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Quinta-feira, 18/8/2011
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Leitores

Nossa mente plástica
Acho que o ser humano está constantemente se re-inventando, desde as cavernas, desde o evento (explosao, era glacial ou quente) que provocou o nascimento da linguagem. Não dá pra saber que neuronios, que sinapses surgirao ou desaparecerao de nossa mente plástica. É uma extraordinária aventura, imprevisivel de mtas formas, que essa nossa espécie bárbara vai vivendo. Gostaria de viver mais cem anos pra ver isso.

[Sobre "The Shallows, by Nicholas Carr"]

por Marilia Mota
18/8/2011 às
14h05

A capacidade de raciocinar
Entendo a argumentação de Carr e seu tom apocalíptico, numa sociedade onde as informações chegam e são esquecidas com uma velocidade incrível poucos pararariam pra ler uma informação que não tivesse um teor de fim do mundo. O tom apocalíptico serve pra chamar a atenção das pessoas num mundo onde as pessoas estão perdendo a concentração e interesse. Porém é bom entender que não só de escolas se baseia a salvação do mundo, seres humanos são moldados desde que nascem e o exemplo em casa ainda é muito importante. O Google é uma empresa porém tem sim responsabilidade pelo conteúdo que oferece aos usuários. Num mundo onde as leis não cooperam com a melhora da educação, tudo que se lê, se ouve e se comenta pode ser utilizado para ajudar as pessoas em seu crescimento intelectual. O que Carr mostra é simplesmente algo muito simples de se verificar no twitter ou mesmo nas escolas, nossas crianças sabem ler mas estão perdendo a capacidade de raciocinar e argumentar sobre o que foi lido.

[Sobre "The Shallows, by Nicholas Carr"]

por Samantha
18/8/2011 às
11h47

A ocorrência de um excesso
"Ir ao cinema é ficar perto do esquecimento, levado pela esperança de transformação. Ninguém vai ao cinema para se tornar mais sensível, experiente e culto, ainda que pense estar fazendo isso. Todos querem ser arrebatados para a terra de um milagre inexorável. Entram no cinema ainda escuro, como num lugar em que se pode contar com a ocorrência de um excesso." Frank Böckelmann,(autor do libro Kafka e o Cinema) Ins Kino (Ir ao Cinema), 1994.

[Sobre "Inglourious Basterds, de Quentin Tarantino"]

por Caulos
18/8/2011 às
11h28

Anúncio do fim do mundo
O problema de uma opinião assim são seus precedentes, tão apocalípticos quanto. Pelo que parece, na época dos gregos se dizia que a palavra escrita prejudicava o pensamento; depois de Gutenberg, que a palavra impressa tinha menos valor que a anterior, escrita, e que a imensidão de livros surgidos geraria confusão para sempre. Foi criado um personagem que afirmava que, a partir daí, só deveríamos ler catálogos. Quer dizer, é o mesmo anúncio do fim do mundo de sempre.

[Sobre "The Shallows, by Nicholas Carr"]

por Duanne Ribeiro
18/8/2011 às
10h06

Sobre a Doutrina Espírita
Parabéns Marcelo, sintetizou muito bem os rumos perigosos que a Doutrina Espírita vem tomando últimamente devido à perniciosa intromissão de poderosos meios de comunicação. Levando pessoas leigas, ou de mentes fantasiosas, a autointitularem-se "experts" num assunto que só com muita dedicação e humildade consegue-se alguns frutos!

[Sobre "O espiritismo e a novela da Globo"]

por Ademir Rego
12/8/2011 às
12h19

Amy cambaleando no palco
André, não é contraditório dizer "Amy não foi uma vítima. Era maior de idade e sabia muito bem o que estava fazendo. [...] Era uma pessoa doente e que precisava de tratamento."??? Ela já não sabia o que fazia mais, estava com o corpo/cérebro deteriorado... imagine o absurdo porque colocavam "no palco um cantor com um sangramento, que o levasse ao choque hemorrágico e o mesmo perdesse a lucidez", conforme comentário de Juliana (eu não sabia disso). Eu somente a via de relance na mídia e já achava um disparate vê-la cambaleando no palco. Concordo com Juliana, quando ela diz que "seus familiares e seus produtores foram omissos e culposos". Cheguei mesmo a ficar triste ao vê-la assim, e me causou muita pena...

[Sobre "Amy e a hipocrisia coletiva"]

por vilma
11/8/2011 às
14h23

Tudo ao mesmo tempo agora
Pois é a TV com internet já está por ai. Tudo ao mesmo tempo agora. Ótimo artigo.

[Sobre "A convergência das mídias"]

por @vivianevivis
10/8/2011 às
07h18

Controle físico da mente
Pode-se controlar todos os aparelhos com o pensamento. Não é mais necessário utilizar eletrodos para controlar as funções cerebrais a distância. Após os experimentos de Delgado, na década de 1950, começou-se a utilizar um modelo de biometria por EEG a distância que permite a individuação e ativação de funções mentais de sujeitos distintos, e a distância. Os detalhes estão neste site que trata do controle físico da mente de modo científico e objetivo.

[Sobre "A convergência das mídias"]

por Nuatan
9/8/2011 às
02h28

Omissos e culposos
André, a mídia reflete o que deve ser dito, e quem determina, o que deve ser história, é quem têm o poder. Já as manifestações sociais (seja o fanatismo ou o modismo), recebem ajuda da mídia, mas fazem parte do comportamento de "boiada", característico de animais, da população de fácil manipulação, seja por falta de educação, ou a busca de inclusão social. Mas nem todos seguem na direção da matilha. Por acaso você ouve Justin Beaber? Sou médica. O caso de Amy foi homicídio culposo, da parte de seus representantes legais. Vejamos: alguém colocaria no palco um cantor com um sangramento, que o levasse ao choque hemorrágico e o mesmo perdesse a lucidez? Quando um ser possui uma doença, seja psiquiátrica ou física, onde o mesmo perde a lucidez, é a hora da interdição judicial, pois se torna inimputável, ou seja , não é capaz de responder por si, não importava mais sua vontade, não se obedece a loucos. No caso de Amy, seus familiares e seus produtores foram omissos e culposos.

[Sobre "Amy e a hipocrisia coletiva"]

por Juliana
8/8/2011 às
14h29

Rey das Pornochanchadas
Não sabia que o escritor Marcos Rey escreveu para mais de 30 pornochanchadas, uma grande névoa de preconceito obscureceu sua obra. Mas eu acho errado a história do preconceito e temos que ver como uma questão de arte!

[Sobre "Memória das pornochanchadas"]

por Harlei Cursino Vieir
7/8/2011 às
21h37

Julio Daio Borges
Editor

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