Terça-feira,
30/4/2002
Comentários
Leitores
O grande polvo
É Rafael, viramos todos peças de uma propaganda gigantesca. O monstro (?) agora não tem mais os tentáculos de um polvo gigante de seriado dos anos 80. Esses tentáculos, hoje, estão muito mais enraizados (ops!) e nossos bolsos parecem acondicionar a grande raiz ou o cérebro-mãe (para não ser machista, o grande cérebro-pai).
O que me preocupa nisso tudo é que a reação a tudo isso, que nos chega através de jornais e tvs, soa como protesto de um grupinho radical de esquerda. Reduz-se a importância da reação pelo estereótipo - infelizmente, alguns desses grupos tomam atitudes tão atabalhoadas, que fica difícil entender. Aí o efeito é inverso: a população fica contra os que protestam e, sem querer (ou às vezes até de forma deliberada), oxigena o grande polvo. "Se eles (os baderneiros) estão brigando contra é porque deve ser bom. Vou consumir!" Achei interessante os exemplos que você citou de reação inteligente (Manifesto Cluetrain, NoLogo.Org, BehindTheLabel e Adbusters). Mas até isso, de certa forma, é inócuo por atingir poucos grãos nesse deserto árido. Pouca gente tem computador com internet e os que têm (maioria, sir) preferem visitar sites pornográficos ou os chats.
Concordo com o que escreveu: "Pensar em algo assim lembrando da quantidade de analfabetos, funcionais ou plenos, deste país faz dessa ação algo minúsculo. Os objetivos a serem atingidos por aqui ainda estão naqueles estágio mais básico da redistribuição de renda, educação e saúde básicas, ou seja, metas que democratizem o acesso da população ao conhecimento e aos recursos." O populacho vai continuar a não entender nada e a dita parcela esclarecida continua a dar de ombros. "Vamos ao MCDonalds, crianças?"
Grande abraço.
[Sobre "Ativismo cibernético"]
por
Bruno Garschagen
30/4/2002 às
07h10
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Finalmente, a resposta...
Caro Helion, prometo que farei uma pesquisa completa sobre o sr. Carlos Nelson Coutinho. Entretanto... como estou relendo "No Caminho de Swann", temo não conseguir assimilar os conteúdos literários do sr. Coutinho com a serena imparcialidade que ele merece. Quanto à Madame Satã e Glória Pérez, ambas as criaturas jamais defenderam qualquer modelo socialista, falido, quase falido ou emergente, aqui no Brasil ou lá pelas bandas de Wonderland. Essas personalidades foram mencionadas por um lapso mental meu, um ato falho, ou uma ligação inconsciente com determinados conceitos de decadência e fraude. De qualquer modo, foi extremamente prazeroso unir Chico Buarque, Luiz Inácio, Lucélia Santos... com Madame Satã e Glória Pérez. Todos se dariam muito bem num papinho de fim de noite, regado à rios de cerveja e pulverizado com quilos de torresminhos pururuquentos. Complemento: não sou, nem jamais fui de direita, sou apenas um anônimo acólito dos ritos da Liberdade e da Democracia. Abraço imerso na doce paz do samadhi.
[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]
por
Dennis
30/4/2002 à
00h44
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Caridade
Fábio,
vc não tem como me mandar a cena em que aparecem os seios da Mariana? Se puder, valeu mesmo!!!
[Sobre "mariana ximenes nua!"]
por
Renato Nery
29/4/2002 às
23h39
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Herbert Richards
Fábio,"Não podem fazer exame daquele afastado de mim" seria "They can't take that away from me"? hahaha... Que tal sua amiga fazer a tradução de "I've got rhythm"? Abraços.
[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]
por
André Weiszflog
29/4/2002 às
17h27
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lata e papelão
Dennis, é positivo que você não se incomode em ignorar a mera existência de Carlos Nelson Coutinho. Não podemos conhecer de tudo, não é verdade? Uma rápida visita ao Google resolve esse problema. O próprio Fábio declarou só ter conhecido o autor em função de uma tarefa da faculdade. ///
Porém, os seus conhecimentos sobre as posições políticas de Gloria Perez e Madame Satã - “defensores do modelo socialista” – esses não devem estar disponíveis em nenhum sistema de busca do mundo, nem em nenhuma biblioteca. Por mesmo isso, seria interessante que você nos revelasse a fonte dessas informações. Não acredito que seja a leitura do Digestivo Cultural. Se foi em algum manual da direita política, vale a pena você ficar sabendo que já existem algum de melhor qualidade que os que você provavelmente utilizou.
[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]
por
Helion
29/4/2002 às
12h52
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Le Pen e
O Le Pen deve ser um calhorda, pois é um político. Mas se essa história de colocar Le Pen no lado oposto ao comunismo não for malandragem, é burrice em estado terminal. Acho que foi o Olavo de Carvalho (com quem também não concordo em tudo) que disse, não sei se citando outro autor, que a diferença entre o nazismo e o comunismo é somente o bode-expiatório: no nazismo o judeu, no comunismo o burguês.
[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]
por
Rogério Prado
29/4/2002 às
11h25
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Não, eles não são suicidas
Também sempre me espantou, caro Fabio, como podem jornalistas - e não poucos - defender a ditadura. A resposta só pode ser uma: o jornalismo é uma atividade provisória, o que eles estão querendo mesmo é um bom cargo público, como o de censor, talvez, ou de diretor de uma unidade de "cultura popular", algo assim. Porque para ser comunista, o sujeito só pode ter vocação para escravo ou para ditador, e não me parece que os bravos rapazes da imprensa queiram ser escravos.
[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]
por
Alexandre Ramos
29/4/2002 às
11h30
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Faltou comentar...
Esqueci de dizer: 1) é sempre um prazer ler sua coluna, e sempre um desprazer ler seus flertes baba-gosma com as comentaristas mulheres; 2) O que vc disse sobre os jornalistas que defendem regimes totalitários é a pura expressão da verdade, e sempre foi um enigma, para mim, a existência de tal burrice na imprensa; 3) Gershwin é bom demais! Que tradução doida... mas a letra, mesmo bem traduzida, deve ser tão boba quanto; 4) Oscar Wilde estaria certo? Será? Bem, vc pode nos contar depois, Fabio. Aposto que está seguindo o axioma do mártir inglês da boca grande!
Abraço.
[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]
por
Dennis
29/4/2002 às
09h46
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Tudo lata e papelão
Fabio, jamais li algo de Carlos Nelson Coutinho, nem sabia da existência desse senhor. Seria ele um sociólogo da USP? Assistente Social também da USP? Filosofia / Ciencias Políticas PUC? Seria mais um boêmio e intelectual de sovaco, desses com virilhas sebosas e axilas assadas? Sim, deve ser. Deixe-me anotar o nome dele aqui, ao lado da relação de defensores do modelo socialista falido e sossobrado em implosão autógena: Chico Buarque, Luiz Inácio, Lucélia Santos, Carlos Nelson Coutinho, Madame Satã, Glória Perez... (perdão, Madame Satã era um cara lúcido, a seu modo. Glória Pérez é apenas má plagiadora).
Fabio, o seu texto me fez lembrar de um ensinamento que meu pai me transmitiu, certa vez, quando assistíamos (pela TV, é claro) um desfile na Praça Vermelha. Disse ele: "Filho, está vendo esses foguetes enormes, e esses mísseis ameaçadores? Pois, pra mim, é tudo oco, tudo feito de lata e papelão! Tudo falso como o socialismo que eles defendem e querem impôr ao mundo." Ficou provado que meu pai estava certo. Tudo lata e papelão!
Abraço do Dennis
[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]
por
Dennis
29/4/2002 às
09h23
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Me senti em casa!
Aqui me senti em casa, pois se falou do que sinto quando ouço as nossas "velhas" músicas, mas que convenhamos eram muito legais e nós não precisavamos de Flash Power e outras quimicas para ficarmos animados a noite toda, bastava aquela música e a menina certa para kerermos aparecer e dançarmos a noite toda!!!
Abraços a todos que se sentem como eu
Nostalgicos com Kon Kan, Techotronic, Legião, Cazuza e etc.
[Sobre "Nostalgia"]
por
Armando Jr.
29/4/2002 às
07h09
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Julio Daio Borges
Editor
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