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Quarta-feira, 1/5/2002
Comentários
Leitores

a coisa é clara
Fábio, quem disse que nunca tinha ouvido falar de CNN foi um comentador, não você. Eu não conheço o autor, não pessoalmente, se é o que você quis dizer. Admiro sua iniciativa de ler aqueles que considera como seus “oponentes”, mas continuo fazendo reparos à sua argumentação./// CNN foi uma voz na esquerda brasileira que defendeu a democracia como valor universal (título de um de seus livros), quando para parte da esquerda ela devia encarada apenas como valor tático. Foi altamente criticado por isso e se manteve coerente. Acredito ser importante saber disso para não classificá-lo como reles stalinista./// Continuo achando que o trecho destacado por você não é fiel ao todo. Enfim, não vamos esgotar esse debate aqui. Espero que continuemos podendo trocar idéias.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Helion
1/5/2002 às
12h22

Achei o artigo!
Aleluia! Finalmente encontrei o artigo que eu procurava há meses sobre o homem! Quem tem semi-ótica, jamais vai ter a ótica inteira. E quem se limita a ECOS jamais terá acesso a consistência das autenticas VOZES. Se é que vocÊ me entende...

[Sobre "A mentira crítica e literária de Umberto Eco"]

por Carlos Ribeiro
30/4/2002 às
22h21

mulheres II
Alexandre, realmente eu tenho algumas leitoras muito inteligentes e charmosas, mas infelizmente os flertes só funcionam no plano virtual. Lembro sempre de uma crônica do Rubem Braga em que uma mulher diz a ele: "escrevendo você é inteligente, mas pessoalmente é muito burro". Abraços.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Fabio
30/4/2002 às
20h01

mulheres
Dennis, acho que o melhor jeito de espantar as mulheres é falar de política e futebol... e elas estão absolutamente certas... política e futebol são coisas muito chatas... melhor eu evitar esses assuntos. Um abraço.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Fabio
30/4/2002 às
16h55

a coisa é clara
Helion. Da onde você tirou que eu nem sabia quem era Carlos Nelson Coutinho? Outra coisa: Cultura e Sociedade no Brasil é uma coletânea de textos do sr. Coutinho, o que você, apesar de insinuar conhecer o autor, parece não saber. Não li apenas um trecho do livro. Li dois ensaios inteiros, com começo, meio e fim (ou seja, as primeiras 80 páginas do livro). E o trecho que citei é extemamente claro e não requer nenhum conhecimento prévio da vida do autor ou de qualquer outro assunto para ser compreendido. Ele diz que numa sociedade verdadeiramente democrática a censura seria exercida por pessoas como ele, claro, que conhecem tão bem os verdadeiros anseios do que ele chama "povo-nação". Se você é contra censura, tem que ser necessariamente contra a posição do sr. Coutinho. Infelizmente não há outro jeito.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Fabio
30/4/2002 às
16h54

Fabio ainda frustrado.
Este debate sobre o sr. Coutinho baratinou tanto a minha cabeça, que eu acabei colocando crase antes de palavra masculina, coisa que nunca faço (quase nunca). Quem deve estar muito frustrado é o Fabio Danesi, porque ainda não apareceu nenhuma comentarista charmosa... pra ele tentar glaçar com a baba-gosma de aspartame. Brincadeira, Fabio! Eu sei que você é seríssimo.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Dennis
30/4/2002 às
13h46

Caro Dennis
Caro Dennis, teje tranqüilo. Às vezes precisamos nos contentar com pratos feitos às presas mesmo... não acredito que eu tenha te maltratado, deve ter sido alguém do meu signo e ascendente, não eu... :-)/// Fico feliz por podermos debater com um pouco mais de habilidade culinária e tranqüilidade./// Em tempo: Jamais ficaria ofendido com a pergunta, muito pelo contrário. Mas não sou o Coutinho não, juro. Sequer o conheço pessoalmente, apenas como leitor. Um abraço.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Helion
30/4/2002 às
13h38

a liberdade da censura
Caro Fábio, é mais fácil pinçar um trecho de um livro, lido parcialmente, de um autor que você até agora desconhecia, do que saber da atuação – humana, cultural, política - de um homem como Carlos Nelson Coutinho. Não se engane, ele não se deixa enquadrar por nenhum manual ou cartilha lido às pressas. Da mesma maneira que o Proust a que se referiu o Dennis também não se deixa enquadrar tão facilmente./// Aliás, usei a expressão “acólito” de forma levemente irônica – já vi que é necessário explicar – como resposta à mensagem do Dennis, na qual ele se autodefinia com essa palavra. Na verdade, não encontro com facilidade acólitos (principalmente no sentido eclesiástico do termo) da liberdade e da democracia, nem mesmo entre os detratores de Carlos Nelson Coutinho.

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Helion
30/4/2002 às
13h27

lembrei! lembrei!
"produtores culturais" e "organizadores da sociedade civil". esses termos me lembraram o que me fugiu (só a foto pesava 8kg) quando falei dos jornalistas comunas. COMISSÁRIOS DO POVO, é esse o nome, é isso que eles querem ser. já pensou o que seria de um site como este, se tivesse que passar pelos olhos (e mãos) de um camarada comissário do povo?

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Alexandre Ramos
30/4/2002 às
13h13

Helion, seja sincero...
Helion, seja sincero: você é o Coutinho? Perguntar não ofende, foi apenas uma dúvida que me passou agora pela cabeça... Você é o próprio?

[Sobre "a falsa verdadeira democracia"]

por Dennis
30/4/2002 às
13h07

Julio Daio Borges
Editor

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