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Quarta-feira, 23/4/2008
Comentários
Leitores

Geração histórica
Boa! É verdade. Já fazemos parte de uma geração histórica! Contaremos isso para nossos tataranetos, que acharão incrível saber que em São Paulo, em 2008, havia prédios(!)...

[Sobre "Sobre o terremoto em São Paulo"]

por Guto Maia
23/4/2008 às
21h14

Enquanto agoniza...
Luis, um ótimo texto, desapaixonado e, principalmente, objetivo. Já decretaram o fim do papel, do jornal, da literatura e até mesmo, ainda que implicitamente, dos escritores. Estas previsões não consideram os grandes mercados, que inicialmente antecipam estas transformações, não levam em conta a situação econômica do país, nem suas implicações e não resistem a uma comparação com eventos ou previsões semelhantes. As pautas seguem rumo a conclusão do articulista, como se o fato não determinasse qualquer juízo. Esta dinâmica é que, de maneira geral, prevalece, por indolência e vício. O jornalismo sim passa por uma revisão, a unilateralidade do veículo ainda que permeado por segmentação, não sustenta mais a sua relação com o leitor. A expressiva quantidade de leigos escrevendo artigos de opinião, confundindo matéria jornalística com a visão pessoal de um profissional sem o aparato técnico para o tema. Isto sim é uma crise, que há muito assola o jornalismo no Brasil.

[Sobre "Jornalismo em tempos instáveis"]

por Carlos E. F. Oliveir
23/4/2008 às
15h40

desenho, pinto e destilo
Carissimo Diogo! Lamento e ao mesmo tempo regozijo-me de não estar só neste barco. Já com 65 órbitas em torno do Sol, imaginei que seria uma especie de coqueiro, numa ilha de prosperidade, no mar das aventuras. Sua história me surpreendeu muito. Cheguei a pensar que seria minha exclusividade a síndrome do monumento sem praça, do piano de cauda sem palco e pianista, do sanduíche sem recheio ou pão... Mais ainda: desde criança e até hoje, desenho, pinto e destilo mediocridade entre as quatro margens do papel, papelão, eucatex ou tela... Uma feroz autocritica sempre me afastou da hipotese de mostrar o "trabalho". A web até que aliviou um pouco a barra. Agora tenho o privilégio de saber que haverá mais de um na mesma mesa, lá canto do inferno. Haverão muitos outros, por certo. Mas vc teve a capacidade, o brilho, o mérito e a categoria de mostrar a nossa, permita-me, realidade. Um grande abraço, Raul

[Sobre "Não há vagas? Então viva a informalidade!"]

por R Almeida
23/4/2008 às
13h54

Onde está a guerra?
Caro Lisandro: a questão não é sobre quem tem mais credibilidade ou quem é mais ético. Os blogs jamais farão frente aos jornais. Aliás, não vejo nenhum conflito entre jornalistas e blogueiros. O que acontece é que, através dos blogs, sejam eles analfabetos ou não, o povo tem voz e vez e pode discorrer sobre qualquer assunto, dos mais banais aos mais sérios como, por exemplo, a forma como é feito jornalismo no Brasil. Hoje, existem os blogs que contestam as matérias tendenciosas, o "shownarlismo" da mídia mercantilista que deu lugar ao jornalismo de qualidade, sério, transparente e ético. Eu acredito em Papai Noel, ainda creio na resistência.

[Sobre "Blogueiros vs. Jornalistas? ROTFLOL (-:>"]

por carlinhos medeiros
23/4/2008 às
13h32

A guerra é dos jornalistas
Ainda não li a declaração de guerra dos blogueiros, mas já testemunhei a disposição belicista de alguns jornalistas, estou tentando saber onde se dará o conflito? Imaginei que aconteceria na internet e não sei se jornalistas que escrevem em blogs são invasores ou espiões, de qualquer lado. Depois dei uma espiada nas colunas de leitores dos jornais e então percebi a coerencia do diálogo que a internet tornou possível. O jornal envelheceu e está sem norte para se reinventar, a velocidade e interatividade que a internet oferece aponta para uma nova relação. Esta guerra é mais dos sectários que não conseguem contextualizar o fenômeno internet sem fazer uma afirmação absoluta. A vida e a história são dinâmicas e se constroem a cada minuto, toda definição é um conceito e também uma notícia velha, como esta idéia de guerra, uma alegoria limitada e uma figura anacrônica; típica de mentalidades dicotômicas que só enxergam bom e mau, ou certo e errado. Lisandro, ótimo texto, além de oportuno.

[Sobre "Blogueiros vs. Jornalistas? ROTFLOL (-:>"]

por Carlos E. F. Oliveir
23/4/2008 às
11h40

Meu Amor de Casada
Existem situações q não dá pra explicar, apenas viver. Como milhares de pessoas, tb estou vivendo um amor virtual, sou casada e num desses dias de solidão resolvi entrar em uma sala de bate papo. Conheci o homem q mudou minha vida. A internet tem uma grande vantagem, o anonimato nos dá a possibilidade de nos mostrar sem máscaras, sermos nós e nos entregamos da forma mais sublime, sem medos, sem receios, dispostos somente a viver o q a realidade não nos proporcionaria. É sempre válido mesmo q não tenha um futuro, vivemos momentos inesquecíveis. Sei q nossa história não irá muito além, ele mora no exterior e eu sou casada, mas tenho a certeza de q nunca fui tão feliz.

[Sobre "A internet e o amor virtual"]

por Flávia
23/4/2008 às
11h39

Internet = nós mesmos
Vários comentários postados destacam pontos importantes, como a pluralidade, a liberdade de escolha, o retorno do público, a complementariedade num instrumento multimí­dia etc. Para mim, que não leio nenhum periódico impresso e não acompanho nenhum noticioso televisivo, o fundamental na Internet é nós mesmos fazermos nossas escolhas. Nada de editores escolhendo ou descartando notí­cias, elegendo as manchetes, os destaques, as últimas not­ícias melosas - a serviço de interesses inconfessáveis e de classe, do controlador do veí­culo. Mas, vejam a defenestração do Paulo Henrique Amorim, do IG - a WWW também não é essa maravilha! Aliás, precisamos ter liberada, pela nossa justiça (com minúscula), o Beyond Citizen Kane, da BBC. Afinal, o tal cidadão já morreu, não é? [Curitiba / PR]

[Sobre "Promoção Jornalismo na Internet"]

por Wilson Merlo Pósnik
23/4/2008 às
11h13

Quem indica?
Realmente, esqueci de dizer que o "quem indica" é uma pequena tábua de salvação para alguns raros, pois os feudos se organizam para a proteção e segurança próprias, em todos os espaços. Se você tem o seu QI, guanhou na loteria.

[Sobre "Vagas? Talvez. Quem sabe? Depende de você também. "]

por Jardel
23/4/2008 às
10h20

Há uma briga real?
"E o pior é que... quem comenta nunca se preocupou com o que leu, mas sim em expressar a sua própria opinião". Será que esta frase não explica tudo? Ou, pelo menos, é um bom começo de discussão? Enquanto o jornalismo moderno se pauta pela impessoalidade/imparcialidade, o blog não seria justamente o terreno da expressividade particular/pessoal? Não seria por isso que boa parte dos blogs (e muito do que se faz na Internet) ser feita em primeira pessoa? O texto escrito na primeira pessoa não é bem mais atraente ao leitor, justamente porque este pensa encontrar no autor um "amigo", um "companheiro de infortúnio", e não um "professor" (embora textos informativos/impessoais não sejam necessariamente didáticos)? Talvez seja isso que o leitor quer: a expressão confessional disfarçada de opinião. Coisa que o jornalismo moderno há muito restringiu aos "cadernos" especiais. Talvez, então, não haja briga, talvez apenas um complementando o outro. Vamos esperar.

[Sobre "Blogueiros vs. Jornalistas? ROTFLOL (-:>"]

por Gildo Staquicini Jr.
23/4/2008 às
09h29

Onde é a guerra?
Credibilidade é coisa consquistada (até pra si próprio). Conflito é inerente. Polêmica é provocada. Burrice é de berço... Só iguais se digladiam... senão é massacre! Os analfabetologs, ou cyberasnos, ou infostúpidos nem percebem essa "guerra"!

[Sobre "Blogueiros vs. Jornalistas? ROTFLOL (-:>"]

por Guto Maia
23/4/2008 às
09h13

Julio Daio Borges
Editor

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