Quinta-feira,
10/4/2008
Comentários
Leitores
Vender livro dá dinheiro, sim
(Possível resposta a Albarus.) No caso de uma livraria modesta, é só entulhar as estantes de auto-ajuda e, como falamos de Brasília, manuais para concursos. Literatura, sobretudo a de brasileiros, entra por diletantismo. O seu exemplo é inspirador e admirável, mas ao mesmo tempo (perdoe o palavrão) sintomático: você fez o diabo pra colocar seu livro na praça - sozinho. Você e o Rubem são conterrâneos. Uma dos pontos no ensaio do Rubem é a preferência da mídia pelo que vem de fora. Mês passado fui à Cultura atrás de Os Ratos, do Dyonélio Machado; não tinha, mas a entrega seria rápida. Ansioso, levei um Enrique Vila-Matas pra casa (que lá tinha aos montes); no outro dia, fui num sebo e achei dois livros do Dyonélio, pela editora Planeta (Os Ratos, O Louco do Cati). Estavam novinhos, a lombada impecável mostrava que não foram lidos. Estariam quase intactos não fosse um carimbo na folha de rosto: CORTESIA. Outra coisa bem sintomática...
[Sobre "A mídia e os escritores"]
por
Montana
10/4/2008 às
11h14
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Apoiado
Sim, concordo e entendo você.
[Sobre "Porque assim é São Paulo"]
por
evelyn
10/4/2008 às
11h06
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A verdadeira escola já acabou
O modelo de escola eficiente, que prepara o cidadão para exercer um papel relevante e destacado na sociedade, não existe mais. O triste é quando o sujeito desta fascinante lapidação - o aluno, moldado no comportamento atual de muitas facilidades, tecnologia, de superficialidade cultural e massificada, imediatista - demonstra desinteresse e completa apatia para aprender, a despeito de todo o esforço e dinamismo do docente. Esse é o resultado de décadas de declínio na educação. E que me fez hoje ouvir, em plena aula de graduação, um aluno (jovem e adulto) declarar de boca cheia: "Mas, para ser um profissional (e aqui cabe qualquer área, engenharia, arquitetura, design - a minha em questão), não preciso saber desenhar." É como não precisar conhecer fisiologia para clinicar, não precisar conhecer leis para advogar etc. É, meus caros, a verdadeira escola já acabou, e há tempos!
[Sobre "A escola está acabando"]
por
Adalberto Camargo
9/4/2008 às
22h23
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fundamental para o crítico
achei muito interessante o que aprendi neste comentário: sobre a crítica e seus pricínpios, na abordagem dos assuntos.
[Sobre "O que é crítica, afinal?"]
por
wanderley
9/4/2008 às
15h48
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?
Que idiotice...
[Sobre "tem aí um negócio"]
por
Fernando Harley
9/4/2008 às
15h14
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com 40 ou mais alunos?
Concordo com você, mas, justamente para o ensino funcionar e ser mais humano, seria preciso menos alunos por sala de aula. Como é possível o professor conhecer seus alunos, aplicar suas técnicas pedagógicas com qualidade, em uma sala com 40 ou mais alunos? Abraços, Alessandra Leles
[Sobre "A escola está acabando"]
por
Alessandra Leles
9/4/2008 às
14h58
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Câmara Cascudo em SP
A dica foi preciosa... principalmente por valorizar a NOSSA literatura, um alívio... afinal... escutei certo dia que Câmara Cascudo tinha nascido em SP... e a minha Natal ficou como símbolo de Papai Noel...! rsss
[Sobre "Voz de um passado presente"]
por
Geórgia Lorena
9/4/2008 às
13h06
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Andar ao sol é preciso
Não conhecia quase nada sobre Lourenço Mutarelli. Já tinha feito um contato com você, através do filme: "O Cheiro do Ralo". Não me surpreendi, pois a solidão do personagem me lembra muito o tom que você usa para descrever sua vida. Tudo isso é muito triste, me parece que você está se escondendo da vida. A vida tem que ser compartilhada, esse é o maior desafio que o Criador nos deixou. O desafio nosso de cada dia é atravessar essas muralhas todas de concreto e tocar, sentir, compartilhar... Até onde sei, a única oportunidade que temos é esta vida. É agora que temos que criar os laços que irão nos servir de passaporte para a eternidade. Tem que ser hoje. Vá ver o sol, as estrelas, está difícil, eu sei, mas é possível. É preciso. Fale com seu vizinho, saiba quem ele é, o que ele deseja. Torça pelo seu time, por sua cidade, por seu País, pela humanidade. Volte, isso vai te fazer chorar, sentir raiva, mas vai trazer muitos risos e afeto. Vai dar mais cor a sua vida. Vai te deixar mais humano.
[Sobre "Porque assim é São Paulo"]
por
Ethel Joyce Borges
9/4/2008 às
11h48
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Canta, mas não leva
Ela tem direito de andar em paz sem ter que ouvir os comentários toscos dos homens. Essa lógica de que "tá pedindo" (a mesma usada para justificar o estupro, por sinal) é bem brasileira, infelizmente. Como se o homem não tivesse vontade própria, como se apenas reagisse a um fator externo. Se essa regra de que "mostrou é porque quer que falem", a macharada deveria aproveitar para elogiar o que a moça está mostrando aqui, que é o texto. Tenho até uma sugestão: "êita, texto gostoso. Esse eu lia até o caroço". A propósito, a revista TPM trata deste assunto na edição de março e colocou um vídeo no site, mostrando como os homens reagem quando são eles que recebem cantadas idiotas. Já adianto: eles gostam.
[Sobre "Segurando o Tchan"]
por
Adriana
9/4/2008 às
11h16
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Autor e leitor em família
Acho que o leitor, ao ter contacto com o escritor, se sente mais familiarizado com sua obra, com mais vontade de ler tudo o que ele escreveu. [São Paulo/SP]
[Sobre "Promoção Rir ou Chorar"]
por
vera carvalho
9/4/2008 às
09h42
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Julio Daio Borges
Editor
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