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Terça-feira, 18/3/2008
Comentários
Leitores

Salvador Dali e deus
Um dia perguntaram a Salvador Dali se ele acreditava em deus. Ele respondeu: "está matematicamente comprovado que deus existe, mas eu não acredito nisso, nem em deus".

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por jardel
18/3/2008 às
16h55

Se Deus existisse...
Gostaria, simplesmente, de colocar um questionamemto. Se esse Deus existe, tal como dizem seus fiéis, por que tantas crianças estão morrendo ao milhares em todo o mundo, com foco para o continente africano? Por que as guerras, as injustiças, tamanha violência. Não vejo motivo para crer em nada superior que fosse bom, ou então caberia questionar o conceito de bondade...

[Sobre "Autobiografia teológica"]

por Sylvia Koury
18/3/2008 às
16h28

Aos medíocres, o lixo
O pavão, era assim que o escritor Otávio Brandão chamava Rui Barbosa, devido a sua preocupação com o erudito, enquanto não olhava devidamente para os seus próprios pés, ou seja à nação brasileira. Daniel não esqueça que todo pavão terá o seu dia de espanador. Ora, quem é essa Jurema Finamour, por mais importante que seja, para tentar desmoralizar Ricardo Eliecer Neftalí Reyes Basoalto, conhecido popularmente como Pablo Neruda, a não ser o de vender os seus escritos? Sou um simples operário aposentado, que teve a honra de conhecê-lo pessoalmente, conversar e ler todos os seus livros, não consigo compreender como pessoas medíocres que jamais chegaram onde o grande PABLO NERUDA chegou venham denegrir o ser humano que foi e continua sendo através de suas obras. Aos medíocres, o lixo da história.

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por Araújo
18/3/2008 às
16h18

Coincidência de datas
"... deu tempo ao tempo, respirou e, em 1975, publicou Pablo e dom Pablo.". É, em 1975, dois anos depois da morte dele...

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por Ulisses Adirt
18/3/2008 às
14h54

Não pago dizimo, não sou pagão
Aos dez anos nao pude fazer a primeira comunhão por falta do traje apropriado. Naquele mês não ia ser possivel. A grana estava curta. Fiquei triste, mas tudo passa e acabei notando que nunca fez falta. Neste mesmo ano(1952) fui "jubilado" do colégio religioso pois meu temperamento "não combinava". Dai então fiquei com um deus de bolso, tipo use só em caso de necessidade. Nada de missas, etc. Depois que comecei a ler coisa mais séria que a historia "sagrada", percebi que Noé era clone de Deucalião, e que uma senhorita inscrita na teogonia, tambem paria sem trepar, virgem. Que coisa. Mais adiante, Darwin prova que a funçao do cristo perde massa crítica, quando Adão e Eva inexistem, portanto nao há pecado original nem motivo para salvação de nada. A mensagem de paz e amor do Joshua, que é o principal, fica fora quando o negocio é apavorar os crentes. Agora é Pascoa. Nada a ver com ressurreição e sim com a fuga do Egito! Ainda continuo monoteista. Meu Deus nao tem lado.

[Sobre "Pagã or not pagã, that's the qüestã"]

por R Almeida
18/3/2008 às
14h51

Que iluminação, que nada
Em Portugal há uma devoção denominada Nossa Senhora da Marofa. Na terra de Cabral, a relaçao da santinha é com um acidente geográfico, exatamente uma serra. Aqui no Brasil marofa quer dizer maconha... Por razões irracionais, daime, vegetal, ausca, chacrona, raiz de jurema, epadu, pode. Basta que se invente uma religião, tenha um maluco-beleza (mestre) para dar uma certa segurada no barato geral, e pronto. Já a marofa... O alcool tambem produz alucinações, visões, hepatite e cirrose, alem do velho delirium. É aceito. O cigarro só produz cancer e enfizema. É aceito. Imagine um preto velho sem um cachimbo ou um exú sem charuto? Iluminacões quimicas não passam de um embuste sem vergonha para liberar o bagulho infernal. Já está na hora de fundar uma seita à base da velha diamba! Afinal, Clinton, Suplicy, Gabeira, Satchmo e até o "ministro rastafari" tiveram e têm suas iluminações. E o povão? Será que é o cheiro? Que iluminação nada... é barato mesmo!

[Sobre "Autobiografia teológica"]

por R Almeida
18/3/2008 às
13h59

Gian Danton, um ser a caminho
Para todos há o tempo das indagações, diante do mistério que permeia a vida. "Quem sou, que faço aqui, de onde vim, quem é o responsável pela minha vida e pela que me rodeia, o que virá, após a morte do corpo", indagações ancestrais, quando somadas ao êxtase diante da natureza e do cosmos, geram questionamentos, em certas etapas de nossas vidas, e promovem a busca. É um processo que conduz ao espiritual... O reconhecimento de uma essência que ultrapasse o lado material motiva o ser humano ao estudo, quer seja da filosofia, quer seja das religiões... Nossa busca deve-se à sede de eternidade que é intrínseca ao ser humano... Encantou-me a busca do Gian Danton, colocando suas interrogações a motivarem estudos e pesquisas pessoais! Ele é uma pessoa sensível e especial! Sua redação encanta pela fluidez com que conduz suas idéias. Espero que suas conclusões o levem a se inteirar e a participar, ativamente, do processo da Vida Maior! Parabéns a ele! Está a caminho, como todos nós.

[Sobre "Autobiografia teológica"]

por Elizabeth
18/3/2008 às
13h15

Por que, hein?
Chega a ser deprimente, desagradável, mas precisamos concordar com a Jurema Finamour, quando ela afirma em "Pablo e Don Pablo", como nos ensina o colunista Daniel Lopes: "Estamos cansados de oportunistas fantasiados de santos." Nossa, como existem falsos heróis, falsos santos, falsos profetas, falsos humanos! E, cada vez mais, quanto mais lemos e vivemos, mais nos deprimimos com o que vemos e ouvimos. Não queria dizer isso, mas o meio literário, mais que outros meios culturais, é repleto de vaidosos egocêntricos e com as máscaras referidas pela Jurema. Ninguém ajuda ninguém, cada um cuida do seu, muitas vezes execra o colega pretenso escritor, divide as oportunidades e sempre puxa a sardinha para o seu braseiro! Salvo raras exceções. Por que é assim, hein? E o que vemos de verborragia sobre os outros, não é brincadeira, alguns apoderam-se das incorporações literárias e nos inundam, também, com os seus falsos-fecundos conhecimentos. Principalmente pela Internet! Por que, hein?

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por I. Boris Vinha
18/3/2008 às
11h34

Grande artigo
muito bom, daniel. :>)

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por Biajoni
18/3/2008 às
11h01

O imperdivel livro do Dawkins
Explicar o tal "de onde viemos e para onde vamos" ainda vai render um bocado de dinheiro para os sabidos, que pedem a restituição de parte do que "deus deu a cada crente", para continuar a sua "obra". O livro do Dawkins é imperdivel, assim como este formidável "Ciclone Sobre a Cruz".

[Sobre "Ciclones sobre a cruz"]

por R Almeida
18/3/2008 às
10h59

Julio Daio Borges
Editor

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