Quarta-feira,
9/4/2008
Comentários
Leitores
Andar ao sol é preciso
Não conhecia quase nada sobre Lourenço Mutarelli. Já tinha feito um contato com você, através do filme: "O Cheiro do Ralo". Não me surpreendi, pois a solidão do personagem me lembra muito o tom que você usa para descrever sua vida. Tudo isso é muito triste, me parece que você está se escondendo da vida. A vida tem que ser compartilhada, esse é o maior desafio que o Criador nos deixou. O desafio nosso de cada dia é atravessar essas muralhas todas de concreto e tocar, sentir, compartilhar... Até onde sei, a única oportunidade que temos é esta vida. É agora que temos que criar os laços que irão nos servir de passaporte para a eternidade. Tem que ser hoje. Vá ver o sol, as estrelas, está difícil, eu sei, mas é possível. É preciso. Fale com seu vizinho, saiba quem ele é, o que ele deseja. Torça pelo seu time, por sua cidade, por seu País, pela humanidade. Volte, isso vai te fazer chorar, sentir raiva, mas vai trazer muitos risos e afeto. Vai dar mais cor a sua vida. Vai te deixar mais humano.
[Sobre "Porque assim é São Paulo"]
por
Ethel Joyce Borges
9/4/2008 às
11h48
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Canta, mas não leva
Ela tem direito de andar em paz sem ter que ouvir os comentários toscos dos homens. Essa lógica de que "tá pedindo" (a mesma usada para justificar o estupro, por sinal) é bem brasileira, infelizmente. Como se o homem não tivesse vontade própria, como se apenas reagisse a um fator externo. Se essa regra de que "mostrou é porque quer que falem", a macharada deveria aproveitar para elogiar o que a moça está mostrando aqui, que é o texto. Tenho até uma sugestão: "êita, texto gostoso. Esse eu lia até o caroço". A propósito, a revista TPM trata deste assunto na edição de março e colocou um vídeo no site, mostrando como os homens reagem quando são eles que recebem cantadas idiotas. Já adianto: eles gostam.
[Sobre "Segurando o Tchan"]
por
Adriana
9/4/2008 às
11h16
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Autor e leitor em família
Acho que o leitor, ao ter contacto com o escritor, se sente mais familiarizado com sua obra, com mais vontade de ler tudo o que ele escreveu. [São Paulo/SP]
[Sobre "Promoção Rir ou Chorar"]
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vera carvalho
9/4/2008 às
09h42
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o papel ficará na lembrança
O novo substituirá o velho! Tudo se transforma, nada se cria, e isso já dizia o Lavoisier, o cientista morto pelo louco, o esquizofrênico Robespierre. Há pouco mais de 120 anos, temos a luz elétrica, antes era só candeeiro, era um atraso danado! Há menos de 20 anos poucos conseguiam escrever em máquinas de escrever (isso não é redundância, é a pura verdade). Agora já escrevemos no computador e ficamos todos metidos e profetas. Tudo muda, e o jornalismo mudará também para a Internet, o jornal de papel ficará na lembrança, mas as empresas jornalísticas aumentarão a divulgação na rede e ficarão mais ricas. Entretanto, aniquilarão com 99% dos bloguinhos de hoje. Blog não é jornalismo, muito menos editor da boa literatura. Também passará.
E o livros de papel nunca terão fim; ler na tela deixa cego, vesgo, bobo e beocizado; é só ver o que se escreve por aí, pensando que são escritores... Nada como ler um livro, folha por folha, sossegado, embaixo de uma árvore frondosa, sem neura digital.
[Sobre "Blog precisa ser jornalismo?"]
por
I. Boris Vinha
9/4/2008 às
09h25
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Status é status!
Nada como a posição social do indivíduo...
[Sobre "Porque assim é São Paulo"]
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Guto Maia
9/4/2008 às
07h59
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Entendendo Paulo Coelho
Confesso que li quase todos os livros de Paulo Coelho e sou fã de Raul Seixas. Achei muito interessante o artigo. E esclarecedor.
[Sobre "Para entender Paulo Coelho"]
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Agamenon Almeida
8/4/2008 às
22h46
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Valorização do que é nosso
Texto excelente, Daniel. É sempre bom valorizar os nossos escritores, principalmente para leitores como eu - acostumado aos extrangeiros - conhecê-los.
[Sobre "Voz de um passado presente"]
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Lucas R. Bispo
8/4/2008 às
15h26
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O assédio como neurose
Costumava acessar o blog da escritora Simone Campos, mas um em cada três posts que ela inseria no blog falavam, indignadamente, do assédio que tinha em ônibus, bares, rua, livraria, etc. Encheu o saco. Deu um ar de garota fútil e metida, contrastando até com coisas mais autênticas dela, no mesmo blog. Eu acabei achando um padrão nestes posts que podem ser resumidos em alguns pontos. 1) Ela é gostosa (ou pensa que é); 2)Ela é neurótica, pois se chama atenção (e tem direito de pôr uma melancia no pescoço e sair por aí, assim como tem o direito de usar mini-saia, assim como os homens têm o direito de olhar) e se ofende por chamar, por que continua insistindo nisso?); 3) Ela é louca para contar para os outros (deve se sentir "a tal" em expor o quanto é desejada para gente estranha). Antes que me esqueça: gostosaaaaaaa!!!
[Sobre "Segurando o Tchan"]
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Albarus Andreos
8/4/2008 às
10h07
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E o lixo televisivo rola solto
Brilhante! Simplesmente brilhante! Infelizmente, nos dias de hoje, é raro encontrar programas BONS mesmo. Eu salvo os canais AXN e Universal Channel (destaco: únicos que assisto nos 90 e "bolinhas" de canais que me são oferecidos), porque são transmitidos excelentes seriados, como a franquia do Law and Order (da qual sou fã de carteirinha), CSI, Criminal Minds, House e outros. Fora isso, meu amigo, só existem outros canais (excluindo Discvery, A&E Mundo e People&Arts) com nomes diferentes da Globo mas que são redes de alienação também...
[Sobre "TV digital: melhores imagens e só"]
por
Valéria
8/4/2008 às
06h11
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O valor de nossa arte
Assim como o Barroco chegou tardiamente por nossas terras, esse catálogo também, porque é de extrema importância um trabalho histórico e documental como esse, para que nossa iconografia seja, além de relembrada, retratada com os devidos valores e prestígios que nossa arte tem. Bela indicação, Julio. Esse livro deve ser maravilhoso!
Bjs,
Simone
[Sobre "Debret e o Brasil, pela editora Capivara"]
por
Simone Oliveira
7/4/2008 às
20h22
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Julio Daio Borges
Editor
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