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Terça-feira, 18/3/2008
Comentários
Leitores

Confusão de pensamentos
Conhecedores do bem ou possuidores do mal? Caro Jardel, Eis-me aqui confusa nos meus pensamentos, nem ateu, nem condenada pelas idéias de um sistema religioso. Uma valiosa frase de Edgar Morin aqui se encaixa perfeitamente. "As pessoas não podem mais ser brinquedos inconscientes de suas próprias mentiras". Fica realmente difícil acreditar cegamente num Deus que nos quer o bem, mas que ao mesmo tempo aceita pessoas morrendo de fome, de frio e de doenças alarmantes. Talvez o erro esteja numa religião que usa o nome de Deus para amedrontar as pessoas e aprisionar seus pensamentos, "mutilando", como você mesmo disse, a mais importante liberdade do ser humano, a liberdade do pensamento. Essas religiões conseguem implantar na mente das pessoas crenças e mitos, para Edgar Morin "Os humanos possuídos são capazes de morrer ou matar por um Deus, por uma idéia" como é o caso, dentre outros, do homem bomba. E entao, conhecedores do bem ou possuidores do mal?

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por Elisete Mendes
18/3/2008 às
10h45

neruda: existiu ou não?
daniel: que se diga do neruda qualquer coisa (o bertrand russell comentava que depois da morte de alguém é impossível provar sua existência). mas é um grande poeta! (com ponto de exclamação mesmo) romério rômulo

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por romério rômulo
18/3/2008 às
10h33

santo, eu só conheço um
A obra de Neruda seguirá intocável e irretocável. Quem poderá dizer que sua poesia não é gradiosa? Nada poderá tirar dele seu mérito de ser o gigante que é. Mas eu venho notando isso já tem uns bons tempos... Faz parte da covardia de nossos tempos destruir os valores de quem tem valores, por quem não tem valor algum. Não me interessa a que horas o Neruda tomava café, e como o fazia. Se sua mulher era rabugenta ou se ele era carrancudo... Quanto a ser santo, eu só conheço um, Jesus Cristo, que, na incompreensão dos seres humanos, continua sendo crucificado todos os dias. Mas isso é outro assunto...

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por Rita
18/3/2008 às
10h12

um belo caminho
Excelente texto Gian! É a descrição de um belo caminho - e para mim só existem caminhos, jamais portos de chegada... Você foi longe - pois aproximou-se com inteligência de nós, leitores...

[Sobre "Autobiografia teológica"]

por Maygon André Molinar
18/3/2008 às
08h50

Ritual de passagem religioso
Achei interessante seu texto pois poderia ser escrito por mim. Passei pelo mesmo caminho que voce narrou. Estou pensando que deve existir algum processo que explique essa passagem "religiosa" que chega a ser comum em nossa geração...

[Sobre "Autobiografia teológica"]

por Angelo
18/3/2008 às
06h47

Ensaio na revista branca!
Belo texto. Cada linha merece ser lida com atenção. Depois, há quem diga que a "Piauí" publica reportagens demais ou que a revista não é "branca" - se bem que eu ainda não entendi essa, digamos, segregação editorial.

[Sobre "Para entender Paulo Coelho"]

por Fabio Cardoso
17/3/2008 às
22h30

capitalismo à brasileira
Concordo com o Vicente. E tenho afirmado: todo o problema do Brasil hoje é advindo deste ranço de esquerda contra o empreendedorismo. O Brasil está precisando do capitalismo sério e bem feito. Mas o Estado quer ainda mandar em tudo, "cuidar" de tudo, sem ter um pingo de competência para tanto.

[Sobre "Processo de Eliminação"]

por Leonardo Valverde
17/3/2008 às
20h36

Não quero comentar nada
Depois de tanto tempo publicado, estava navegando por aí e li seu artigo. Não quero comentar nada, apenas parabenizá-lo pelo excelente texto.

[Sobre "Sobre John Cage"]

por Shenia
17/3/2008 às
11h51

Expansão vertical
Pois é... O Max Gehringer acertou na mosca. Por que o tal desenvolvimento do país não amplia o número de vagas para o pessoal qualificado? Tenho a impressão, Julio, que nosso país não está se desenvolvendo. Ele está inchando dentro de um modelo falido que impede o empreendedorismo...

[Sobre "Processo de Eliminação"]

por Vicente Escudero
17/3/2008 às
11h40

Casamentos sobreviventes
Na balança da vida, o passado é um dos pesos. O presente é o outro... Ambos são indispensáveis ao equilíbrio de cada um. Fixar-se no passado reduz as possibilidades de se vislumbrar a inteireza do presente. Amores que sobrevivem são os que se adéquam às realidades cotidianas, não os que se alimentam de lembranças. Num mundo atormentado pelo imediatismo das relações, Babenco aborda o tema com perfeição.

[Sobre "O Passado, de Hector Babenco"]

por Elizabeth
17/3/2008 às
11h35

Julio Daio Borges
Editor

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