Segunda-feira,
9/6/2008
Comentários
Leitores
Defesa de Joyce
"Nada me tira da cabeça que James Joyce teve intenção semelhante ao escrever e publicar Ulisses": o problema dessa opiniao eh q ela implica q Joyce passou n sei quantos anos trabalhando intensamente em Ulisses e Finnegans Wake soh pra fazer uma caricatura desses vanguardismos bobos... Pra mim, joyce estava explorando novos meios de transmitir idéias, e sensaçoes, atraves das palavras; os livros dele foram feitos mais para serem sentidos do q compreendidos, embora n estejam alem de qualquer interpretaçao, creio...
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
rafael moura
9/6/2008 às
14h02
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o problema da Patrícia Marx
Concordo que esses revivals "anos 80" são questionáveis e tal... Mas o problema da Patrícia Marx é outro: ela fez muita porcaria naquela época e não gosta de encarar isso de frente...!
[Sobre "This is a journey into sound"]
por
Alvaro
9/6/2008 à
00h27
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Aprendendo e aprendendo
Sempre tive idéias, mas não sabia como passá-las, de uma forma organizada, para o papel. Um tempo atrás havia desistido. Aí o impossivel aconteceu (é uma longa história sobre minha vida)... E novamente pude ver o mundo, os sentimentos e tudo o mais, sentindo a necessidade de tranformar isso em palavras. Agora venho me aperfeiçoando e, no decorrer do tempo, me torno mais e mais, digamos, capaz de realizar isso...
[Sobre "Como escrever bem — parte 1"]
por
Erick Oliveira
8/6/2008 às
20h39
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Ah, os preconceitos juvenis!
No caso de Machado, até armar um júri de brincadeira para julgar Capitu serviu de incentivo para despertar neles o gosto pela LB. Dali saíram até advogados, depois. Um bom professor faz você gostar até de Paulo Coelho (eca!) e de física quântica. Pode estar certo disso! Te recomendo apenas que não fiques sisudo a esse respeito. Mesmo com tantas críticas ao teu texto; não as leve em consideração a ponto de nunca mais retirar um Machado da estante ou buscá-lo em uma biblioteca ou livraria e lê-lo, assim, descompromissadamente, sem reminiscências e recalques, se isso te der vontade um dia e depois sentires um prazer estranho, vindo de um lugar inexplicado e recôndito de teu cérebro. Aconteceu comigo recentemente; quase trinta anos depois de ter saído do ensino médio e com as obras de Machado mesmo! Livre de preconceitos naturais da juventude, aproveitei e senti muito prazer nisso. Um grande abraço e sucesso!
[Sobre "Não gostar de Machado"]
por
Daubi Piccoli
8/6/2008 às
15h06
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Literatura daqui e de lá
Olá, Daniel! Embora seja um apaixonado pelas obras de Machado de Assis, concordo, em parte, com tua crítica. No entanto, o passar dos anos nos faz mudar de idéia, sim. Odiava Machado de Assis nos tempos de escola; do mesmo modo que odiava Erico Verissimo, devido aos primeiros livros (aborrecidos) que li, chamados "Clarissa" e "Música ao longe". Sendo gaúcho, sou proibido, veementemente, de não gostar dos Verissimo (Tem também o Luis Fernando; filho de Erico). No entanto, talvez hoje, relendo, entenderia aquele exagero de detalhes, uma vez que os uso em meus contos e meus leitores adoram. Sendo professor de LEM Inglês, com Especialização na Literatura Inglesa, prefiro muito mais o reino da magia, introduzido em quase 90% das obras, as quais fizeram a fama da LI no mundo. Trabalhá-la em sala de aula é muito fácil devido à ajuda dos filmes e os alunos adoram; muito mais do que a Brasileira. Mesmo assim, desenvolvi técnicas que os fazem gostar da LB também. (Segue...)
[Sobre "Não gostar de Machado"]
por
Daubi Piccoli
8/6/2008 às
15h03
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o novo ghost writer de Sabrina
Os textos desse sujeito na Folha têm uma empolação errada. Não sou crítico literário e não vou aqui tentar parecer ter razões objetivas, mas ele sempre me parece estar fazendo uma análise com uma mulher desinformada: com uma mulher --- porque fala de sentimentos, durante tres folhas, num canal em que homens geralmente não toleram mais que tres palavras... Falo de homens da literatura: escritores e leitores. Mulher desinformada, porque ele explica demais: bons escritores têm elipses confortáveis e prazenteiras aos bons leitores. Acho ele o novo ghost writer da Sabrina, Julia, essas coisas... respeitadas as devidas proporções. O fato de o sujeito estar semanalmente num jornal talvez também me incomode. Grandes escritores, um Campos de Carvalho, são econômicos e sabem que todos temos poucas idéias boas para publicar na vida. Não suportam o ralo semanal e uma publicação livresca ao mesmo tempo... Raríssimas exceções. Baseado nas crônicas semanais: não li e não gostei.
[Sobre "O Conto do Amor, de Contardo Calligaris"]
por
Pedro Gamba
8/6/2008 às
09h01
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Sherlock em carne e osso
Olá! Concordo com tudo que está escrito. Amo Sherlock Holmes, chorei até quando li a dura luta dele com o Prof. Moriarty, sem saber, é claro, que ele voltaria, o que me deixou muito feliz. Completei minha coleção e fico lendo e relendo sem me cansar. Imagino tudo: o prédio dele na Baker Street, seu físico e gestos. Pra mim, ele é realidade, já que foi inspirado numa pessoa real, o professor de Doyle, o Joseph... Valeu!
[Sobre "Sobre Sherlock Holmes"]
por
Tamires Pereira
7/6/2008 às
23h15
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Machado: maior e melhor
Oportunas suas considerações acerca do Bruxo do Cosme Velho. Nós, brasileiros, deveríamos reconhecer em Machado a essência do maior e melhor escritor do mundo.
[Sobre "Caixa Machado de Assis, pela editora Globo"]
por
Antônio P. Andrade
7/6/2008 às
19h55
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Machado e heresia
Não gostar de Machado de Assis soa tão herético quanto criticar um livro de Jô Sares. Mas isso demonstra pelo menos três aspectos positivos: Machado e Soares foram lidos; qualquer unanimidade é burra; vivemos numa democracia... Talvez um quarto seria: gosto não se discute?
[Sobre "Não gostar de Machado"]
por
Guto Maia
7/6/2008 às
17h04
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Livro não tem passaporte
Li esse texto agora de manhã e fui buscar uma passagem do "Como e por que ler" do Harold Bloom que estava folheando ontem à noite e que cai como uma luva (acho) aqui: "Exorto o leitor a procurar algo que lhe diga respeito e que possa servir de base à avaliação, à reflexão. Leia plenamente, não para acreditar, nem para concordar, tampouco para refutar, mas para buscar empatia com a natureza que escreve e lê". E acho que há dois tipos de literatura, assim como há dois tipos de música, ou de qualquer expressão artística: a boa e a ruim, sem necessidade de se olhar para o "passaporte" delas. E discordo quanto ao fato de ser difícil fazer com que alunos gostem de literatura. Acho que o bom professor, aliado a um bom livro e a uma boa comunicação com os alunos, pode, sim, fazer com que esse pavor aos livros seja, se não eliminado, ao menos diminuído - e, certamente, farão aqueles que têm pendor para a leitura descobrirem de forma rápida e prazerosa.
[Sobre "Não gostar de Machado"]
por
Flavia Penido
7/6/2008 às
12h34
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Julio Daio Borges
Editor
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