Segunda-feira,
2/6/2008
Comentários
Leitores
A luz das palavras
O Ciclo de palestras "Palavra na Tela" foi leve e divertido, sem deixar de ser didático e esclarecedor. Os profissionais bem sucedidos da Rede que se apresentaram trouxeram luz a muitas dúvidas mas, sobretudo, sugeriram atitudes para quem quer aprofundar a experiência em Internet: missão, reputação, lógica, personalização, coerência, credibilidade, conteúdo além de incontáveis horas, cara a cara com o computador, são dicas fundamentais tiradas desses encontros. Para quem quer mais, vale à pena conferir os áudios das palestras! Abraço.
[Sobre "Internet & Humor, by MarioAV"]
por
Guto Maia
2/6/2008 às
22h53
|
Nem 8 nem 80
Márcia, acho que vc está sendo muito fatalista. Realmente, hoje publica-se muita porcaria e escritores não existem às pencas como quer fazer acreditar a geração Averbuck da vida... Mas daí a dizer que não existe mais ninguém com talento e que devemos esperar 30 anos... já é demais. Aposto que existe um ou outro talento por aí que (ou ainda nao) foi descoberto, ou que está fazendo o que muito "escritor" da nova geração deveria ter feito: esperando a própria escrita maturar. Nem 8 nem 80, por favor...
[Sobre "A saturação dos novos autores"]
por
marjorie
2/6/2008 às
14h12
|
Pior não pode ficar
Excelente artigo. Parabéns, concordo com tudo o que diz. Tenho 20 anos e curto rock clássico; também acho, infelizmente, que o rock está se deteriorando, mas outro dia ouvi o vocalista do Matanza dizer uma coisa interessante. Aí parei para pensar e concordei. Espero que seja uma luz no fim do túnel: numa entrevista, perguntado sobre esse novo movimento emocore, ele disse que vê como o pior extremo que o rock podia chegar, ou seja, disse que não tem como piorar, portanto, como tudo é um ciclo e o rock é imortal (acredito piamente nisso), a próxima fase será bem melhor :D A tendência é melhorar, já que não tem o que piorar. Isso me consola...
[Sobre "A indigência do rock e a volta dos dinossauros"]
por
Adriane Brunherotto
1/6/2008 às
23h24
|
À Ana Elisa, de uma avó
Também fui à Bienal. O objetivo era apresentar o mundo dos livros a dois netinhos, num fim de tarde de domingo. Ao contrário de você, enfrentamos filas e aglomerações nas livrarias e cafés. Pareceu-me que minha idéia tinha sido assimilada por muitas outros avós... Mas foi uma festa, para nós, a intimidade que estabelecemos com outros usuários do mundo das letras. Pipocas, água de coco, fotos em alguns estandes, vários livros comprados e outros tantos continuados no desejo, voltamos para casa tarde da noite... Ali, continuamos a explorar as letras até a exaustão. O entusiasmo das crianças teve seu ápice no dia seguinte, quando meu netinho de quatro anos, diante da TV, me gritou: "Vó, tá passando a Bienal do Livro. Será que vamos aparecer?" De livro na mão, ele tinha ainda nos olhos o mesmo brilho da véspera. Valeu!
[Sobre "Igual, mas diferente: a Bienal de Minas"]
por
Beth Castro
1/6/2008 às
21h59
|
Não chega a tanto...
Como disse o Bruno, idéias relevantes! No entanto, também recebi seu texto pela newsletter deste digníssimo site. Portanto, não acho que o fim do e-mail esteja próximo e acho que não existirá um fim. Ele sempre será MAIS uma ferramenta de comunicação, como são as cartas manuscritas, muito relevantes ainda hoje.
[Sobre "O e-mail não é mais a mensagem"]
por
Taís Kerche
1/6/2008 às
16h24
|
Fiquei curioso
As entrevistas com o Calligaris são sempre muito interessantes. Confesso que não conheço muito ele, só sei que suas aparições na mídia têm aumentado bastante ultimamente, mas fiquei bem curioso para ler o romance, apesar de não ser seu leitor e não ter o hábito de ler a Folha.
[Sobre "O Conto do Amor, de Contardo Calligaris"]
por
Fernando Lima
31/5/2008 às
11h39
|
E-mail seu
Idéias relevantes, Luli. No entanto, vale lembrar que recebi seu texto graças a um e-mail. Acontece.
[Sobre "O e-mail não é mais a mensagem"]
por
Bruno Mourão
30/5/2008 às
14h01
|
Recepção a Milton Hatoum
Nossa, a recepção ao Milton Hatoum tem alcançado essas proporções? Que legal! Os quatro livros dele são, de fato, muito bons. Parecem, no entanto, um só livro, escrito e reescrito, variações sobre um mesmo tema, as conturbadas relações familiares. Nesse sentido, esse último, "Órfãos do Eldorado", é o mais conciso, mais breve mesmo, em que as situações narrativas são menos exploradas. Mas nem por isso ruim. Aliás, ostenta, em comparação com os outros três, grande virtude, já destacada pelo Daniel Piza em uma ótima sinopse: consegue tratar, em espaço exíguo, tanto de questões intimistas quanto da realidade política e social brasileira.
Foi muito bom saber, por esta nota, que um bom autor brasileiro está sendo lido, apreciado e discutido!
[Sobre "Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum"]
por
Roberta Resende
28/5/2008 às
18h35
|
Via ECT, sim
Concordo com quase tudo do texto de Luli. Gostei muito. É isso mesmo, os novos meios surgem para melhorar nossas formas de comunicação, nos adptamos a eles e a tecnologia evolui cada vez mais. Porém, "uma carta manuscrita, enviada dentro de um envelope selado" jamais será irrelevante!
[Sobre "O e-mail não é mais a mensagem"]
por
Juliana Galvão
28/5/2008 às
13h18
|
Brevidade vs. Extensão
Acontece cada coisa, né, James? O Sérgio Augusto não se deteve tanto na paixão que Calvino tinha pela modalidade literária (cuidado aí com as patrulhas do gênero!) cultivada por Monterroso. Tem até universidades (bem diferentes de uma UFRGS) em cujos respectivos "perpétuos" departamentos, exige-se de uma tese doutoral sobre micronarrativas (brevidade), a extensão da "Crítica da Razão Pura"...! Acontece, sim.
[Sobre "Monterroso e a microliteratura"]
por
Marco Antônio
28/5/2008 às
04h28
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|