mais se os livros tiverem um propósito edificante na construção de mentes estudantis... Melhorando a educação de jovens que são o destino de um país saudável. Muito louvável de sua parte, neste ato de amor. Mesmo que a separação cause um pouco de dor. "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena", já dizia Fernando Pessoa. Você é ótima!

[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]

por marco félix de lima
10/3/2008 às
09h39

sustentação existencial
Seu texto sintetiza o meu pensamento a respeito de deus e religião. Porém, há um viés que precisa ser explorado: existem aqueles que buscam na Providência a sustentação existencial. A propósito disso, lembro-me de uma entrevista da escritora Zélia Gattai em que lamentava profundamente ser atéia. Dizia a mulher de Jorge Amado que nas horas de absoluto desespero só lhe restavam as lágrimas solitárias, o sinônimo da mais nefasta miserabilidade humana. Os crentes, nesses momentos, não estavam tão sós.

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por João Athayde
10/3/2008 às
09h34

Doar. Sempre.
As sensações são as mesmas. A doação de órgãos se assemelha muito àquela outra. Fiz uma doação para uma biblioteca da periferia da cidade onde moro. A carência é tão grande que acredito que os livros ali farão um trabalho melhor. Silencioso. Leal. Sem exigência alguma. Mas, acima de tudo, o seu texto é emocionante e nos leva a responder. Sempre.

[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]

por Djabal
10/3/2008 às
08h23

Em constante movimento
A língua sempre sofrerá modificações, o que pode ser, inclusive, interessante. Não existe coisa que fique sempre igual, pois a lógica é que esteja em constante movimento. Ao contrário do colega acima, considero o Brasil um país com uma cultura popular rica e uma diversidade encantadora. Os "erros" devem ser levados em conta diante do contexto social ao qual nossa população está inserida - sem esquecer da famosa adequação lingüística. Enfim, mudança não é sinônimo de degradação. Principalmente na fala, que sofrerá diversas alterações, só lembrar do terror que era tentar conjugar o "vós", no colégio. Claro que no campo da escrita a atenção precisa ser considerada, mas existem casos e casos, e mesmo Oswald de Andrade tem um belo poema que retrata bem a questão gramática versus cotidiano: "Dê-me um cigarro/ Diz a gramática/ Do professor e do aluno/ E do mulato sabido/ Mas o bom negro e o bom branco/ Da nação Brasileira/ Dizem todos os dias/ Deixa disso camarada/ Me dá um cigarro".

[Sobre "A língua nossa de cada dia"]

por Clara Mazini
9/3/2008 às
15h52

Julio Daio Borges
Editor

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