Sexta-feira,
28/3/2008
Comentários
Leitores
Considerações e reflexões
Se as religiões são incoerentes em suas atitudes e pregações, não significa que a única opção, neste caso, é a descrença, ou seja, ser ateu. Uma coisa não tem nada a ver com outra. Afirmar que a rigidez da igreja tem levado leitores a se interessarem por escritores ateus é um absurdo. Não é concebível, através de um raciocínio normal, rejeitar a existência de Deus devido a rigidez de uma determinada igreja, assim como seria incoerente aceitar prontamente sua existência por ser uma igreja amistosa e flexível. A outra questão é ser ateu e sofrer pressões. O "drama" de ser um ateu, destacado no artigo, me pareceu um pouco exagerado. Tenho 54 anos, nunca segui nenhuma religião, e minha vida social sempre foi normal. Não acredito em discos voadores e meu melhor amigo é um estudioso do assunto.
[Sobre "A máquina de poder que aprisiona o espírito"]
por
Ubirajara G. Bueno
28/3/2008 às
23h33
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Autor ou obra: quem é maior?
Amei o texto, mas o título está aquém da narração, você foi muito além, e foi corajoso. Estive na Flap no ano passado e saí exatamente com esta impressão: tem muita gente que, por trabalhar com literatura, se confunde com Deus. Eu concordo que quando criamos personagens, situações e escolhemos o final para cada história, nos tornamos deuses. Mas não nos enganemos: é só uma história, um livro, assim como disse Claude Monet, ao ser interrogado sobre uma mulher que ele pintou ser azul: "Meu caro, você é que é louco, isto não é uma mulher, é só uma pintura." O livro, a literatura, assim como outras expressões artísticas, têm o poder de agir e até interferir na vida dos seres, mas lembremo-nos: isso depende do leitor e quem fez essa interseção foi a obra, e não o autor.
[Sobre "A literatura e seus efeitos"]
por
Eliana de Freitas
28/3/2008 às
20h09
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A história do Mago e do Mestre
Meu camarada Marcelo Dantas, o texto relatando o relacionamento do Mestre Raul Seixas com o Mago Paulo Coelho é de tirar o chapéu... Eu tiro o meu chapéu! Como cantava outrora... Muito preciso nas datas e com uma narrativa íntegra, consegui em poucas linhas da sua escrita vislumbrar a alma desses grandes influênciadores de minha geração. Parabéns pelo magnífico texto.
Abraços!
[Sobre "Para entender Paulo Coelho"]
por
Clovis Ribeiro
28/3/2008 às
19h40
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Um Coelho incomoda muita gente
Texto maravilhoso, nunca consegui tanta informação sobre as obras da dupla Raul & Paulo que me ajudassem a entender como eles conseguiram tanta inspiração a ponto de compor músicas que são e serão patrimônio nosso. Em 2100 elas ainda serão conhecidas, eu aposto. Gostei ainda mais deste ensaio, pois ele critica e julga a obra, o trabalho, o resultado deste, e não o homem Paulo Coelho. Só Deus pode me julgar, relembrou bem MV Bill. Chega a ser obsceno o desrespeito ao qual a classe literária brasileira submete Paulo Coelho. Há tanta gente que escreve tão mal quanto ele e não é colocada na mira. Há tanta gente que ganha bem mais dinheiro do que ele, através de trapaças, e se mantêm ilesos à opinião pública, recebendo menos comentários negativos do que ele. Por que o sucesso de Paulo Coelho incomoda tanto os literatos, por quê? Cada um que saiba de si.
[Sobre "Para entender Paulo Coelho"]
por
Eliana de Freitas
28/3/2008 às
15h16
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Defesa do telemarketing
Antes de se culpar o operador por um atendimento falho e robótico, vocês deveriam ler mais sobre atendimentos de call center, assim saberiam que todos são obrigados a seguir scripts rigorosamente, ou então são sujeitos a penalidades severas... Tudo bem que não se justifica os erros gramaticais, mas tratar mal e agredir verbalmente... não é a melhor solução. Critiquem as empresas que obrigam a essa robotização, e ao contato insistente, utilizando sistemas falhos, efetuando "recontato" com clientes que já não aceitaram o produto... Etc.
[Sobre "Telemarketing, o anti-marketing dos idiotas"]
por
Danilo
28/3/2008 às
14h59
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Viva o lixo televisivo!
Prezado Sr. Sérgio Augusto, seu texto é extremamente oportuno e simplesmente brilhante. Parabéns! Ao texto, nada a acrescentar; o senhor já disse tudo. A nós brasileiros, tudo a lamentar: muitos continuam cada vez mais deslumbrados e felizes por consumir "lixo".
[Sobre "TV digital: melhores imagens e só"]
por
Antônio C. A. Bueno
28/3/2008 às
12h08
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Saudações, Ana Elisa!
Ela traduziu? Foi? Hummmm... Não sei do que você está falando, Ana Elisa, mas então por que estou comentando seu texto? Bem... Em meados dos anos noventa eu só queria farra e nem gibis lia. Estava frustrado cursando uma faculdade de que não gostava, e então comecei a escrever. Não vi os concursos literários que dão grana e não só tenho preguiça de preencher os formulários como de participar dos tais concursos. Mas então por que comentar seu texto?, a pergunta continua. Porque você escreve bem demais! Você é autêntica, engraçada, cotidiana e nos pega com as calças na mãos com uma profundidade que não percebemos até ser tarde demais. Muito bom. Saudações, Ana, querida!
[Sobre "Introdução à lógica do talento literário"]
por
Albarus Andreos
28/3/2008 às
11h59
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cultura popular nordestina
Excelente texto. Consciente e seguro, o autor sintetiza com rara maestria o grande significado para a literatura brasileira da cultura popular nordestina (sertões).
[Sobre "Entre o sertão e a biblioteca"]
por
joao monteiro neto
28/3/2008 às
11h05
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Bravo
Você traduziu perfeitamente algo que inquieta e desanima vários artistas de diferentes linguagens. Parabéns!!!
[Sobre "Introdução à lógica do talento literário"]
por
João B
28/3/2008 às
10h01
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É ler e passar pra frente
Sim, é difícil se desfazer de livros. Mas assim que você toma uma atitude de doar, você acaba nunca mais mantendo livros em casa, e isso é a melhor coisa do mundo. Livro é bom pra ler e passar pra frente. Se for livro de mesa de café da sala, aí pode ficar lá por algum tempo, mas romances, livros de escola, isso tudo deve ser passado pra frente rapidamente. Eu não tenho nenhum livro que li. Somente tenho os que não pude ler. Defendo a idéia de que devemos passar pra frente os livros que temos. Logo tudo estará na net, e os menos provilegiados merecem os livros agora. Doem. Façam como a autora!
[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]
por
Milton Laene Araujo
27/3/2008 às
23h58
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Julio Daio Borges
Editor
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