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Segunda-feira, 29/4/2002
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Esqueci de dizer: 1) é sempre um prazer ler sua coluna, e sempre um desprazer ler seus flertes baba-gosma com as comentaristas mulheres; 2) O que vc disse sobre os jornalistas que defendem regimes totalitários é a pura expressão da verdade, e sempre foi um enigma, para mim, a existência de tal burrice na imprensa; 3) Gershwin é bom demais! Que tradução doida... mas a letra, mesmo bem traduzida, deve ser tão boba quanto; 4) Oscar Wilde estaria certo? Será? Bem, vc pode nos contar depois, Fabio. Aposto que está seguindo o axioma do mártir inglês da boca grande! Abraço.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Dennis
29/4/2002 às
09h46

Tudo lata e papelão
Fabio, jamais li algo de Carlos Nelson Coutinho, nem sabia da existência desse senhor. Seria ele um sociólogo da USP? Assistente Social também da USP? Filosofia / Ciencias Políticas PUC? Seria mais um boêmio e intelectual de sovaco, desses com virilhas sebosas e axilas assadas? Sim, deve ser. Deixe-me anotar o nome dele aqui, ao lado da relação de defensores do modelo socialista falido e sossobrado em implosão autógena: Chico Buarque, Luiz Inácio, Lucélia Santos, Carlos Nelson Coutinho, Madame Satã, Glória Perez... (perdão, Madame Satã era um cara lúcido, a seu modo. Glória Pérez é apenas má plagiadora). Fabio, o seu texto me fez lembrar de um ensinamento que meu pai me transmitiu, certa vez, quando assistíamos (pela TV, é claro) um desfile na Praça Vermelha. Disse ele: "Filho, está vendo esses foguetes enormes, e esses mísseis ameaçadores? Pois, pra mim, é tudo oco, tudo feito de lata e papelão! Tudo falso como o socialismo que eles defendem e querem impôr ao mundo." Ficou provado que meu pai estava certo. Tudo lata e papelão! Abraço do Dennis

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Dennis
29/4/2002 às
09h23

Me senti em casa!
Aqui me senti em casa, pois se falou do que sinto quando ouço as nossas "velhas" músicas, mas que convenhamos eram muito legais e nós não precisavamos de Flash Power e outras quimicas para ficarmos animados a noite toda, bastava aquela música e a menina certa para kerermos aparecer e dançarmos a noite toda!!! Abraços a todos que se sentem como eu Nostalgicos com Kon Kan, Techotronic, Legião, Cazuza e etc.

[Sobre "Nostalgia"]

por Armando Jr.
29/4/2002 às
07h09

Quando acabará o conflito?
Quando Heitor é que os Palestinianos e os Israelitas vão acabar com este conflito, para então poder haver paz no mundo?

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Rosa Rodrigues
28/4/2002 às
09h29

Franklin de Oliveira
Oi, Fabio, por acaso entrei no site e li seu comentario. Fiquei emocionada, pois sou neta do Franklin de Oliveira e lerei o livro. Gostaria de entrar em contato com voce para saber mais sobre O Cruzeiro e, assim, da vida do meu avo. Um abraco, Juliana Franklin

[Sobre "um cruzeiro pela vida de um beduíno de uma figa"]

por Juliana Franklin
27/4/2002 às
21h31

Leary
Caro Rafael Vc se esquece de citar o meu finado orientador de mestrado, Timothy Leary, o pai da memética, muito mais que o Dawkins

[Sobre "Essa tal de neurociência é o maior barato"]

por Claudio tognolli
27/4/2002 às
21h17

A VIRTUDE ESTÁ NO MEIO
Sim, ou há uma resenha superficialíssima, ou há um texto exageradamente pretensioso, escrito por algum acadêmico alienado. Acompanho o Caderno 2 (principalmente a versão de Domingo, com o Cultura) e, saindo dos jornais, a parte cultural da Veja. No Caderno 2, convivem textos como os que falei, e outros melhores. Mas sua seção de lançamentos vai de mal a pior... Certas vezes, até a editora ou o preço do livro são omitidos! Já na Veja, a seção "Veja recomenda" traz resenhas suficientes, apresentando o livro de forma clara, tal como o Caderno 2 deveria voltar a fazer. Muito livro eu compro por informação do Caderno 2 e da Veja, mas que aquele poderia melhorar ou ao menos voltar ao que era antes, isso poderia. Eu procuro um meio termo entre a superficialidade e a profundidade.

[Sobre "O frenesi do furo"]

por Ricardo
27/4/2002 às
04h13

A torre circular
Ricardo, invejo Montaigne também- entre outras coisas, porque ele dizia que não era "inimigo da agitação das cortes"; eu sou, e por isso mereço mais a torre circular dele do que ele mesmo. Afinal, ele só passou, acho, uns dois anos na torre, e eu passaria mais, se pudesse. Você também não se sente assim? Quanto à inscrição latina, eu mandaria inscrever, entre as que já estão lá, a que se pode ver quando se passa o cursor pelo desenho do homem lendo com uma cobra aos pés, logo acima. É uma inscrição feita num retrato de Thomas A. Kempis: "No canto, com um livrinho". Mas, enfim- enquanto a torre não vem, podemos imaginá-la... Um abraço, Ricardo, e obrigado pelo que disse -Alexandre.

[Sobre "O que é um livro"]

por Alexandre
27/4/2002 às
03h02

Curiosidade
Otavio, concordo com você que às vezes o prazer de ler está mais relacionado com curiosidade do que com esse estado meditativo que eu tentei descrever. Depende do tipo de livro, e do tipo de leitor e autor (e do momento, sim, do momento). Mas acho que de modo geral a teoria é válida para romances, contos, poesia. Não, certamente, para um outro tipo de livro - os livros "de conhecimento": manuais de botânica, numismática, cirurgia...- Um abraço- Alexandre. E não esqueça os binóculos...

[Sobre "O que é um livro"]

por Alexandre
27/4/2002 às
02h41

Marcas da Guerra dos 7 Anos
Ah, mas é claro, Fabio- essa é uma das melhores passagens de "Morte em Veneza". Nos meus olhos também, acho, se pode ver que estive em Tlön, em Kadath, em Kairoulla e em Borodino. Quer dizer, ninguém pode ver isso de verdade, mas eu gosto de imaginar que sim. Mas me deixe só acrescentar isto ao que a Sue falou: que se Aschenbach tivesse lutado de fato na Guerra dos Sete Anos, ao invés de ter sido simplesmente o autor da "clara e imponente prosa-epopéia da vida de Frederico da Prússia", poderia ter trazido no rosto um sinal mais evidente disso do que o simples olhar- poderia ter perdido o nariz, o queixo, os olhos...Mas longe de mim valorizar mais a vida vivida do que a vida sonhada- só digo que a vida sonhada é mais suave, que uma machadada num livro dói menos do que uma machadada na Mooca. Mas é verdade que a vida sonhada pode deixar marcas que a vida "de fato" é incapaz de deixar. Eu, por exemplo, tive umas colegas de classe das quais me esqueci- mas de Natasha Rostov eu nunca vou me esquecer. Não sei se me expliquei, só posso dizer que nós dois devemos estar um pouquinho certos, e um pouquinho errados...E, como diz a Sue, mais de acordo do que imaginamos...Um abraço e obrigado, grande FDR.

[Sobre "O que é um livro"]

por Alexandre
27/4/2002 à
01h52

Julio Daio Borges
Editor

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