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Terça-feira, 25/3/2008
Comentários
Leitores

Caricato? Isso é pouco...
Gosto muito desse tipo de filme. Havia todos os motivos para eu ficar satisfeito com Bewoulf, mas, lástima, que droga de filme! "Caricato" é expressão bondosa.

[Sobre "Beowulf, o mico do ano"]

por Márcio
25/3/2008 às
15h03

Não acredito em nada
Sempre me causa estranhamento essa coisa de "cada um acredita no que quiser", parece frase de pacificador de discussão sobre religião... Eu nunca acredito em nada, acumulo informações que, por vezes, se entrecuzam e ampliam minhas concepções e gostos, e ampliam um panorama nunca findo que tenho sobre a cultura, só isso. "Acreditar" em versões é coisa de amador, ou de torcedor de futebol. Se todo mundo diz que Rimbaud traficou escravos, por qual motivo não dar mais visibilidade a um reconhecido intelectual que diz o contrário? A mesma coisa com Neruda, propagado por muitos anos por uma esquerda pretensamente mais igualitária, que tem por bandeira a luta por justiça social...

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por Jacques Salvador
25/3/2008 às
10h20

Revolução das palavras
Creio que tenha acertado no ponto chave para a questão de poesia ser tão discriminada aqui no Brasil. Se compararmos com Portugal, onde o poeta vai a feiras, eventos, encontros e recita sua poesia para o público, para seus leitores, isso cria um vínculo, um encanto ainda maior, sente-se a poesia viva e não só um momento de inspiração que se perdeu no papel. Mas aqui ficam (não todos, claro) em casa esperando colher os louros da glória. Poesia é vida, é contato, é respirar, é olhar em volta e ver alguém sorrindo ao ouvir (ler) um verso. Espero poder acompanhar a palestra aqui em Pouso Alegre. Abraço.

[Sobre "Rodrigo Capella em turnê"]

por Bill
24/3/2008 às
22h39

Extremos que se tocam
Ah, esses novos tempos! Aleluia! Quem diria, anos atrás, que presenciaríamos discussões tão produtivas, simples e claras, entre pessoas tão distintas... Viva a Internet! Seguindo a linha religião/ateismo, aparecem textos cada vez mais ricos, no Digestivo Cultural! Escritores se sucedem c/ esmero, pontuando sobre o tema. Isto resulta do convívio com o estudo, com a pesquisa, com o cultivo de valores humanos e atemporais. Ao fazê-lo, só expressam sua curiosidade diante da grandiosidade do Universo, da Terra, do próprio existir. As eternas indagações do ser humano sobre sua origem extracorpórea continuarão, ainda, por muito tempo, a povoar seus dias e noites. E a desenvolver na humanidade a consciência do Todo, em lugar do individual, o que fará c/ que ela cresça no sentido do respeito, do compartilhamento, da união do indivíduo com frações do seu próximo. A comunhão é o caminho. E se faz através do diálogo, por vezes interior, espiritual, do nosso ponto de vista com o dos demais.

[Sobre "Sobre o Caminho e o Fim"]

por Elizabeth
24/3/2008 às
20h13

Pode ter sido dor de cotovelo
Consegui ler "mein kampf" numa tradução duvidosa, mas não mandaria Hitler pro inferno pelo livro, assim como não mandaria Pablo Neruda, Pablo Picasso, "papa" Ernest Hemingway e tantos que produziram coisas maravilhosas em todas as artes humanas. O resto não tem a menor importância. Quem garante que as coisas ruins que estes personagens cometeram foram mesmo assim? Um testemunho? Dois? Ponho em dúvida o testemunho de uma fã-tiete, como se define a autora. Nós sabemos o que uma dor de cotovelo ou um amor não correspondido pode acarretar. Tá no jornal todo o dia...

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por dilamar santos
24/3/2008 às
19h48

A religião não pode interferir
Concordo plenamente com a Tatiana, o Estado é laico, não deve haver interferência de religião nenhuma. Por exemplo: fiéis de algumas religiões foram ao Congresso Nacional para pressionar os parlamentares na votaçao de liberação do uso de células tronco. Mas a religião não pode interferir na ciência...

[Sobre "A máquina de poder que aprisiona o espírito"]

por terezinha oliveira
24/3/2008 às
18h22

Com qual Neruda ficar?
E não poderia o professor Ivo Barroso querer proteger o "mito do poeta perfeito"? Em toda biografia que leio do Rimbaud, há escrito que ele foi um "mercador de escravos". Prefiro acreditar nisso, mas esse fato não diminui o poder de sua poesia. Eram outros tempos, Rimbaud teve uma vida atormentada e tal, pode ter sido a única saída para ele, nunca se sabe. Já sobre o Neruda, o que se deduz é que ele pôde escolher entre ser uma pessoa gentil ou o homem retratado por Jurema. Além do que ela diz no livro dela, Neruda teve desavenças com escritores brasileiras quando passou por aqui, demonstrando não ser uma pessoa razoável. Mas essas coisas são "abafadas", justamente para "preservar a imagem" de um autor do porte dele. É bom conhecer os dois lados da moeda. E cada um que escolha com qual Neruda ficar.

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por Rafael Rodrigues
24/3/2008 às
16h35

Paixão não correspondida?
Sei não... Está parecendo paixão não correspondida... Eu não vou jogar fora o meu exemplar de Cem Sonetos de Amor!

[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]

por andre henriques
24/3/2008 às
15h53

Vera, a fantástica
Depende do tipo de redação. Para mim, o Diogo Mainardi escreve muito bem quando o texto é jornalí­stico; o Luis Fernando Verissimo se encaixa bem nos contos; a Vera Pinheiro é fantástica para escrever sobre temas voltados à mulher, o seu dia-a-dia, seus conflitos; na poesia, prefiro Mário Quintana (apesar de já falecido). Esses são alguns. [Foz do Iguaçu/PR]

[Sobre "Promoção Escrever Bem"]

por Eliza Regina Plotegh
24/3/2008 às
15h33

Danuza, a viva
Danuza Leão porque, em uma linguagem clara e contagiante, articula bem suas idéias e conduz o leitor a refletir sobre os temas que escolhe. Não há como ler Danuza sem viver o que ela diz. [Belo Horizonte]

[Sobre "Promoção Escrever Bem"]

por Regina Lúcia
24/3/2008 às
14h36

Julio Daio Borges
Editor

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