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Terça-feira, 23/4/2002
Comentários
Leitores

Querida Marli
O grande exercício para descobrirmos o que somos é tentar refazer o caminho de onde viemos. Por isso nossa sociedade anda tão perdida... Lembre-se você também do que você era, e veja que naravilhoso caminho você percorreu até aqui. Examine as coisas que abandonou, e pondere se deveria ter abandonado ou não; tome-as de volta, se quiser. Abandone outras coisas. Seja o SUJEITO de sua existência. Depois disso, todos nós juntos deveríamos fazer o mesmo pela nossa sociedade. Beijo carinhoso da Sue.

[Sobre "Eros, Tânatos e Mnemósina"]

por Assunção Medeiros
23/4/2002 às
06h01

Muito bom!
Ninguém poderia acusar o senhor de tergiversar, senhor. É realmente uma grande tática. Estou impressionada! Beijos da Sue. :o)

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Assunção Medeiros
23/4/2002 às
05h55

Erros de português...
a msg anterior ficou com alguns erros incômodos de gramática... perdoem-me, é a madrugada!

[Sobre "Banana Republic"]

por person araujo
23/4/2002 às
04h27

Perfil de um democrata
Caro Helion, Como eu já vi (ou li sobre) presidentes eleitos pelo povo serem depostos constitucionalmente, sinto-me perfeitamente seguro em te dizer que não apóio golpes de estado (disso só terei certeza plena quando eu estiver sob um regime parecido...); mas existem pessoas que apóiam e essas pessoas o intentaram e os fatos devem ser esmiuçados. Ou não? E a verdade é que o governo Cháves (que chegou ao poder unica e exclusivamente pelos desméritos de quem lá estava) conseguiu a façanha de ter mais de 80% de reprovação por suas próprias pernas. Artigos de intelectuais da esquerda nos contam sobre a "lenta e gradual desestabilização" a que o governo vinha sofrendo. Pelo andar da carruagem, mais lenta e menos gradual, pois o democrático presidente mudou a Constituição de forma que ele fica no poder pelo menos até 2006, podendo ir a 2013. Se a "máquina desestabilizadora" já estava a pleno vapor em 2000 e deixou passar uma barbaridade dessas... Os mesmos artigos nos diz a respeito da nova política internacional implementada por Cháves, claramente anti-americana. Particularmente, acho que uma nação (tal como um indivíduo) pode escolher por seus próprios meios seus parceiros preferenciais etc etc; mas apoiar grupos como as FARC, o ETA, o IRA, Al Quaida(é assim?),patrocinando-lhes algumas ações, é inaceitável para qualquer nação que se diga civilizada. E Cháves fazia isso. "Ah, mas essa celeuma toda é porque ele governava pros mais pobres..." Bem, vai aí um exemplo dessa governança: semanas antes do golpe, Cháves delimitou em 03 milhas do mar venezuelano uma zona onde tornar-se-ia proibida a pesca por grandes companhias pesqueiras e apenas os pequenos pescadores poderiam utilizar a área. Os cegos, lógico aplaudiram essa "trauletada" de seu amado presidente (eleito democraticamente, frise-se) nos vis e desumanos conglomerados. As grandes companhias chiaram "mas nada impediu a vontade popular"... Quá, quá. Como os pequenos pescadores não têm as mesmas condições técnicas dos grandes pesqueiros, começou a faltar peixe no mercado e seus preços aumentaram sensivelmente. Sem falar no desemprego causado no setor. Causar desemprego e aumento de preço de um produto bastante popular ao mesmo tempo não é bem o que os pobres esperam de um governo, não é mesmo? E isso, o Cháves fez em algumas semanas. É por essas e muitas outras (apoio a Fidel Castro, censura, corrupção, apoio do comunismo mundial - ou seja lá que nome isso tenha! - em sua tentativa de golpe em 92 e em sua eleição, franco-atiradores contra manifestantes pacíficos...) que eu apóio a deposição do presidente Cháves. Por enquanto, pela via constitucional (de 1999!). Mas como eu vivi sob um regime de exceção já em sua fase terminal, não estou muito convicto disso, confesso.

[Sobre "Banana Republic"]

por Person Araujo
23/4/2002 às
03h02

O que somos agora
Mas de alguma forma, alguem como voce, lembrou e ficou na memoria o que eramos e alguem como voce, a traduziu em palavras o que fomos e o que somos agora.

[Sobre "Eros, Tânatos e Mnemósina"]

por Marli
23/4/2002 às
03h55

Que se danem as manobras
Oh, obrigado pelo "grande general", Sue. Mas ainda estou na metade do meu Clausewitz...;>) Quando em dúvida, no entanto, sempre sigo o conselho dado a Lord Cochrane por Lord Nelson: "Never mind manoeuvres, always go at them..." Bom, não é? Beijos, Alexandre

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Alexandre
23/4/2002 às
03h12

Isso!
Eu SABIA que podia contar com sua memória prodigiosa, Senhor! O encontro com Alexandre Magno eu conheço, este filósofo "porreta" chamado Diógenes mandou o senhor de todo o mundo conhecido da época "sair da frente da luz do sol"! O grande general -- será que todos os Alexandres são grandes generais? -- achou muito engraçado! Riu horrores! Alexandre Magno devia ser um precursor do Exército de Pedro, Senhor! quanto às masturbações de Diógenes, tem gente hoje em dia que faz isso na televisão e chama de política! Beijos da Sue...

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Assunção Medeiros
22/4/2002 às
22h28

Diógenes, soldado...
I do believe you mean good old Diogenes the Cynic, old girl. Como o outro Alexandre, eu quase diria: "Se eu não fosse Alexandre, quereria ser Diógenes". Se bem que Diógenes se masturbava em público. Mas enfim...excentricidades, excentricidades...Beijos, Alexandre

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Alexandre
22/4/2002 às
20h00

Aprendendo da experiência
Caro Rafael. Mais uma vez constato que vemos as coisas de ângulos muito próximos. Em Janeiro de 1933 o então Chanceler Alemão Kurt von Schleicher sugeriu ao Pesidente Hindenburg um golpe militar para impedir a inevitável ascensão de Adolf Hitler ao poder. O velho Marechal, que jurara defender a Constituição democrática da República de Weimar, recusou-se, indignado, como já houvera recusado um outro plano do mesmo Schleicher para restabelecer a Monarquia com Hindenburg como Regente. Nestas alturas, as SA já estavam nas ruas prendendo (sem ter este poder, reservado ainda à Polícia), batendo, matando, incendiando. No dia 30 do mesmo mês deu-se o 'inevitável'. Em Outubro de 1917 Kerensky também foi instado a dar um golpe dentro da Duma para evitar que os Bolcheviques, sem maioria, tomassem 'todo o poder para os Soviets' no grito. Também o 'inevitável' ocorreu. Estes dois exemplos, do já velho século XX, servem para ilustrar como a democracia contém os germens de sua própria destruição. Estive há alguns dias com um amigo Venezuelano que me descreveu como as 'Brigadas Bolivarianas' já se comportam como as SA e as tropas Bolcheviques. No próximo dia 5 de Maio ocorrerá, com sinais trocados, um outro risco: Le Pen. É verdade que a França não é uma Banana Republic e possivelmente dará uma nova lição de democracia ao Mundo, elegendo Chicac com a ampla maioria que se delineia. Mas, e se não? E se Le Pen leva? Será que aí os grandes 'defensores' da democracia, de esquerda, não vão justificar um golpe? Será que não seria necessário para 'evitar o inevitável'? Ficam as perguntas.

[Sobre "Banana Republic"]

por Heitor De Paola
22/4/2002 às
18h11

Profa. universitária procura
Pois é, cá estou eu com a lanterna emprestada do velho filósofo grego (como era mesmo o nome dele, general? Você sabe tudo...)que procurava um homem de bem, e procuro bons professores universitários, além, é claro, de mim mesma! Hehehehe... eu não tive mais sorte que o meu amigo grego... Espero pelo bem dele que ele tenha desistido de procurar homens e tenha se voltado para as mulheres, como General alexandre aqui, mas vocês conhecem os gregos antigos...

[Sobre "Antologia dos Poetas Feios"]

por Assunção Medeiros
22/4/2002 às
18h21

Julio Daio Borges
Editor

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