Quinta-feira,
20/3/2008
Comentários
Leitores
Ou o leitor ou a língua
Atualmente é um desafio escrever bem. A "socialização" da escola - mal ou bem - insere milhares de leitores em nossa sociedade, cada qual com interesses e fluência de leitura diferentes. Numa economia pseudo-neo-liberal, o mercado aclama alguns nomes, enquanto a academia se esquece de outros. No Brasil, o novo dilema é: o que você considera escrever bem? Atingir o leitor ou zelar pelo bom português? Talvez nos reste tentar o caminho do meio. [São Paulo - SP]
[Sobre "Promoção Escrever Bem"]
por
Fernanda Sanches Val
20/3/2008 às
11h43
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Cony, o professor
O Cony. Suas crônicas são verdadeiras aulas de português, de redação. Principalmente quando ele não tem assunto. Como a de hoje(20/03). [São Pualo/SP]
[Sobre "Promoção Escrever Bem"]
por
Flávio Lembo
20/3/2008 às
11h42
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Teoria da evolução religiosa
É! Ultimamente todos queremos discutir sobre religião, principalmente aqui no Digestivo Cultural! Que bom!
Mas por que alguém discutiria os textos bíblicos, se religião não se discute? Por que comentar sobre a divindade? Por que? -perguntariam.
Ora, porque religião deve, sim, ser discutida, deve ser até atualizada, senão, os ensinamentos escritos em épocas de pouca informação cultural, moral e de ética, deixarão de ser bons e escravizarão os seguidores ao-pé-da-letra e continuarão a transmitir ensinamentos que atrapalham a evolução lógica da humanidade.
Religião e política escravizam mesmo o humano, como dizia o Nietzsche, quando muitos entenderam que ele queria matar Deus. Deus deve, sim, ser o nosso criador, mas começou pela ameba, nossa ancestral.
O melhor que temos a fazer é não continuar uma ameba!
Ecumenismo é o melhor que há! Um Deus só e os profetas como ajudantes.
Mas cuidemos-nos, passamos de espíritas para agnósticos e depois para ateus. É a evolução!
Evoluímos sempre!
[Sobre "Sobre o Caminho e o Fim"]
por
I. Boris Vinha
20/3/2008 às
11h41
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Erudita, mas não pedante
Marilena Chauí.
Porque ela consegue, ao mesmo tempo, ter uma sensibilidade aguçada e uma profundidade necessária. Erudita, sem ser pedante. Popular, sem ser vulgar. [GUARULHOS - SP]
[Sobre "Promoção Escrever Bem"]
por
Edivaldo Ramos
20/3/2008 às
11h41
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Diogo Mainardi, pela crítica
Diogo Mainardi, que tem um olhar muito lúcido sobre o que acontece no Brasil e no mundo, além de praticar uma crítica isenta e com muito senso de humor. [bauru]
[Sobre "Promoção Escrever Bem"]
por
Ethel Joyce Borges
20/3/2008 às
11h40
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Do Jô à Chauí
Jô Soares, porque é muito culto e inteligente. Fernanda Young, pelo humor e sarcasmo unidos à inteligência. Adoro a Danuza Leão e seu jeito "coloquial" e feminino. Gosto muito da Marilena Chauí, mas ela é acadêmica e não sei se isso entraria. [Campinas/SP]
[Sobre "Promoção Escrever Bem"]
por
Maria Cecilia Pires
20/3/2008 às
11h39
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Do que o nosso ego é capaz
Gosto das explicações hindus para o mundo. Suas metáforas, quando compreendidas, são capazes de nos revelar como somos insignificantes e como o nosso cotidiano, por mais que tentemos, em verdade, pouco se altera. Diante da possível dimensão deste universo, somos menores que um grão de mostarda, parafraseando o Cristo católico... Mas nosso ego é capaz de destruir o outro, destruir a nossa própria Terra.
[Sobre "Dançando com Shiva"]
por
Fernanda Valentin
20/3/2008 às
11h20
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Neruda e seu jogo duplo
Olá, Daniel. Muito boa a matéria. Coitado agora do filme "O Carteiro e o Poeta". Acho que o que pega com O Pablo é esse jogo duplo. Para as massas, o puro. Em casa, o real. Muitos escritores simplesmente aceitaram e divulgaram o seu lado na história. Posição é posição, a gente briga, mas se o o cara for bom, não anula em nada sua obra. O problema sempre é a mascarada. Ou não? Abs.
[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]
por
léo e só
19/3/2008 às
23h55
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A pluraridade religiosa
Ha muito tempo nao lia algo tão bom. Gostei da sua forma de se expressar. Tenho conhecido ateus que se reúnem, e formam grupos tais quais os grupos religiosos. Lá eles discutem a não existência de um ser superior, porém só em discutir eles estão criando algo que não acreditam que exista. Acho todas as religiões importantes e necessárias na educação de um povo mais civilizado. É até fácil decidir que não acreditamos em nada, e achar que se Deus existisse não deixaria morrermos de fome, porém o homem domina a Terra, e cria leis todos os dias para poder ter uma Terra onde todos tenham limites naquilo que podem fazer. Estamos num processo de adaptação da nossa existência, e precisamos aceitar todas as religiões. Um dia, tudo será unificado, mas ainda estamos longe deste dia. Cada um deve seguir sua própria religião.
[Sobre "Autobiografia teológica"]
por
Milton Laene Araujo
19/3/2008 às
22h17
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Respeito pela diferença
Cara Roberta,
agradeço seu comentário e opinião, entretanto, creio que vc está pensando exatamente da forma que os ateus radicais e "racionais" que vc tanto critica, até porque sou atéia e não penso que sou mais inteligente que uma pessoa religiosa. Religião não traz mais inteligência que um livro.
Uma das experiências mais fascinantes que tive na vida foi com uma colega de classe que era evangélica... ela quis entender pq eu era atéia e eu entendi a religiosidade dela, trocamos experiências, ela fascinada com minhas opiniões e visões do ateismo - e vice-versa.
Religiosos e não-religiosos devem ser respeitados igualmente, pq da mesma forma que um religioso odeia ser chamado de fanático, o ateu não gosta que o chamem de radical e racional.
[Sobre "A máquina de poder que aprisiona o espírito"]
por
Tatiana Cavalcanti
19/3/2008 às
13h11
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Julio Daio Borges
Editor
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