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Domingo, 8/6/2008
Comentários
Leitores

o novo ghost writer de Sabrina
Os textos desse sujeito na Folha têm uma empolação errada. Não sou crítico literário e não vou aqui tentar parecer ter razões objetivas, mas ele sempre me parece estar fazendo uma análise com uma mulher desinformada: com uma mulher --- porque fala de sentimentos, durante tres folhas, num canal em que homens geralmente não toleram mais que tres palavras... Falo de homens da literatura: escritores e leitores. Mulher desinformada, porque ele explica demais: bons escritores têm elipses confortáveis e prazenteiras aos bons leitores. Acho ele o novo ghost writer da Sabrina, Julia, essas coisas... respeitadas as devidas proporções. O fato de o sujeito estar semanalmente num jornal talvez também me incomode. Grandes escritores, um Campos de Carvalho, são econômicos e sabem que todos temos poucas idéias boas para publicar na vida. Não suportam o ralo semanal e uma publicação livresca ao mesmo tempo... Raríssimas exceções. Baseado nas crônicas semanais: não li e não gostei.

[Sobre "O Conto do Amor, de Contardo Calligaris"]

por Pedro Gamba
8/6/2008 às
09h01

Sherlock em carne e osso
Olá! Concordo com tudo que está escrito. Amo Sherlock Holmes, chorei até quando li a dura luta dele com o Prof. Moriarty, sem saber, é claro, que ele voltaria, o que me deixou muito feliz. Completei minha coleção e fico lendo e relendo sem me cansar. Imagino tudo: o prédio dele na Baker Street, seu físico e gestos. Pra mim, ele é realidade, já que foi inspirado numa pessoa real, o professor de Doyle, o Joseph... Valeu!

[Sobre "Sobre Sherlock Holmes"]

por Tamires Pereira
7/6/2008 às
23h15

Machado: maior e melhor
Oportunas suas considerações acerca do Bruxo do Cosme Velho. Nós, brasileiros, deveríamos reconhecer em Machado a essência do maior e melhor escritor do mundo.

[Sobre "Caixa Machado de Assis, pela editora Globo"]

por Antônio P. Andrade
7/6/2008 às
19h55

Machado e heresia
Não gostar de Machado de Assis soa tão herético quanto criticar um livro de Jô Sares. Mas isso demonstra pelo menos três aspectos positivos: Machado e Soares foram lidos; qualquer unanimidade é burra; vivemos numa democracia... Talvez um quarto seria: gosto não se discute?

[Sobre "Não gostar de Machado"]

por Guto Maia
7/6/2008 às
17h04

Livro não tem passaporte
Li esse texto agora de manhã e fui buscar uma passagem do "Como e por que ler" do Harold Bloom que estava folheando ontem à noite e que cai como uma luva (acho) aqui: "Exorto o leitor a procurar algo que lhe diga respeito e que possa servir de base à avaliação, à reflexão. Leia plenamente, não para acreditar, nem para concordar, tampouco para refutar, mas para buscar empatia com a natureza que escreve e lê". E acho que há dois tipos de literatura, assim como há dois tipos de música, ou de qualquer expressão artística: a boa e a ruim, sem necessidade de se olhar para o "passaporte" delas. E discordo quanto ao fato de ser difícil fazer com que alunos gostem de literatura. Acho que o bom professor, aliado a um bom livro e a uma boa comunicação com os alunos, pode, sim, fazer com que esse pavor aos livros seja, se não eliminado, ao menos diminuído - e, certamente, farão aqueles que têm pendor para a leitura descobrirem de forma rápida e prazerosa.

[Sobre "Não gostar de Machado"]

por Flavia Penido
7/6/2008 às
12h34

São vários pontos de vista
Fiquei extremante incomodado com a forma que o artigo foi escrito, bem tendencioso. Corri para os comentários dos leitores e me tranquilizei. Não é questão de gosto, prerrogativa de Salles, pois isso é evidente, como disse Juliana, é sentimento, mesmo adestrado. É justamente questão de, sem hipocrisia, defender o que se acredita. As palavras de Salles soam hipócritas quando este se coloca acima das opiniões diferentes. Se coloca em um grupo que está acima dos demais. Do seu ponto de vista, coerente, mas não há apenas um só ponto de vista. Faça o que Edimar Filho sugeriu, freqüente mais festivais, ou melhor, ouça mais música independente, eu não disse indie, e sim independente. Há muita coisa boa tocando, não nas rádios, mas sim em podcasts alternativos ou mídias alternativas. Procure, como crítico musical, não ser tendencioso, não defender apenas o seu ponto de vista. Há de se cultuar o tempo presente, mas não podemos esquecer o tempo passado e toda o seu legado.

[Sobre "A indigência do rock e a volta dos dinossauros"]

por Alexandre
7/6/2008 às
11h26

AC/DC, the next big thing
Pois é, me pergunto toda vez que vou ao Brasil (moro fora mais de meia vida) como é que num país com uma qualidade musical tão exepcional, as mídias ainda tocam a mesma música que tocavam quando eu era criança? Os ditos classicos! Obrigada por exclarecer essa minha dúvida, agora sei que a fonte disso é a falta de curiosidade musical, falta de abertura e dificuldade de entender o que foi feito depois (e além) das canções de ninar do seu tempo...

[Sobre "A indigência do rock e a volta dos dinossauros"]

por tati
7/6/2008 às
09h12

Centelhas de rock bem feito
Concordo em parte com o artigo. Há muita podridão (no pior sentido da palavra) no mundo da música que se entitula rock (emos, etc). Mas generalizar isso é querer forçar um pouco a barra. Há vários exemplos que contrariam a regra, neste caso. Bandas tão diferentes como Mars Volta, Wilco, Tool, Mark Lanegan, Icarus Line, Radiohead, só pra citar algumas, atestam o que estou dizendo. É só procurar que você acha algumas centelhas de um rock bem feito...

[Sobre "A indigência do rock e a volta dos dinossauros"]

por João Paulo
7/6/2008 às
08h34

o rock pasteurizado
Acho o rock atual puro pastiche mercadológico em que vale mais a aparência do que talento musical, bandas atuais são fabricadas em linha de montagem produzindo rock pasteurizado, bandas que daqui a 2,3 anos cairão no esquecimento. Saudosismo, preconceito contra bandas atuais? Não, o "som" produzido pelas bandas de 30 anos atrás é muito superior aos urros inaldiveís de hoje, que para disfarçar falta de talento somos obrigados a ouvir: o rock antigamente cheirava a "bodum de estrada", o de hoje cheira a Channel No.5. Pois fiquem com o Channel, moçada, e cuidado para não desmachar o penteado, nem sujar a barra da calça...

[Sobre "A indigência do rock e a volta dos dinossauros"]

por Wilson Moreira
7/6/2008 às
05h38

Quem é o Mago?
Não tinha intenção de comprar (nem mesmo ler, pegando emprestado) a biografia de Paulo Coelho. No entanto, após a leitura dessa reportagem, percebi que esse Mago talvez seja o próprio Fernando Morais, criando uma construção de linguagem provavelmente encantadora. Parabéns por despertar o interesse de possíveis leitores. E o resto do festival? Queremos saber mais!

[Sobre "Festival da Mantiqueira"]

por lucia b
6/6/2008 às
23h08

Julio Daio Borges
Editor

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