Sexta-feira,
3/5/2002
Comentários
Leitores
CONCORDO QUE PARECE ASSIM...
Concordo Que Parece Assim...
Do que gosto e do que não gosto se é que posso separar. Gosto do estilo, gosto dos bons livros, gosto das joaninhas, gostaria que a vida fosse tão simples, gosto da vida dos que na sua coluna podem ler, tenho simpatia pelos que gostariam de ler mas realmente não podem. Gosto até dos livros que ainda esperamos que sejam escritos.
Tirando o que menos gosto, sua coluna parece, tal como a anterior, uma ode aos livros, é praticamente uma poesia.
Não gosto da menção negativa e gratuita a pessoas determinadas que estão sendo julgadas sem direito à defesa, e sem que as razões da acusação sejam esmiuçadas. Talvez a acusação em alguns casos seja justa, talvez não.
Que culpa têm as joaninhas por não poderem se deleitar com algumas das maravilhas humanas ?
Que culpa têm aqueles operários que na hora do almoço, olham imbecilmente, sentados na grama, para o muro ainda não pronto ? Levantaram-se às quatro e meia da madrugada, tomaram três conduções, trabalharam feito uns mouros, pelo menos quatro horas e estão sendo esperados para mais quatro de trabalho pesado. Depois tomarão de novo mais três conduções, chegarão em casa arrebentados, querendo comer e dormir, porque amanhã, de nôvo, às quatro e meia ou cinco horas, estarão novamente começando a viagem para mais um pedaço dum muro, e quando aquele terminar haverá mais infinitos muros esperando por eles. Quando poderão eles ler ? Quando não terão eles sono ? Saberão ler ? Aprenderam eles a saborear a leitura ? Em que familia nasceram ? Em que lugar nasceram ? Em que meio passaram a infancia ? Que cerebro têm ? Que mente e que espírito possuem ?
Ouvi hoje notícia de que em determinado lugar seria, entre outras, executada a Sinfonia nš 40 de Mozart, e o locutor teceu os maiores elogios ao autor e à obra. Não pude deixar de associar sua coluna a essa notícia, e fiquei pensando qual a diferença entre esse operário descansando cinco ou dez minutos para voltar aos seus tijolos, e Mozart. Eu sei que isto parece uma tolice do tamanho de mil bondes, mas ainda assim ouso perguntar, que mérito tem uma pessoa que aos seis anos pôde fazer uma obra prima como ele fez ? Com o cerebro dêle, com a mente dêle, com o espírito dêle, seria uma vergonha se não o tivesse feito, e até, talvêz, tenha feito pouco. Por favor não se choque, eu já estou chocado por todos nós.
E eu acho que não há mérito em gostar do que é belo, nem demérito em não o apreciar. São tantos os fatores determinantes !
Entretanto e apesar disso tudo, eu ia lamentar as pessoas incapazes de apreciar o belo, em qualquer de suas expressões, mas, por outro lado, quem disse que o homem é mais feliz do que a joaninha ? Ou é ?
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Valentim Carval
3/5/2002 às
22h39
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Paranóico
E eu que já me considerava portador de uma "paranóia controlável"... Mas tenho melhorado. E obrigado pelo acalanto, Sue. Cê é muito doce (controle o ciúme, hein, Fábio).
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Rogério Macedo
3/5/2002 às
16h51
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Prados mais verdes
Caro Rogério, lendo todos os comentários anteriores, pude perfeitamente entender o motivo de sua confusão. Não se sinta mal... mas nunca pense que o Capitão Fabio seria capaz de uma falta de classe destas! Achei o seu prado em particular bastante verde e convidativo, e vou dar uma olhadinha no seu blog já, já. Beijos da Sue
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Assunção Medeiros
3/5/2002 às
16h30
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Acontece
Acontece, acontece...Isso só prova a minha teoria de que a Internet é um Ambiente Altamente Paranóico...
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Alexandre
3/5/2002 às
16h17
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Embaraço, reconheço.
Fiquei meio atordoado com o negócio ao ponto de cometer o seguinte paradoxo:
"... por motivos que desconheço ..."
e logo depois digo que conheço o motivo
"e não compreedeu porque..."
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Rogério Macedo
3/5/2002 às
15h59
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prado da casa
Rogério, eu não lembrava que seu sobrenome era Prado e confesso que ainda nem li sua outra mensagem neste forum. Mas já visitei seu blog e tenha certeza de que sou capaz de compreender e gostar do que você escreve. O Alexandre está certo, eu estava me referindo a joaninha Feiticeira. Um abraço, Fabio.
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Fabio
3/5/2002 às
15h53
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Santa ingnorança!
De novo: foi mal, Fábio. Como sou burro! E como eu pude depreender que a joaninha prado era alusão ao meu sobrenome se tenho assinado com o sobrenome Macedo? Putz, que melada, hein?
Rogério
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Rogério Macedo
3/5/2002 às
15h54
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Mulheres lendo
Juliano, Sue, Homer, Rogério, Roberto, e Fabio- mil obrigados pela visita e pelas palavras. Bernardo, obrigado também. Mas solução não é comigo...Está bem, lá vai uma soluçãozinha: revistas do tipo Playboy, ao invés de fotografarem as mulheres brincando com bolas gigantes de plástico, como se elas tivessem 5 anos, vão fotografá-las lendo, com os óculos na pontinha do nariz. Ler é sexy! Ou essa solução é nerd demais? Não, não acho- gostei. Um abraço, Alexandre.
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Alexandre
3/5/2002 às
15h39
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A Peiticeira, Rogerio!
Rogério, tenho certeza que o Fabio se referiu à Joana Prado, a Mulher que Me Dá Medo. A Feiticeira, cujo apelido já nasce da ignorância (erraram o seriado). Não a você. Há Prados e Prados...Um abraço, Alexandre Soares.
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Alexandre
3/5/2002 às
15h29
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Num tô intendendo.
Sinceramente, não entendi. No comentário inicial eu não fiz outra coisa senão concordar com o Alexandre. Aí o Fábio vem, também concorda com o Alexandre, diz que o Alexandre tá certo, que o texto é fantástico e... me trata de forma pejorativa (ao menos foi isso que depreendi do "joaninha prado"). Sinceramente, desculpem-me a extensão da minha burrice, mas não entendi patavuna. Vou considerar que o Fábio, por motivos que desconheço, não compreendeu o que escrevi. E não compreendeu, estou certo, porque eu talvez não saiba escrever algo que o Fábio possa "ler e compreender".
Foi mal.
Rogério
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Rogério Macedo
3/5/2002 às
15h15
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Julio Daio Borges
Editor
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