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Terça-feira, 23/4/2002
Comentários
Leitores

O que somos agora
Mas de alguma forma, alguem como voce, lembrou e ficou na memoria o que eramos e alguem como voce, a traduziu em palavras o que fomos e o que somos agora.

[Sobre "Eros, Tânatos e Mnemósina"]

por Marli
23/4/2002 às
03h55

Que se danem as manobras
Oh, obrigado pelo "grande general", Sue. Mas ainda estou na metade do meu Clausewitz...;>) Quando em dúvida, no entanto, sempre sigo o conselho dado a Lord Cochrane por Lord Nelson: "Never mind manoeuvres, always go at them..." Bom, não é? Beijos, Alexandre

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Alexandre
23/4/2002 às
03h12

Isso!
Eu SABIA que podia contar com sua memória prodigiosa, Senhor! O encontro com Alexandre Magno eu conheço, este filósofo "porreta" chamado Diógenes mandou o senhor de todo o mundo conhecido da época "sair da frente da luz do sol"! O grande general -- será que todos os Alexandres são grandes generais? -- achou muito engraçado! Riu horrores! Alexandre Magno devia ser um precursor do Exército de Pedro, Senhor! quanto às masturbações de Diógenes, tem gente hoje em dia que faz isso na televisão e chama de política! Beijos da Sue...

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Assunção Medeiros
22/4/2002 às
22h28

Diógenes, soldado...
I do believe you mean good old Diogenes the Cynic, old girl. Como o outro Alexandre, eu quase diria: "Se eu não fosse Alexandre, quereria ser Diógenes". Se bem que Diógenes se masturbava em público. Mas enfim...excentricidades, excentricidades...Beijos, Alexandre

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Alexandre
22/4/2002 às
20h00

Aprendendo da experiência
Caro Rafael. Mais uma vez constato que vemos as coisas de ângulos muito próximos. Em Janeiro de 1933 o então Chanceler Alemão Kurt von Schleicher sugeriu ao Pesidente Hindenburg um golpe militar para impedir a inevitável ascensão de Adolf Hitler ao poder. O velho Marechal, que jurara defender a Constituição democrática da República de Weimar, recusou-se, indignado, como já houvera recusado um outro plano do mesmo Schleicher para restabelecer a Monarquia com Hindenburg como Regente. Nestas alturas, as SA já estavam nas ruas prendendo (sem ter este poder, reservado ainda à Polícia), batendo, matando, incendiando. No dia 30 do mesmo mês deu-se o 'inevitável'. Em Outubro de 1917 Kerensky também foi instado a dar um golpe dentro da Duma para evitar que os Bolcheviques, sem maioria, tomassem 'todo o poder para os Soviets' no grito. Também o 'inevitável' ocorreu. Estes dois exemplos, do já velho século XX, servem para ilustrar como a democracia contém os germens de sua própria destruição. Estive há alguns dias com um amigo Venezuelano que me descreveu como as 'Brigadas Bolivarianas' já se comportam como as SA e as tropas Bolcheviques. No próximo dia 5 de Maio ocorrerá, com sinais trocados, um outro risco: Le Pen. É verdade que a França não é uma Banana Republic e possivelmente dará uma nova lição de democracia ao Mundo, elegendo Chicac com a ampla maioria que se delineia. Mas, e se não? E se Le Pen leva? Será que aí os grandes 'defensores' da democracia, de esquerda, não vão justificar um golpe? Será que não seria necessário para 'evitar o inevitável'? Ficam as perguntas.

[Sobre "Banana Republic"]

por Heitor De Paola
22/4/2002 às
18h11

Profa. universitária procura
Pois é, cá estou eu com a lanterna emprestada do velho filósofo grego (como era mesmo o nome dele, general? Você sabe tudo...)que procurava um homem de bem, e procuro bons professores universitários, além, é claro, de mim mesma! Hehehehe... eu não tive mais sorte que o meu amigo grego... Espero pelo bem dele que ele tenha desistido de procurar homens e tenha se voltado para as mulheres, como General alexandre aqui, mas vocês conhecem os gregos antigos...

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Assunção Medeiros
22/4/2002 às
18h21

Campanha nacional
Peterson, talvez exista, mas não me avisaram. Da minha parte, é justamente por respeitar o que a profissão poderia ser que eu desprezo o que ela é. Acho que todo professor universitário deveria ser um aristocrata, ganhando como um aristocrata. Os escritores que mais admiro foram professores universitários, não jornalistas- Nabokov, Borges, C.S.Lewis. Mas não consigo imaginá-los dando aula na USP ou na UFRJ ou onde quer que seja hoje em dia. Lendo Derrida. Não, não é possível...Um abraço, Alexandre

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Alexandre Soares
22/4/2002 às
16h16

Ainda não tergiversei nada
Caro Helio, não foi minha intenção ironizar coisa alguma, mas achei mesmo seu nome muito bonito e significa mesmo vindo ou filho do sol. Não é bonito? Meu nome é Assunção Maria, e significa "Maria elevada aos Céus". Também acho bonito. Onde ficou a ironia nisto? Você achou o comentário irônico, talvez, porque seu pressuposto seja diferente do meu. Não considero você meu "inimigo" nem alguém a quem eu tenha de "derrotar". Estamos, que eu saiba, apenas conversando. E eu não tergiverso, POIS NÃO FAÇO NENHUM TIPO DE RODEIO OU EVASIVA, que é o que significa, apenas para a informação dos transeuntes desinformados. Quanto a ser golpista, o que isto significa? Não tenho idéia, mas me parece que geralmente as pessoas pensariam neste adjetivo como qualificando alguém que acha que um golpe seria solução para tudo. É este o sentido que você dá a isto? Você já parou ao menos para conceituar este termo, ou o está apenas usando como substituto de um outro adjetivo agressivo qualquer, como "boba" ou "feia"? Bom, dependendo da opção, você está sofismando ou agredindo. Há uma terceira? Eu nunca disse, nem ninguém aqui, que golpe de coisa nenhuma é uma solução corriqueira ou desejável, apesar de ser necessário às vezes, em situações de extrema exceção, e dei o exemplo claro como água do Rei Fidel. Não falei nunca em valores democráticos universais, como no seu comentário ao Fábio, que aliás deu o nível correto de atenção que o comentário merecia. Mas eu tenho o mau hábito de qualquer professor: não me conformo de deixar um equívoco passar em branco. Quanto à época de seu nascimento, se tempo fosse um valor qualitativo, remédio não tinha prazo de validade. Saudações, Sue

[Sobre "Banana Republic"]

por Assunção Medeiros
22/4/2002 às
14h22

Excelente
"Límpida e elegantemente" o Nêumanne nos dá um lição de como se escreve um ensaio. Um presente que o "doce e casto" Octávio Paz merece, e nós também. Excelente.

[Sobre "O prazer, origem e perdição do ser humano"]

por Cláudia Reis
22/4/2002 às
14h24

sensacional
O artigo é sensacional. Abraços, Fê

[Sobre "O prazer, origem e perdição do ser humano"]

por Alfredo
22/4/2002 às
13h25

Julio Daio Borges
Editor

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