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Segunda-feira, 22/4/2002
Comentários
Leitores

golpismo e tergiversação
Mas puxa, como as pessoas têm dificuldade em assumir que apóiam um golpe de estado contra alguém eleito pelo voto! Os argumentos a favor do golpe vão desde aqueles do calibre de dizer que Hitler também foi eleito pelo voto até aqueles que argumentam que Chávez também tentou dar um golpe. É verdade, e por isso mesmo ele mereceu o repúdio que hoje merecem Carmona e os que conspiraram, inclusive provavelmente o governo norte-americano. A questão é que a situação hoje é a de ele estar contra os golpistas. Daqui a pouco vão argumentar com Caim e Abel, Tiradentes, Esaú e Jacó, para justificar a tentativa de golpe na Venezuela...

[Sobre "Banana Republic"]

por Helion
22/4/2002 às
03h01

Eu também
Good Heavens, ia dizer justamente isso que o Juliano disse: a indústria do caos, o velhinho da Barão de Limeira (aguardem o musical) e a Inquisição Cultural. Mas uma queda suspeita de energia fez com que eu chegasse atrasado, e o Juliano roubou o comentário da minha boca. Bom, Fabio, parabéns- e principalmente pelas menos de vinte linhas com o título de "eu também", que são uma obra-prima. Um abraço, Alexandre

[Sobre "a indústria do caos"]

por Alexandre Soares
22/4/2002 à
01h16

Corretíssimo
Sérgio Augusto está certíssimo em suas afirmações, que quebram a barreira de um assunto por muitos considerado uma lenda. O "jornalismo cultural" atual, em sua maioria, não é feito por jornalistas... vi e revi inúmeras provas de jornais que colocam em suas páginas as matérias de filmes,livros, espetáculos e músicas, e em todos esses casos as matérias são idênticas aos releases enviados pela assessoria de imprensa do noticiado. Sejam filmes de grandes estúdios americanos ou espetáculos esquerdistas, comparei vários releases e matérias de diversos jornais... e adivinhem o que notei? No máximo o jornal troca alguns parágrafos de ordem ou tira outros... nos melhorzinhos pode-se ver que acrescentaram um ou dois comentários e olhe lá.... É o tal do "furo" jornalístico: o jornal tem que estar atualizado. Se ainda não assistiram o filme, pelo menos colocam o release enviado pelo assessor de imprensa do estúdio.

[Sobre "O frenesi do furo"]

por Juliano Maesano
22/4/2002 à
01h01

Uma obra de arte !
Fabio, essa indústria do caos está entre suas melhores constatações ou considerações, junto do velhinho da Folha e da inquisição cultural. Abraços !

[Sobre "a indústria do caos"]

por Juliano Maesano
22/4/2002 à
00h49

página do montaner
Caro Person. Muito obrigado por nos passar o link da página do grande Carlos Alberto Montaner. Pra quem não conhece a página, aviso que faltou uma letrinha no endereço, que é www.firmaspress.com. Um abraço, Fabio.

[Sobre "Banana Republic"]

por Fabio
22/4/2002 à
00h13

memória curta mesmo.....
a memória dos partidários da "democracia" venezuelana bem que poderia ir mais longe, em 92, para lembrar que o Sr. Cháves tentou em pessoa arrancar do poder um presidente também eleito pelo povo. O artigo do Montaner no Estadão é muito bom, mas tem um lugar melhor ainda que servirá de fonte para os debatentes: a página do próprio Carlos Montaner. Ei-la: www.firmapress.com. Abraços. Person

[Sobre "Banana Republic"]

por person araujo
21/4/2002 às
23h39

Prepare o seu coração
O texto de Eduardo é muito bom.Mas, prepare o seu coração. A ironia e a crueldade obrigam-nos a desmontar nossos modelitos "politicamente corretos" e ajudam a ver que todo esforço de acabar com o preconceito contém em si o mais horrendo germe do mesmo. Parabéns.

[Sobre "A garganta da reclamação"]

por ElisaMariaUlhôaCintr
21/4/2002 às
21h32

Errata
Rafael, quando falei Fabio lá em cima no comentário 15, o que eu queria falar mesmo era Rafael. Ando meio confusa entre varandas e ornitorrincos... hehehe... quanto ao seu poder de síntese, só tenho uma coisa a dizer: Bravo! Beijo da Sue

[Sobre "Banana Republic"]

por Assunção Medeiros
21/4/2002 às
22h43

Resposta
Não, não vamos. Saudações, Rafael.

[Sobre "Banana Republic"]

por Rafael Azevedo
21/4/2002 às
20h22

Loas ao golpismo?
Rafael, sei bem que Collor e Hitler foram eleitos por voto direto. Por sinal, usando uma retórica bem familiar aos que defenderam o golpe na Venezuela: ameaça comunista, relatividade dos valores democráticos, necessidade do “realismo” econômico, defesa da família e da propriedade etc. Mas e então? Com base nesses dois lamentáveis casos, vamos agora adotar uma teoria do golpe de estado e dos empresários golpistas como valores democráticos universais? Aguardo sua resposta.

[Sobre "Banana Republic"]

por Helion
21/4/2002 às
20h06

Julio Daio Borges
Editor

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